Coerências

Afinal, faz todo o sentido. Qual produtividade, qual quê. Qual competitividade, qual caralho. Trata-se é de tornar oficial o que é a prática corrente. Trata-se de aceitar a realidade, abraçar a realidade, sujeitarmo-nos à realidade. E a realidade é esta: aqueles portugueses que dominam o Parlamento, o Governo e a Presidência emporcalham diariamente a República com o seu desprezo pela nossa Independência.

Acabar com esses dois feriados foi até um favor que nos fizeram em nome da coerência.

12 thoughts on “Coerências”

  1. Deveria ser obrigatório ter trabalhado (ADMINISTRAÇÃO) no BPN, quer para ser membro do governo, ou para desempenho de cargos de confiança política….assim, o governo ficava mais transparente…

  2. Oh Reaça, vê-se mesmo que, com tanta saudade, nunca tiveste o esqueleto entregue à PIDE/DGS.
    Terás sido um dos cordiais anfitriões da filial do Bairro de S.Paulo em Luanda ou da sede da António Maria Cardoso?

  3. encerrem o parlamento a pedido do “jonas” do aspirina! e depois reabram-no já adaptado para deficientes em exclusivo afectos ao pcp!

  4. “Emporcalhamento”, diz o Val, e bem. Deixem-me ser malcriada por uma vez; ou duas, se não estou enganada: foda-se! isto é demais. Depois de uma violação grosseira da “separação de poderes”por parte de um Ministro de Estado, o PM e o Cavaco Presidente (calando-se e consentindo) vêm dizer que está assegurada e salvaguardada a dita separação! Neste país já não existe um único “homem de bem”, daqueles que têm vez e voz? Seguro tem aqui uma oportunidade de mostrar, uma vez que seja, que é homem. Se a desperdiçar, falando “merdinhas” de indignação inofensivas, jamais será considerado perante os seus apoiantes e perante os portugueses.

  5. A cerimónia “hipócrita” do dia da República, valeu alguma coisa pelo discurso do
    A. Costa que, de forma simples e muito perceptível pôs a situação nos devidos
    termos! O insustentável presidente da República mais uma vez, não conseguiu
    surpreender, para além, dos habituais “chavões” de circunstância virou-se para
    a Educação mas, não teve coragem para despedir o ministro cratino que, está
    a fazer regredir o Ensino para os negros anos da ditadura onde, a discriminação
    era feita pelas condições económicas das famílias!
    Ao Povo só restará ampliar o coro de assobios para que, estas ditas “altas” indi-
    vidualidades tenham o decoro de pedir a demissão em vez de esperarem ser cor-
    ridos à vassourada!!!

  6. Ó Pandil, também és dos que te pões em bicos de pés a contar mais dias de choldra que o teu vizinho?

    É que já não se sabe quando alguns se estão a gabar se estão a se lamentar!

  7. Portugal não é um estado de direito (entre outras não é livre de legislar conta as diretivas da CE, nem de orçamentar as despesas do Estado).
    Portugal não é um país independente (não tem a mínima capacidade de de se opor à mais pequena ameaça vinda do exterior do seu território).

    Não sendo uma coisa nem outra, o Parlamento, O Governo e a Presidência, mesmo existindo, são virtuais, são faz-de-conta… são Mr. Chance…

  8. É um nojo o que esta gente faz, a começar pelo passos perdidos e a acabar no tabaco silva mas é importante não esquecer quem os colocou lá, quem lhe fez o altar…

  9. Ai sim Manolo?
    Não podem fazer um cú em relação á distribuição equitativa dos sacrificios?
    Sugiro então o seguinte : despeçam-nos todos! Uma vez que, para esta gente sem cerebro é a troika que manda, mais vale pouparmos nos gastos de mais de 10 ministros, respectivos gabinetes, acessorias, boys, grupos de trabalho e raio que os parta. Com jeitinho ainda se poupavam uns 300 milhões.
    Se não estão lá a fazer nada, se é a troika que manda, então tudo pra fora que não temos dinheiro para sustentar calões.

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