15 thoughts on “César das Neves explica”

  1. Caro Valupi;
    “I ós díspoís”? Do que é que não gostas? O Prof. é rápido como deves saber, por vezes a fala e o raciocínio estão em “imparidade”, mas dá para entender.
    O é uma grande cabala, é tudo mentira?

  2. ramalho, quem te vendeu esse peixe enganou-te, porque eu gostei. Foi por isso que o fui buscar e o embrulhei em papel tão florido.

  3. Se o eleitorado assim o entender, em breve teremos um professor de dietética nas Finanças, um intendente-geral dessa dieta de emagrecimento de que Portugal precisa. O próprio César das Neves, por exemplo.

    Mas ele não deveria ser demagogo. Tá bem que fale por parábolas, metáforas e hipérboles, mas como é professor emérito de economia e especialista de almoços grátis e aparições da Virgem, talvez devesse explicar como é que Portugal atrai investimento estrangeiro sem aumentar a dívida externa. Ou bem que precisamos de investimento, ou bem que não. Se os portugueses não poupam o suficiente, é porque têm mais onde o gastar, dir-se-ia. Mas como a procura interna está nas lonas, o mais certo é que além de não haver poupança (que é o que Neves diz), também não há liquidez nem poder de compra. Sendo assim, e como Neves defende que o maior problema é o desemprego, como é que ele imagina que se criam postos de trabalho? Será que ele quer banir a gordura metafórica para apostar em centrais eléctricas a gases de feijão com couves? Eh, pá, o fulano é mesmo inteligente.

  4. Valupi, vou mudar de óculos, não vi o embrulho, tão pouco florido, isto está uma desgraça. Julguei ver ironia caustica afinal eram flores. Só tu, para me fazeres de parvo já embrulhas o Neves em rosas, flores dizes.
    Com estima e consideração.

  5. Pode ser incómodo mas é verdade. Só quando deixa de haver dinheiro para batatas e cenouras é que as pessoas percebem que ter um carro sem ar condicionado não é assim um drama tão grande. É nessa altura que percebem como é que tantos portugueses conseguem viver com 450 euros por mês!

  6. isso de “fugas” em termos genéricos é uma lenga-lenga que já vem dos tempos do faraó; e fala-se de engorda e desengorda como se não houvesse classes sociais: os prejuizos pagos em juros foi causado por todos? ou pelo surripianço da coisa pública pelas elites mais gordurosas?
    Quanto ao abominável homem das Neves; a animal anda cá pra endrominar quem aprecia cascas de alheiras. Quem assinou as letras de crédito que mudou (agravou) o paradigma deficitário para “neocon” (de 60% para Cento e tal por cento, e soma e segue) foi s.exa o dr. Barroso. Quem é que ganh/a/ou/ará alguma coisa com a negociata das Lajes? os pobres e a classe média?
    Talvez o Valupi possa puxar do “gosto” (a fénico) para nos explicar qual é a mundivisão da corja de Lelos&Loureiros do Bloco central

  7. xatoo, e depois? não é tudo isso uma consequência da globalização? das leis injustas que permitiram aos grandes capitalistas mundiais apoderar-se dos bens que estavam nas mãos dos cidadãos ricos de cada país?
    Tudo começou no pós-guerra, com o plano Marshall, os acordos sobre taxas aduaneiras e etc. que foram armadilhados para que se chegasse ao que se tem hoje. E ainda há quem acredite que os “senhores da guerra” e os talibans são uns broncos quaisquer na idade da pedra! Eles são é homens que não aceitam que estrangeiros vão mandar na terra que é deles, que sempre foi deles.
    Alguém já pensou no que seria o mundo se, por exemplo, o Hitler ou os soviéticos, tivessem ganho a guerra?
    Mas foram os judeus que ganharam e que ajudaram a montar toda esta estranjeirinha, gastando milhões em publicidade a defender a “democracia do tipo ocidental” e a difamar o “socialismo de miséria”.
    Portugal é um país democrático, por isso acontecem as negociatas das Lajes, do BPN, etc. Enquanto o povo avreditar no “socialismo em liberdade” as coisas não vão mudar.

  8. só tu Valupi! Ao dr. César das Neves fico desde já agradecido por saber que vai diminuir o seu perímetro na zona do umbigo (pzu) para quanto? É que o meu deve ser cerca de metade do dele, portanto já está. O dele não, bem pode esturgir, para diminuir o encargo a passar aos filhos, e explico porquê.

    O cavalheiro além de nunca ter percebido que respira oxigénio de graça, produzido como subproduto da fotossíntese das plantas verdes, que assim armazenam açúcares, gosta de dizer que cá se pagam, e vão pagar.

    Comecemos pelo cavalheiro. Será que a Universidade Católica onde assenta a sua barrica de cátedra não recebia um milhão de contos (contos, sim) anos a fio, do Estado, por via da concordata e outras obesidades?

    Será que o doutor escreveu alguma coisinha a avisar do horizonte da derrocada quando qualquer um podia ver que na sequência da amplificação da escalada bolsista induzida pelo financiamento da guerra do Iraque era inevitável? Não podia? Podia sim mas não quis, foi?

    Da Igreja Católica, que agora 500 anos depois pede desculpa a Galileu de dois em dois meses, é para nos fazer esquecer que Giordano Bruno, na mesma época, foi queimado vivo por ordem directa da inquisição romana, com a língua pregada num madeiro para não blasfemar. Ardam agora, vá.

    Quanto ao conteúdo, o cavalheiro continua a ser principescamente pago para branquear o que pode. É verdade que eu só conheço os números da dívida por ouvir dizer, mas que conselhos terá dado a Cavaco e a todos os lóbis por onde se movimentou àcerca da aplicação dos dinheiros da UE: abater oliveiras para pôr eucaliptais e passar a importar azeite, abater frota de pesca para fazer estradas e importar bmw’s e audi’s além de todos os outros?

    O aumento brutal das dívidas externas foi comum nesta época, a Itália e a Bélgica e talvez outros estão piores. O governo do Barroso foi branqueado ali que nem ginjas, depois do encargo da Fleite de andar a acrescentar parcelas no deficit sobre as contas aprovadas pelo eurostat, Portugal ardeu como nunca, até as jóias da coroa voaram na Holanda, tudo a saque. E depois negociou o lugar de presidente da CE a troco de ser anfitrião das Lajes, acho bem, também é pagar.

    Fico comovido pelo cavalheiro ter arrostado sobre si a necessidade de dar o exemplo, ficamos cá para ver o pzu.

  9. quanto a isso da dívida externa a solução próxima e prática é o BCE absorver parte proporcional da dívida dos Estados-membros em termos que não sei fixar e converter nos tais european bonds – felizmente que a João Rodrigues e o Sampaio andam em cima disso.

  10. em 1989 cai o muro de betão e arame farpado de Berlim, cerca de 20 anos depois cai o muro financeiro de Wall st. Não é para subscrever, é para reflectir, já agora,

    (gamado do 5 dias)

  11. boa crónica…mas muito melhores comentários…eu ainda hesitei em abrir os comentários, imaginando o q se poderia por aqui dizer, vindo a crónica de quem vem, mas n me arrependi. muito pelo contrário. obrigado!(principalmente ao/à z e ao Manolo) isto estava a ser uma tarde impossível….

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