Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Vem de certo modo a propósito um excelente artigo publicado hoje pelo site Social Europe que sigo diariamente. Destaco este excerto para incentivar à sua leitura:
– As Sigmund Freud noted as early as 1921 in Group Psychology and the Analysis of the Ego, agitation fuels a regressive loosening of self-control, with a legitimised loss of superego constraint. The audience for the far right escalates through self-reinforcing acts of psychological affect, developing impulses of cruelty and cowardice while feeling itself exalted.
We are confronted with fascist mass parties grasping for power and with a followership that derives pleasure from the cult of cruelty, a language of contempt and a rhetoric of violence. The followers would not tip over into full-blown fascism without the leaders to agitate them; the leaders would not escalate into full-blown fascism without the followers to encourage them. It is a feedback loop of horror.
Or, to put it more simply: people who could be good people in other circumstances are turning into monsters. –
Imagina muito remotamente que o José Sócrates esteve uns tempos em Monsanto e que aquilo, comparado com os ares de Évora, era uma espécie de Guantánamo português, do piorio!, e que o sôtor Pedro Delille recorreu ao Tribunal de Execução de Penas e que um juiz qualquer com um nome qualquer (sei lá, vou inventar: Ivo Rosa por exemplo que tinha sido colega de carteira da meritíssima juíza Paula Sá Couto e, ambos, eram amigos inseparáveis da juíza Tânia Loureiro Gomes…), dizia eu, decidia que “a estrutura da associação criminosa com o amigo Carlos Santos Silva e o Armando Vara e tal tinha sido desmantelada” e que uma eventual “perigosidade emergente da circunstância de o impugnante” se encontrava esbatida, e lhe dava guia de marcha para os lados mais calmos de Alcoentre. Imagina depois, muito remotamente, que o José Sócrates estava democraticamente a cumprir o resto da pena nessa boutique de Vale de Judeus: seria ele amigo do argentino Rodolfo Lohrman, do georgiano ou do beef inglês? Imagina ainda muito remotamente, por fim, que ele era capaz de saltar sem recurso a escada nem nada os muros de 2 e de 6 metros? Não do ponto de vista da sua invejável forma física, apesar de estar na casa dos -entas também, mas no campo vasto das actuais correntes da psicologia contemporânea?
O que achas?
Uma pergunta dos diabos.
Um gajo se for condenado a prisão perpétua, ou mesmo a 25 anos, tem legitimidade para tentar evadir-se ?
Ou seja,
fugir, fugir…
fugir……….fugir…………………..
Tenho esta na pinha e afigura-se-me que sim, que tem.
(Qualquer um de nós…..- nunca sabemos.)
Se fosse eu tentava pisgar-me.
eu acho que és parvo e que estás convencido que sabes coisas e tens piada com essas efabulações zézianas inaladas na porca da loja. não percebi quais eram as 3 perguntas, não entendi o cenário pintado e a única coisa que vi foi rapinanço dos entas e uma associação de nomes para tentar desprestigiar uma decisão judicial sobre um processo que não tem pernas para andar e que foi montado por incompetentes na base da calúnia e notícias que os próprios puseram a circular em jornais
isto é o que eu acho, o valupi até pode achar que nem mereces resposta, que era o que eu faria no lugar dele.
não percebi quais eram as 3 perguntas
Valupi: tens de perder um tempinho e explicares aqui a este marmanjo que, por vezes, existem quatro/cinco parágrafos com seis/sete períodos e quatro/cinco/seis pontos de interrogação emas no fundo, existem apenas três perguntas. Depende do autor, da arte literária e do poder de síntese e da sua performance. Coisas complexas não podem ter respostas simples, a complexidade do mundo é por natureza difícil, por vezes a dificuldade (de compreensão…) reside na complexidade da coisa amada.
seria ele amigo do argentino Rodolfo Lohrman, do georgiano ou do beef inglês?
era capaz de saltar sem recurso a escada nem nada os muros de 2 e de 6 metros?
no campo vasto das actuais correntes da psicologia contemporânea?
as intenções percebem-se, as perguntas não. complexos são os teus problemas mentais e complexidades os motivos recorrentes da corporação judicial para justificar o injustificável: atrasos e incompetência.
São questões pertinentes do Vénus. Diria que o 44:
— seria amigo do georgiano;
— conseguia saltar o muro de 2 metros, mas não o de 6 metros;
— não é entendível ou mensurável pela psicologia contemporânea.
O argentino e o inglês são básicos; só o georgiano tem a sofisticação do 44. Poderiam trocar impressões sobre resorts de luxo no Mar Negro. Um muro de 2 metros é fácil para um atleta como ele, mas 6 metros só com Vara. E a psicologia moderna não compreende o seu ego reprimido.
O 44 é um génio modesto que quer melhorar o mundo. Como este não deixa, ele exprime-se como sabe: passeando no luxo, comprando farpelas caras, roubando o país. O seu estilo parolo, arrogante e abichanado oculta uma natureza tímida, poética, apaixonada pela beleza das flores e da vida.
O argentino e o inglês são básicos; só o georgiano tem a sofisticação do 44. Poderiam trocar impressões sobre resorts de luxo no Mar Negro. Um muro de 2 metros é fácil para um atleta como ele, mas 6 metros só com Vara. E a psicologia moderna não compreende o seu ego reprimido.
Estás a ver Valupi, isto afinal era fácil!
Eu, por exemplo, pensei que ele se tornaria facilmente amigo do argentino por causa da mundividência de ambos. Além disso, sendo viajados e tendo uma vasta experiência cosmopolita, a constituição da dupla tinha ainda duas vantagens acrescidas: uma, obrigaria a pensar na vida (na vida lá fora…) o que é o princípio essencial para um filósofo que queira ser sério pelo desde os tempos da Alegoria da Caverna, do Platão…; duas, daria sempre jeito em caso de aperto momentâneo pois, sabe-se, ambos são uns tipo que se desenrascam facilmente com “aquilo que eu gosto muito”…; saltar dois metros com um garboso flic à rectaguarda, para ficar registado em vídeo e uns dias depois passar nos exclusivos da CMTV e da TVI, também o conseguiria fazer, nas calmas!; mas, por fim, deparar-se-ia com um grande problema, isto é com um muro em quadrado de seis metros de altura (ontem vi noutro lado que seriam oito, não sei) aparentemente inultrapassável sem o recurso a uma escada… Daí eu ter alargado o assunto para o domínio da psicologia: e aí entraria o quase-impossível e, com a concentração no máximo, também o conseguia trepar, qual homem aranha…, mas assumo que o salto com Vara realmente é possível. Recordo que um sueco magricela e meio-corcunda de seu nome Armand Duplantis ainda há pouco, em Paris, saltou 6,25 metro. Ora, sabe-se, quando o José Sócrates faz, faz, mas faz também em grande e a grande altura…
Mas isso da complexidade e da psicologia é do domínio da Ana Matos Pires, não sei se alguém já ouviu falar na. Ela e o Paulo Pedroso saberão, decerto.
pelo [menos] desde os tempos da Alegoria da Caverna, do Platão…, entenda-se.
São pontos válidos, Vénus, e reparei hoje que o argentino já esteve preso na Bulgária. Está aí a ligação aos resorts de luxo do Mar Negro, um tema que poderia interessar ao 44. De resto, parece realmente o mais célebre e viajado do grupo, o que agradaria ao parisiense-eborense. Quem já privou com o Berlusconi e osculou o rabo à Merkel durante tantos anos não se dá com qualquer um.
Vi o salto do Duplantis: não é mau, mas jamais conseguia saltar duma obscura agência nas berças para a administração da CGD. Com a Vara certa os fugitivos não estariam hoje a beber água suja em Marrocos ou noutro sítio chunga; estavam no Trocadero a beber cognac com o mecenas Santos Silva, ou no Brasil a beber caipirinhas com o Doutor Relvas e o benemérito Dr. Nuno das gémeas.
A vida dá muitas voltas, mas pessoas assim dinâmicas e generosas acabam sempre por encontrar-se. Não há-de ser um muro, um super-juiz ou uma bancarrota criminosa que os separa.
«Lohrmann foi o cérebro da operação. É o mais inteligente e com grande capacidade económica. É um líder nato, muito culto, que sabe esconder informação”, confidencia uma fonte judicial.», pois.
Estás a ver, Filipe? É que nunca me engano e raramente tenho dúvidas, eu e o professor Cavaco. Até parece o Valupi a falar do José Sócrates nos tempos cada vez menos gloriosos de 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023 (ter-se-á confessado à Santa Madre Igreja em 2024 depois do seu arrependimento, aparentemente).
Vale de Judeus: argentino foi o cérebro da fuga que começou a ser planeada há seis meses – Expresso
Os cinco homens mais
procurados do país
terão começado a
planear a fuga da
cadeia de Vale de
Judeus de forma
“orquestrada” e
“metódica” há cerca
de seis meses. A chegada do argen-
tino Robert Lohrmann àquele esta-
belecimento prisional, a 6 de março
deste ano, dois dias depois de uma
juíza do Tribunal de Execução de
Penas (TEP) ter dado luz verde à sua
transferência de Monsanto, onde se
encontrava num regime apertado
de segurança, foi o ponto de partida
para o grupo preparar a evasão.
Segundo o Expresso apurou, qua-
tro dos cinco homens já se conhe-
ciam dos tempos em que estiveram
presos em Monsanto, todos eles
detidos em grandes operações da
Polícia Judiciária. Só o georgiano
Shergili Farjiani, preso pela PSP no
Porto por furtos a residências, era a
cara nova do grupo.
Os dias passados em Monsanto
geraram uma cumplicidade que foi
reforçada em Vale de Judeus. Quase
todos tinham experiência em fugas
de estabelecimentos prisionais, que
acabaram por servir de modelo para
gizar o plano secreto. “Lohrmann
foi o cérebro da operação. É o mais
inteligente e com grande capaci-
dade económica. É um líder nato,
muito culto, que sabe esconder in-
formação”, confidencia uma fonte
judicial.
Vem de certo modo a propósito um excelente artigo publicado hoje pelo site Social Europe que sigo diariamente. Destaco este excerto para incentivar à sua leitura:
– As Sigmund Freud noted as early as 1921 in Group Psychology and the Analysis of the Ego, agitation fuels a regressive loosening of self-control, with a legitimised loss of superego constraint. The audience for the far right escalates through self-reinforcing acts of psychological affect, developing impulses of cruelty and cowardice while feeling itself exalted.
We are confronted with fascist mass parties grasping for power and with a followership that derives pleasure from the cult of cruelty, a language of contempt and a rhetoric of violence. The followers would not tip over into full-blown fascism without the leaders to agitate them; the leaders would not escalate into full-blown fascism without the followers to encourage them. It is a feedback loop of horror.
Or, to put it more simply: people who could be good people in other circumstances are turning into monsters. –
https://www.socialeurope.eu/the-ascendant-far-right-the-lust-for-cruelty
Valupi, três perguntas.
Imagina muito remotamente que o José Sócrates esteve uns tempos em Monsanto e que aquilo, comparado com os ares de Évora, era uma espécie de Guantánamo português, do piorio!, e que o sôtor Pedro Delille recorreu ao Tribunal de Execução de Penas e que um juiz qualquer com um nome qualquer (sei lá, vou inventar: Ivo Rosa por exemplo que tinha sido colega de carteira da meritíssima juíza Paula Sá Couto e, ambos, eram amigos inseparáveis da juíza Tânia Loureiro Gomes…), dizia eu, decidia que “a estrutura da associação criminosa com o amigo Carlos Santos Silva e o Armando Vara e tal tinha sido desmantelada” e que uma eventual “perigosidade emergente da circunstância de o impugnante” se encontrava esbatida, e lhe dava guia de marcha para os lados mais calmos de Alcoentre. Imagina depois, muito remotamente, que o José Sócrates estava democraticamente a cumprir o resto da pena nessa boutique de Vale de Judeus: seria ele amigo do argentino Rodolfo Lohrman, do georgiano ou do beef inglês? Imagina ainda muito remotamente, por fim, que ele era capaz de saltar sem recurso a escada nem nada os muros de 2 e de 6 metros? Não do ponto de vista da sua invejável forma física, apesar de estar na casa dos -entas também, mas no campo vasto das actuais correntes da psicologia contemporânea?
O que achas?
Uma pergunta dos diabos.
Um gajo se for condenado a prisão perpétua, ou mesmo a 25 anos, tem legitimidade para tentar evadir-se ?
Ou seja,
fugir, fugir…
fugir……….fugir…………………..
Tenho esta na pinha e afigura-se-me que sim, que tem.
(Qualquer um de nós…..- nunca sabemos.)
Se fosse eu tentava pisgar-me.
eu acho que és parvo e que estás convencido que sabes coisas e tens piada com essas efabulações zézianas inaladas na porca da loja. não percebi quais eram as 3 perguntas, não entendi o cenário pintado e a única coisa que vi foi rapinanço dos entas e uma associação de nomes para tentar desprestigiar uma decisão judicial sobre um processo que não tem pernas para andar e que foi montado por incompetentes na base da calúnia e notícias que os próprios puseram a circular em jornais
isto é o que eu acho, o valupi até pode achar que nem mereces resposta, que era o que eu faria no lugar dele.
não percebi quais eram as 3 perguntas
Valupi: tens de perder um tempinho e explicares aqui a este marmanjo que, por vezes, existem quatro/cinco parágrafos com seis/sete períodos e quatro/cinco/seis pontos de interrogação emas no fundo, existem apenas três perguntas. Depende do autor, da arte literária e do poder de síntese e da sua performance. Coisas complexas não podem ter respostas simples, a complexidade do mundo é por natureza difícil, por vezes a dificuldade (de compreensão…) reside na complexidade da coisa amada.
seria ele amigo do argentino Rodolfo Lohrman, do georgiano ou do beef inglês?
era capaz de saltar sem recurso a escada nem nada os muros de 2 e de 6 metros?
no campo vasto das actuais correntes da psicologia contemporânea?
as intenções percebem-se, as perguntas não. complexos são os teus problemas mentais e complexidades os motivos recorrentes da corporação judicial para justificar o injustificável: atrasos e incompetência.
São questões pertinentes do Vénus. Diria que o 44:
— seria amigo do georgiano;
— conseguia saltar o muro de 2 metros, mas não o de 6 metros;
— não é entendível ou mensurável pela psicologia contemporânea.
O argentino e o inglês são básicos; só o georgiano tem a sofisticação do 44. Poderiam trocar impressões sobre resorts de luxo no Mar Negro. Um muro de 2 metros é fácil para um atleta como ele, mas 6 metros só com Vara. E a psicologia moderna não compreende o seu ego reprimido.
O 44 é um génio modesto que quer melhorar o mundo. Como este não deixa, ele exprime-se como sabe: passeando no luxo, comprando farpelas caras, roubando o país. O seu estilo parolo, arrogante e abichanado oculta uma natureza tímida, poética, apaixonada pela beleza das flores e da vida.
O argentino e o inglês são básicos; só o georgiano tem a sofisticação do 44. Poderiam trocar impressões sobre resorts de luxo no Mar Negro. Um muro de 2 metros é fácil para um atleta como ele, mas 6 metros só com Vara. E a psicologia moderna não compreende o seu ego reprimido.
Estás a ver Valupi, isto afinal era fácil!
Eu, por exemplo, pensei que ele se tornaria facilmente amigo do argentino por causa da mundividência de ambos. Além disso, sendo viajados e tendo uma vasta experiência cosmopolita, a constituição da dupla tinha ainda duas vantagens acrescidas: uma, obrigaria a pensar na vida (na vida lá fora…) o que é o princípio essencial para um filósofo que queira ser sério pelo desde os tempos da Alegoria da Caverna, do Platão…; duas, daria sempre jeito em caso de aperto momentâneo pois, sabe-se, ambos são uns tipo que se desenrascam facilmente com “aquilo que eu gosto muito”…; saltar dois metros com um garboso flic à rectaguarda, para ficar registado em vídeo e uns dias depois passar nos exclusivos da CMTV e da TVI, também o conseguiria fazer, nas calmas!; mas, por fim, deparar-se-ia com um grande problema, isto é com um muro em quadrado de seis metros de altura (ontem vi noutro lado que seriam oito, não sei) aparentemente inultrapassável sem o recurso a uma escada… Daí eu ter alargado o assunto para o domínio da psicologia: e aí entraria o quase-impossível e, com a concentração no máximo, também o conseguia trepar, qual homem aranha…, mas assumo que o salto com Vara realmente é possível. Recordo que um sueco magricela e meio-corcunda de seu nome Armand Duplantis ainda há pouco, em Paris, saltou 6,25 metro. Ora, sabe-se, quando o José Sócrates faz, faz, mas faz também em grande e a grande altura…
Mas isso da complexidade e da psicologia é do domínio da Ana Matos Pires, não sei se alguém já ouviu falar na. Ela e o Paulo Pedroso saberão, decerto.
pelo [menos] desde os tempos da Alegoria da Caverna, do Platão…, entenda-se.
São pontos válidos, Vénus, e reparei hoje que o argentino já esteve preso na Bulgária. Está aí a ligação aos resorts de luxo do Mar Negro, um tema que poderia interessar ao 44. De resto, parece realmente o mais célebre e viajado do grupo, o que agradaria ao parisiense-eborense. Quem já privou com o Berlusconi e osculou o rabo à Merkel durante tantos anos não se dá com qualquer um.
Vi o salto do Duplantis: não é mau, mas jamais conseguia saltar duma obscura agência nas berças para a administração da CGD. Com a Vara certa os fugitivos não estariam hoje a beber água suja em Marrocos ou noutro sítio chunga; estavam no Trocadero a beber cognac com o mecenas Santos Silva, ou no Brasil a beber caipirinhas com o Doutor Relvas e o benemérito Dr. Nuno das gémeas.
A vida dá muitas voltas, mas pessoas assim dinâmicas e generosas acabam sempre por encontrar-se. Não há-de ser um muro, um super-juiz ou uma bancarrota criminosa que os separa.
«Lohrmann foi o cérebro da operação. É o mais inteligente e com grande capacidade económica. É um líder nato, muito culto, que sabe esconder informação”, confidencia uma fonte judicial.», pois.
Estás a ver, Filipe? É que nunca me engano e raramente tenho dúvidas, eu e o professor Cavaco. Até parece o Valupi a falar do José Sócrates nos tempos cada vez menos gloriosos de 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023 (ter-se-á confessado à Santa Madre Igreja em 2024 depois do seu arrependimento, aparentemente).
Vale de Judeus: argentino foi o cérebro da fuga que começou a ser planeada há seis meses – Expresso
Os cinco homens mais
procurados do país
terão começado a
planear a fuga da
cadeia de Vale de
Judeus de forma
“orquestrada” e
“metódica” há cerca
de seis meses. A chegada do argen-
tino Robert Lohrmann àquele esta-
belecimento prisional, a 6 de março
deste ano, dois dias depois de uma
juíza do Tribunal de Execução de
Penas (TEP) ter dado luz verde à sua
transferência de Monsanto, onde se
encontrava num regime apertado
de segurança, foi o ponto de partida
para o grupo preparar a evasão.
Segundo o Expresso apurou, qua-
tro dos cinco homens já se conhe-
ciam dos tempos em que estiveram
presos em Monsanto, todos eles
detidos em grandes operações da
Polícia Judiciária. Só o georgiano
Shergili Farjiani, preso pela PSP no
Porto por furtos a residências, era a
cara nova do grupo.
Os dias passados em Monsanto
geraram uma cumplicidade que foi
reforçada em Vale de Judeus. Quase
todos tinham experiência em fugas
de estabelecimentos prisionais, que
acabaram por servir de modelo para
gizar o plano secreto. “Lohrmann
foi o cérebro da operação. É o mais
inteligente e com grande capaci-
dade económica. É um líder nato,
muito culto, que sabe esconder in-
formação”, confidencia uma fonte
judicial.
[…]