25 thoughts on “Exactissimamente”

  1. Pelos vistos estamos. Protegidos pelo Xi, que é o nosso amigo natural e veio para nos salvar. Dono já é.

  2. “Protegidos pelo Xi, que é o nosso amigo natural e veio para nos salvar. Dono já é.”

    agradece ao salvífico coelho e à mexiagem do doutor pintelhos que intermediaram o negócio a troco de tachos, panelas e alguidares de morabitinos extra debitados nas indecifráveis contas da luz.

  3. Eu não sei até que ponto será boa ideia estar a trazer com muita sede ao presente deputados, pagamentos e jovens. É a minha percepção.

  4. ” eu agradeço-lhes a todos ”

    não seria de esperar outra coisa. tamém tive um cão de louça, desses que abanam a cabeça, vivia feliz na prateleira traseira do sedan até ser substituído por um par de cornos luminoso que reagia às buzinadelas de idiotas como tu.

  5. ” Eu não sei até que ponto será boa ideia estar a trazer com muita sede ao presente deputados, pagamentos e jovens. ”

    se calhar é precipitado. o puto ainda pode ser acusado de zoofilia por ter ido ao cu ao pardal e fuga ao fisco e branqueamento de capitais por não declarar os 20 € no irs.

  6. Pois, você realmente está habituado a que a culpa seja dos putos. Para além de não ter a capacidade de apanhar que eu não estou a defender nenhuma ave, estou a lembrar-lhe que o telhado aí da arrecadação é de vidro.

  7. «estamos a descobrir de novo … os autocratas podem ser populares. E por mais que devêssemos sabê-lo, e saber como se lida com isso, não sabemos. Vamos de ter de aprender, e depressa.»

    É simples, D. Câncio – sei que é leitora fiel do AspirinaB, o blog mais prestigiado da xuxosfera (após o fim do CC, aquele do Peixoto e do 44), por isso respondo-lhe aqui:

    Primeiro põe mão na canalha política. Não, não é só no Chega; é em toda, a começar pelo Centrão Podre. Toda deve ser investigada e responsabilizada até ao último cêntimo. Sim, responsabilizada. Achavam que podiam deixar os calotes ruinosos / mafiosos e pirar-se? Já não.

    Enquanto se investiga, responsabiliza e malha a canalha anterior, vota-se e instala-se as regras que nos permitem ter mão na canalha futura: todas as contas, todas as decisões, comunicações, nomeações e adjudicações, tudo publicado e permanentemente esquadrinhado.

    A par disto, repensamos e votamos a Constituição. Deve proteger direitos essenciais, dignidade humana e afins, de tudo e todos – até de abusos da democracia. Não será difícil: neste momento já está blindada à democracia, só políticos a podem mudar. A diferença é que passa a ser votada pela população, tal como outras decisões relevantes. Eis a grande mudança, a que impede Trampas e 44s – acaba esta monarquia 2.0, onde um tipo decide por todos. Passamos a ter democracia.

    Consegue sequer imaginar, D. Câncio? O fim desta mentalidade primitiva, acarneirada, pascácia, que nos sujeita a governantes bons ou maus, geralmente maus, que nos exclui da gestão da nossa comunidade e que nos limita a uma cidadania infantil? A evolução que isto era?

  8. «no estado totalitário que sonha»

    Eis a doublespeak de atrasados mentais como o merdolas residente: um Estado onde a população vota as decisões relevantes, em vez de tudo ser decidido por Trampas, Putins e 44s, é um “Estado totalitário”. Participar nas decisões é ditadura; ser excluído delas é liberdade!

  9. Os estudantes sérvios continuam a dar o exemplo:

    https:/theguardian.com/commentisfree/2025/feb/06/serbias-students-showing-world-democratic-hope

    Não são as reinvindicações dos estudantes que mais perturbam o regime. O que é novo é a afirmação de que nenhuma delas está sob a jurisdição do presidente, Vučić, a figura mais poderosa na política sérvia e apoiada a leste e a oeste como suposto garante da “estabilidade”. Vučić não é o Estado, argumentam os manifestantes; as instituições e a sociedade devem estar sobre o controlo da população.

    Os estudantes não caíram na armadilha do autoritarismo: operam como uma pluralidade, sem líderes ou representantes designados. São muitos, com diferentes rostos que aparecem nos media independentes que os apoiam. Decidem colectiva, democrática e directamente cada passo em reuniões plenárias. As suas acções opõem-se à distorção do espírito da democracia e dos seus procedimentos.

    Medo, apatia e resignação instalaram-se há muito na Sérvia. Pela primeira vez em décadas, alguém – os estudantes – representa essas vozes silenciadas. A sua utilização astuta das redes sociais resiste aos media do regime. Apesar dos convites do presidente para negociar, os estudantes permanecem firmes: não cabe ao presidente satisfazer as reinvindicações. Nenhuma negociação é possível.

    Conseguiram assim abalar um regime que há anos compra ou cala os que falam verdade ao poder: agora nenhum ‘líder’ existe que possa ser subornado ou desacreditado. A sua persistência inspirou já muitos cidadãos, que responderam bravamente. O que estão a fazer é nada menos que restaurar a esperança democrática num país onde ela é escassa – e num momento em que ela falha no mundo.

  10. Reconhecem o espírito acima, o do artigo acima? Pois é: era supostamente isto o 25 Abril.

    Vejam bem a distância da promessa do ‘dia inicial inteiro e limpo’ à podre partidocracia que se lhe seguiu. Nada de novo: o mundo está habituado a desilusões – na rev. francesa, na americana, na russa, não faltam exemplos. Porquê? Porque mamões conseguem reverter a mudança e manter a sua mama.

    O caminho para uma democracia a sério, uma sociedade e um mundo melhor, tal como a solução mágica procurada pela Câncio contra os Trampas e Putins, está na capacidade de 1) rebentar com este regime e forçar a democracia, como os estudantes sérvios; 2) resistir à inevitável reacção dos mamões.

  11. Essas assembleias plurais e sem líderes que tanto elogia Filipe Bastos fornecem todos os nutrientes para o nascimento, crescimento e desenvolvimento de parasitas como durão barroso, por exemplo, e marques mendes, caso Filipe Bastos não entenda ou finja não entender. São os ecossistemas onde florescem os tais mamões e pulhiticos, é poder na rua pronto a ser capturado e adubado pelos populistas de serviço que existem em todas as comunidades. É onde medra a corrupção e o compadrio.

    o resultado é exatamente o esperado, expectável e previsível: uma magnífica nota de rodapé na história de Sérvia, um movimento extremista, uma rebeldia sem causa, uma iniciativa estudantil, uma festa sem hora para terminar, tanto faz, é tudo a mesma coisa.

    a natureza humana, na sua simplicidade, é extremamente complexa, e na sua complexidade, é extremamente simples.

    Ou temos a sorte de ter uma educação para a decência – a paixão pela educação é uma coisa bem porreira de se dizer, de pensar e acredito que até de concretizar – ou então estamos fodidos, ou seja, na mesma como a lesma.

  12. ” Pois é: era supostamente isto o 25 Abril. ”

    mas o 25 abril não foi motivado por problemas sindicais das forças armadas conforme o bestsellar portugal e o futuro do camarada sebastião ribeiro, que até foram buscar a casa, num mercedes preto, para ser o primeiro presidente da 3ª. república portuguesa.

    ” São muitos, com diferentes rostos que aparecem nos media independentes que os apoiam.”

    media independentes? onde é que foi isso, tamém quero.

  13. ainda fui ler à procura duma letrinha sobre à nova riviera do médio oriente : nada , nerón , nadinha.
    fica o recado , é provável que uma onda de antissemitismo varra o mundo inteiro , não só os usa. estão a deitar fora 80 anos de choradinho e propaganda . pronto , lá saberão o gozo que têm em repetir a história.

  14. «mas o 25 abril não foi motivado por problemas sindicais das forças armadas»…

    Foi. Daí eu ter dito ‘supostamente’: referia-me ao 25 da lenda abrileira, não ao 25 real, que foi um mero golpe corporativo de oficiais do quadro – que, aliás, queriam o povão fechado em casa para não chatear. Não é por acaso que o regime, enquanto canta loas ao 25, tanto vilifica o Otelo: este, com todos os seus defeitos, parecia o único a querer uma democracia, não esta farsa partidocrática.

    Contra a vontade dos oficiais, dos mamões e de uns volupis desse tempo, sempre contra a mudança (a vidinha corre-lhes bem), o povão lá saiu à rua e fez-se algumas coisas úteis e boas no pós-25. Mas nunca houve qualquer hipótese de democracia: os Chulares e demais pulhíticos trataram disso, e através deles os Salgados e demais mamões rapidamente voltaram a ser donos disto tudo.

    Os estudantes sérvios parecem melhores… por isso vai cair-lhes tudo em cima.

  15. «Essas assembleias plurais e sem líderes que tanto elogia Filipe Bastos fornecem todos os nutrientes para o nascimento, crescimento e desenvolvimento de parasitas como durão barroso»…

    Felisberto, não é a democracia horizontal e directa que dá poleiro e tacho aos Barrosos: é a democracia dita ‘representativa’, i.e. a partidocracia vigente em Portugal, na Sérvia, nos EUA, etc. É a perversão da democracia, daquela hoje praticada pelos estudantes sérvios, que permite oportunistas como o Burroso, mafiosos como o 44, déspotas mamões como o Trampa, gangsters como o Putin, etc.

    Numa democracia nenhum deles teria tanto poder nem poderia saquear tanto a sociedade. Ninguém teria esse poder, porque ninguém deve tê-lo. Tal como ninguém deve ter mais riqueza que um valor razoável, decidido democraticamente, relativo à riqueza média de cada país. Isto não é evidente?

    Sim, há populistas à espreita e a carneirada é volúvel – daí definirmos regras e uma Constituição que não sejam capturáveis por um indivíduo ou uma clique; mesmo o maior pintas não pode ter mais poder que o definido por todos. É simples: ninguém pode ter ou mandar tanto mais que os outros.

  16. “Foi. Daí eu ter dito ‘supostamente’: referia-me ao 25 da lenda abrileira, não ao 25 real, que foi um mero golpe corporativo de oficiais do quadro – que, aliás, queriam o povão fechado em casa para não chatear. Não é por acaso que o regime, enquanto canta loas ao 25, tanto vilifica o Otelo: este, com todos os seus defeitos, parecia o único a querer uma democracia, não esta farsa partidocrática.”

    1 – para ti é tudo supostamente, onde o real não existe, para não estragar as tuas alucinações negacionistas,

    2 – quiseram tanto o povão em casa que até fizeram campanhas de dinamização para o trazer para a rua. a abstenção em 1976 foi 25% e em 1980 reduziu para16%.

    3 – os resultdos eleitorais do otelo mostram a adesão do povão às tuas percepções, nas presidenciais de 76 teve 16% e em 80 desceu para 1%.

    4 – 50 anos depois ainda há quem insista na fórmula do “Isto não é política de esquerda. Isto é tudo um putedo!” para defender a reaccionarice congénita dos privilégios de classe.

    5 – bem-dito arruda que vos ajudou a fazer as malas.

  17. Filipe Bastos, estás a confundir seres humanos com formigas, é só isto que eu te digo.
    As assembleias populares – isto é, o poder e a justiça na rua – são o sonho dos Estalines e dos Trumps, à nossa escala, dos Venturas. O oposto de democracia não é ditadura, é anarquia e é na anarquia que reinam seres viscosos como Trump e Ventura, por exemplo. A democracia que dizes defender terá de ser sempre formalista e normativa, nunca ir ao sabor do vento. Ou é isto ou não é nada.
    De facto, a democracia e a ditadura muitas vezes andam de braço dado, são primas afastadas, e isto é um risco, mas é um risco que vale a pena correr.

  18. — é provável que uma onda de antissemitismo varra o mundo inteiro ,—
    Introdução á mitologia
    SEMITAS são, segundo se conta, os descendentes de SEM um dos filhos de um gajo a quem se atribui o nome de NOÉ, que inclui árabes e judeus e afins, donde, a maior onda de antisemitismo no momento é feita de uns semitas contra outros, ali numa zona chamada de israHEIL, onde depois de arrasarem a faixa que sabemos se preparam para arrasar a outra chamada CISJORDANIA.
    E o mundo a ver e a fingir que se preocupa.

    — assembleias plurais e sem líderes fornecem todos os nutrientes para o nascimento, crescimento e desenvolvimento de parasitas como durão barroso—
    Sim, até porque logo algum se destaca e influencia os outros, mas nem todos se dedicam á pulhitica, pelo menos de froma directa, basta lembrar o merceeiro que parece que foi delegado sindical ou algo do genero.

  19. Labeu da consideração

    o mini stereo publico é um MISTÉRIO

    Como cantou o cantor Paco Bandeira antes de morrer

    —Viva o delator sem fuça, é a morte do artista

    BLACK OPS ou Orchestral Manoeuvres in the Dark

  20. Aos americanos os problemas dos americanos. Aos europeus os problemas dos europeus. O que deveria horrorizar Fernanda Câncio e a esquerda em geral é a extinção da UE tal como a conhecíamos, substituída por uma cópia da NATO que impõe trocar o Estado Social europeu pela compra de mísseis e aviões de combate americanos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *