O Museu de Arte Popular é uma dupla, ou tripla, cápsula do tempo. Nesta edição do Encontros com o Património podemos começar a perceber porquê – e alguns até conseguirão fazer as pazes com António Ferro.
Para além da preciosa recuperação criativa-criadora desse Portugal do século XX que era bem maior (e muito melhor!) do que o Estado Novo, os amantes do ódio a Sócrates terão ainda o grande prazer de ouvir no final duas declarações panfletárias nesse sentido. Espero é que alguém na TSF seja despedido, pois não são toleráveis estas falhas de segurança.
Caro Valupi, como deve ter reparado, o comentário que postei anteriormente, resposta a “Portugal país à deriva”, nada tem a ver com este seu post mas sim com o Obstétrica Civilizacional, e ainda estou para saber como raio o coloquei aqui. Peço-lhe o favor de o eliminar, se achar conveniente.
Foi o que fiz logo quando constatei que era repetido, Bagonha.
ai que música tão gira onde cabe bem esta minha marchinha. :-)
(tu andas sempre a fazer publicidade à TSF, Val) :-)
chinelinhas de cores garridas
marcam passo na nossa fé
s. sócrates é quem mais convida
ao tratado de lisboa em pé
ramalhetes e alecrim
marcha lenta e sem verdete
ele espera por ti por mim
da ota para alcochete
emoldura o nosso altar
dá-nos oportunidades novas
e mais tempo para abortar
(a ver se mais te consolas)
chinelinhas de cores garridas
isto é tudo simplex
faz-te alegria na rua
livra-te dos balões latex
aprecia o professorado
que quer ir para casa arder
cortar no magalhães
e fazer o freeport crescer
s. sócrates meu santo
do plano tecnológico
fazes obras d’encanto
milagreiro analógico
chinelinhas de cores garridas
s. sócrates é bom marchante
e joga bem do baralho
mexe no código a granel
e o manda-o todo p’ró trabalho