De Florbela Espanca disse Pessoa ser sua alma gémea. O que poderá assinalar um Pessoa por descobrir, mesmo que esteja à vista de todos, nas alfombras dos caminhos selvagens e escuros onde se beija a unidade.
PASSEIO NO CAMPO
Meu amor! Meu amante! Meu amigo!
Colhe a hora que passa, hora divina,
Bebe-a dentro de mim, bebe-a comigo!
Sinto-me alegre e forte! Sou menina!Eu tenho, Amor, a cinta esbelta e fina…
Pele doirada de alabastro antigo…
Frágeis mãos de madona florentina…
– Vamos correr e rir por entre o trigo! –Há rendas de gramíneas pelos montes…
Papoilas rubras nos trigais maduros…
Água azulada a cintilar nas fontes…E à volta, Amor… tornemos, nas alfombras
Dos caminhos selvagens e escuros,
Num astro só as nossas duas sombras…
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa…
Amigos,
Estou retomando as troca de links. Caso estejam interessados, por favor acessem o Criativo e cliquem o item “Troca de links” no menu.
Aguardo contato.
Abraço,
Marcus Vinicius
http://criativodegalochas.blogspot.com
http://picapaubrazil.blogspot.com
http://speedracergobrazil.blogspot.com
belo,
(e fudido)
E recomendo vivamente o fantástico “Florbela, espanca-me” dos não menos fantásticos Ena Pá 2000, esse sim, uma ode à tesão. Para quem aprecia o género, evidentemente…
Valupi,
Eras pessoa para te chamares Espanca?
Fiquei banzo com o teu gosto pela Florbela, mas pensando melhor, faz todo o sentido. São as máscaras do (teu) destino.
Comendador, boníssima sugestão.
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Grilo, gosto que penses melhor. Quando se pensa melhor, a vida começa a fazer sentido. E quando a vida faz sentido, até dá para trocar de máscara – e entrar no baile com alegria.