4 thoughts on “Exactissimamente”

  1. Concordo com o pns, e críticas de membros do anterior governo os, manifestamente interessadas, valem o que valem: nada.

  2. podem agradecer àquele sindicalista do sef que desapareceu dos écrans com o governo de direita.

  3. O volupi, tal como os xuxas / comentadeiros / pulhitólogos que tem citado, não quer admitir o óbvio: a maioria do país concorda com estas frases redondas e oportunistas do Pedro Porsche Santos. Concorda até com a retórica do pulha Ventura, ou pelo menos grande parte dela.

    Muita gente pensa como a yo aqui demonstra: estão saturados do politicamente correcto, de não poder dizer certas coisas, de ocultar ou ignorar outras, de comer e calar uma imigração que jamais foi validada pelo voto. Sentem que o tema pode e deve ser discutido abertamente.

    Para mim, esta é uma visão extremamente limitada: querem discutir e limitar a imigração, mas não tudo o resto à volta dela – a (falta de) democracia, o capitalismo, a profunda injustiça e desigualdade que força as pessoas a emigrar, o atraso de certas culturas, o atraso da religião, etc.

    Ou seja, é mais um espantalho do status quo partidocrático, capitalista, neoliberal e também neofascista para assustar e distrair do que importa: o dinheiro, o poder e quem os tem. Enquanto se fala dos ciganos não se fala dos banqueiros, dos CEOs e outros DDT. Como bónus, gera uma pífia ‘unidade nacional’ em torno da nossa ‘identidade’, essa qualidade inteiramente merecida a que se acede quando se sai do útero da nossa mamã aqui ou ali, que muito jeito dá a pulhíticos e mamões.

    Dito isto, não é a calar as coisas ou a fingir que estão bem que as coisas se resolvem. As insolucionáveis contradições do capitalismo e a sua espiral de saque e ganância em roda livre vão continuar a agravar os problemas sociais, hoje amplificados pelo crescimento populacional, a crise climática e a ubiquidade da internet. A carneirada não quer lidar com isso, e a esquerda está demasiado ocupada a mamar tachos, a encher mamões ou a brincar ao wokismo. Ganham os pulhas Venturas.

  4. manif. de interesse ou chamem-lhe o que quiserem

    A proposito das supostas invasões ou deportações em curso aqui e alem mar.
    Conheço quem há mais de trinta anos foi até aos usa trabalhar nos barcos de cruzeiro.
    A coisa funcionava assim.
    Eles contactavam, ou alguém por eles, as companhias que operavam lá, as quais se tivessem interesse no currículo enviavam um contrato com as condições para os interessados poderem entrar com visto de trabalho.
    Tinham que comprar bilhete de ida e volta com validade de 6 meses – o tempo do contrato- e levar um atestado medico com analises etc.
    O pagamento eram as gorjas, tal como acontece em geral na restauração por lá, o que mesmo assim era muito mais do que um ordenado médio por cá.
    Os idos de paises como filipinas america do sul etc tinham que voltar a fazer outros exames medicos lá, quem ia da europa não.
    Quando alguem não se adaptava, tinha problemas familiares, ou achava que estava a ganhar menos do que o previsto, pedia para vir embora e era escoltado até ao avião, mas sem algemas ou coisa que o valha, apenas para o agente entregar o passaporte, -que a companhia retinha- a uma hospedeira que o devolvia na chegada ao destino mas entregando-o á alfandega.
    Assim podiam fazer o mesmo por cá, mesmo que tivessem que pagar as passagens, pois
    uma coisa é a necessidade de mão de obra sazonal, como na hotelaria, construção ou agricultura, outra coisa é deixar entrar um rancho familiar, que não quer saber de integração, e se alguns só querem juntar umas massas para voltar á terrinha e viver bem, outros ficam por cá e um dia, quem sabe, podemos ter 4 mulheres e ter de rezar de cu pro ar 5 vezes ao dia.
    A ganancia de alguns, já levou á desindustrialização em grande escala, ao levar tudo e mais alguma coisa para a china fazer baratinho, e agora que eles aprenderam estão preocupados, o mesmo pode acontecer no campo social ao trazer para cá mão de obra barata, que para começar já está a levar a extrema direita ao poder, mas um dia até a extrema direita talvez se preocupe.

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