A sangria do Estado de direito

Na SIC, José Gomes Ferreira foi chamado para comentar o anúncio de que Sócrates vai processar o Estado português. Ou talvez o José Gomes Ferreira tenha decidido usar a SIC para comentar o anúncio de que Sócrates vai processar o Estado português. Em qualquer dos casos, e só há dois, podemos perguntar: porquê o Zé?; o que é que o habilita a comentar um assunto estritamente judicial?; sendo um suposto especialista em assuntos económicos, porquê vir dar palpites sobre complexas questões jurídicas?; o Direito passou a ser um ramo da Economia e ainda não fomos avisados?

Ouvindo o Zé a falar sobre o assunto, fica claro qual a lógica de ser ele a representar a posição do canal. Não se trata, pois, de difundir uma visão que contribua para um melhor entendimento público do que se passa algures na realidade, quer-se é aproveitar a oportunidade para difundir uma certa interpretação dessa mesma realidade. Nessa interpretação, o Zé veio repetir a sua cassete: Sócrates é o maior criminoso da História de Portugal, Alves dos Reis incluído, e não tem qualquer hipótese de escapar à guilhotina.

O aspecto mais interessante deste episódio, todavia, acontece logo no início e é da responsabilidade de Pedro Mourinho, aparentemente um jornalista a trabalhar como jornalista:

É legítima a queixa do antigo primeiro-ministro, e da forma como o fez, ou há aqui uma tentativa óbvia, também, de condicionar o Ministério Público?

Estamos perante uma matriosca de falácias:

– Por que razão, ou em que plano, não haveria de ser legítima a queixa anunciada, para mais tendo em conta que os factos e argumentos que a justificam são do conhecimento público e estão sustentados no Código Penal?
– Que tem a forma como tal processo foi anunciado (numa conferência de imprensa) a ver com qualquer aspecto da sua legitimidade?
– Como é que esse anúncio de uma acção legal pode pressionar o Ministério Público seja no que for?
– Pressionar o Ministério Público em que sentido, para fazer ou não fazer o quê?
– Quem é que no Ministério Público é pressionável por existirem cidadãos a tentarem obter na Justiça o reconhecimento do que julgam ser os seus direitos?
– O jornalista sabe de outros casos similares, em que o Ministério Público tenha sido pressionado por algum arguido?
– O jornalista considera que as conferências de imprensa são instrumentos genéricos de pressão sobre o Ministério Público?

Para além de ter servido uma pergunta que não passava de pretexto para um dos seus chefes despejar o seu balde de calúnias, Pedro Mourinho fez algo que temos constatado noutros jornalistas televisivos, dessa e de outras estações, que calhem estar na emissão quando há desenvolvimentos no Processo Marquês por via de declarações e acções de Sócrates. Eles fazem questão de introduzir elementos opinativos a respeito das “segundas intenções”, sempre pejorativas e contaminadas pelo contexto criminal, de qualquer coisa que Sócrates diga ou faça. Eles exibem-se não só verbalmente mas também corporalmente para os espectadores, zelando para que fique claro que partilham da opinião popular: estamos perante um criminoso e tudo o que ele diga e faça, mesmo que nos pareça correcto e justo, não passa de uma artimanha diabólica.

O fascinante desta questão, para lá da indecência e decadência reinantes, é a expressão por jornalistas na chamada “imprensa de referência” de uma ideia de profunda corrupção nos pilares do Estado, onde até os super-heróis Rosário Teixeira e Carlos Alexandre de alguma forma poderiam ficar tolhidos na sua acção e pensamento porque um fulano caído em desgraça esteve uma hora a falar em frente de jornalistas numa sala de hotel. Absurdo, certo? Nesse caso, a restante e solitária explicação é a de que faz todo o sentido – isto é, a diabolização de Sócrates continua a fazer todo o sentido, no início como no fim, até à última gota que for possível extrair.

46 thoughts on “A sangria do Estado de direito”

  1. Se tivesse pachorra poderia discorrer sobre o inusitado assunto, e de como estrategicamente aquele gesto é mais lenha para o tipo se queimar. Mas não me interessa e o happening serviu-me, fundamentalmente, para observar e confirmar o look e as rugas do ex-PM. Olha que já esteve melhor, Valupi.

    Antes, 1a:
    http://2.bp.blogspot.com/_noo5SOy9-Gk/S7S74uk5N7I/AAAAAAAABCk/FkfG49NXjtU/s1600/Artur+Garcia.jpg

    Antes, 1b:
    http://www.fotosantesedepois.com/wp-content/uploads/2012/01/jose-socrates_em_1986.jpg

    Depois, 2a:
    http://2.bp.blogspot.com/-vs1DchL-XKs/TfUmto_wWgI/AAAAAAAAAhw/xISeHdpFl2k/s1600/artur.jpg

    Depois, 2b:
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  2. “Por que razão, ou em que plano, não haveria de ser legítima a queixa anunciada, para mais tendo em conta que os factos e argumentos que a justificam são do conhecimento público e estão sustentados no Código Penal?” É evidente que o moderador questionou abstraindo-se do conceito jurídico – penal de legitimidade, o que é aceitável, até porque ele não está em tribunal.

    “Que tem a forma como tal processo foi anunciado (numa conferência de imprensa) a ver com qualquer aspecto da sua legitimidade?” O arguido exige dos mediotas, porém, o arguido alimenta os mediotas, convidando-os para uma conferência de imprensa; errado. O processo discute-se com togas e becas e não com jornalistas….As primeiras, sentam-se numa sala; os segundos acampam em hóteis ou às portas do tribunal.

    “Como é que esse anúncio de uma acção legal pode pressionar o Ministério Público seja no que for?
    Se não fosse essa a intenção, certamente, o arguido cingia-se à sala – a das audiências.

    “Pressionar o Ministério Público em que sentido, para fazer ou não fazer o quê?” Ehehehhehehe. De certeza que não é para convidar o digno procurador a almoçar no “Altis”….O Carlos Alexandre esvaíu-se com esta, lá teve de explicar os “turnos” etce e tais.

    “Quem é que no Ministério Público é pressionável por existirem cidadãos a tentarem obter na Justiça o reconhecimento do que julgam ser os seus direitos?” ehehehehhe. De facto, a justiça obtém-se no tribunal, não em conferências de imprensa e adiantamento de “defesas” que SÓ teem de ser apresentadas na instância própria.

    ” O jornalista sabe de outros casos similares, em que o Ministério Público tenha sido pressionado por algum arguido?” IGNORÂNCIA PURA! Leia! Não vem nos jornais, e na altura, não eram tão “Tanis Laranjis” como today.

    “O jornalista considera que as conferências de imprensa são instrumentos genéricos de pressão sobre o Ministério Público?” Claro… que não…! É uma questão de mostrar as “ventas” no écran e de falar para aqueles que difamam…Há tempo para isso. Afinal, Sócrates first, like, Sócrates first! I´me being framed! Mas…vamos dizer que há duas justiças – a do Sócrates que ATÉ pode usufruír do olho e do “cú” públicos; e a do fantoche que até vai ao comício comuna mas ninguém o defende na…rua.

    Está resolvido o problema dos salários baixos dos mediotas. É só pedirem a lista de arguidos, e pô-los a fazer conferências de imprensa…

    Os mediotas estão preparados para PERGUNTAR? Não! Não sabem! Não entendem! São perigosos! mas também o é o advogado que se permite ir à TV e aceitar questões, que SABE não ter tempo para responder com o detalhe que merecem; sujeitando-se a interrupções do mediota que, por não entender, leva o advogado a entrar numa equação que corre o risco de não dar certa.

  3. Muito engraçado e mais do que evidentemente sectário foi o facto de a sic transmitir um pouco da conferência de imprensa e logo de seguida passar novamente a reportagem dos milhões com gráficos, que acabaram na conta do amigo do sócrates, preparando a entrada triunfal do grande jornalista, economista, jurista, José. Como quem diz lá no café olhem, olhem o que ele fez e ainda se queixa.

    Aprenderam bem a lição dos tempos da Censura. Mesmo sem pide e sem sujar as mãos, sabem bem como destruir pessoas. Sócrates não foi o primeiro e não há de ser o último, porque nas togas ninguém toca.

  4. Soistrampa (et al. de pseudónimos), reparo que não se tem cansado de publicar, enfim, as suas diatribes na caixa de comentários aqui do Aspirina. Se mais exemplos não houvesse, a sua sintaxe – ou pelo menos a a confusão de ideias, de estilos, pulsões e tesões que dela se subentende – era mais do que suficiente para o considerar como um pobre coitado. Um belo, se triste, exemplo do que é a argumentação de certa direita, como o de uma bússola que aponta para sul, diria.

    Bem, mas um pequeno toque de caridade, da minha parte: julgará o soistrampa (ou quem lhe paga a marmita) que ao vir aqui ao Aspirina sujar as caixas de comentário será suficiente para desacreditar os autores ou, no mínimo, vencer os leitores pelo cansaço, nojo ou dó. Desengane-se.

    Leia um livro. Bata uma punheta. Fume mais um ou dois cigarros. Veja a Fátima Lopes (volte à punheta?) Poste aqui a merda do costume, sei lá. O que quiser. Muitos outros (o mesmo?) já aqui passaram – presenças indefectíveis: básicos, nãomequalquercoisas… deve ter havido mais – e outros tantos já se foram, ao sabor dos fundos alocados pelas direções de campanha.

  5. Ah, o nick que escolhi, nem Shakespeare o condenaria. Pois bem, o Sr. Fonseca Galhão para além de justificar o meu “nick”, ainda se realça com o seu. Vexa. perora…o quê? Quanto às suas “batidas de mão”, já ficámos a saber, não relevando saber dos hábitos porcos de um esquerdalha que, por falta de argumento, mergulha na produção fálica e badalhoca. eheheherhehehe
    Aprenda comigo e com os ditos pseudónimos…e por favor, já que fala em marmitas, olhe que eu não conheço Salgados nem rosas ressabiadas.

  6. é metê-lo de quarentena, 3 horitas para aprovação dos comentários e vê-lo a rabiar com: não há direito, agora sou censurado. baixava a quantidade de merda que o gajo debita e aumentava o número de visitas e cliques do blogue com a expectativa de ver publicados os broches que faz aos incompetentes do ministério público e à divulgação do mein kampf.

  7. IGNORATZIA, a azia causa ataques desses. Então, quer que eu pense como você? Porém, aceder-lhe, seria violar a lógica, a inteligência. Os comunas/chupistas, regra geral, fazem processos disciplinares a quem deles discorda, para logo de seguida condenarem a ditadura e o fascismo do “antes”, aquele em que só havia um “partido” – o do governo.

  8. E por falar em minions, o “ferrete jpferra”, não crava em nada, não tem cabeça. É desses que a democracia dele quer….yawn.

  9. são os comunas e os fachólas saudosistas da outra senhora como tu e os teus vários nicks para reaverem muitos

  10. ops, para parecerem muitos.
    puta que pariu o corrector automático, teimoso como a diarreia fachólas do moçoilo reaças.

  11. O mano zézito e o mano mesmo pensam mais além, o que têm na manga pós-condenação de Sócrates vai para as deduções possíveis subsequentes.
    Não vejo há muito o nojo escorrente do caneiro sic do zézito e mano costa mas, quando ainda perdia tempo nisso, ouvi váris vezes o zézito voltar-se para o seu interlocutoe e, à queima roupa, disparar:
    «E o Sócrates fez isto sozinho?»
    Provavelmente já têm, em colaboração tripartida mp-cm-sic, o guião do pensamento único a introduzir na cachimónia do zé-pagode papa-tudo. Que será demonstrar que tamanhas e tantas malfeitorias nem meia dúzia de vidas tinham tempo disponível para ir, estar, tratar, negociar, aceitar e acertar corrupões por todos os lados do mundo e estar, como se via na tv, dias e dias a caminhar e negociar em Bruxelas além de presidir aos Conselhos de Ministros, etc., etc.
    O importante para os ditos (desu)manos é dar tudo por tudo para uma condenação de “caixão à cova” ao Sócrates para melhor poderem vender o “depois” que lhes vai na alma vingativa e invejosa.
    O medo que lhes provoca uma “geringonça” a funcionar e, sobretudo, o facto de haver, outra vez, um governo que não deixa funcionar a grande e “boa” corrupção estilo psd-bpn para os negócios do ti balsemão e tuti quanti é, motivo horrível e insuportável para valer ir jogar o “vale tudo”.
    Eles subestimam os adversários mas, para quem está limpo, não tem medo e está disposto a tudo, arriscam-se a que um dia, pelo enviezamento do processo e da luta pela justiça, o pagode acorde e tope o jogo sujo de quem usa a justiça para fazer injustiça por vingança própria e de grupo corporativo.
    Não obstante, por muito que os vários “cm” chafurdem no caso junto do pagode mais mastunço e alguns letrados oportunistas usem do mesmo, uma grande parte sã da sociedade já percebeu o kafkianismo do processo. E mais tarde será a História a julgar a velhaca patifaria dos pulhas.

  12. Dr. Fonseca, permite-me que te trate assim. E faço-o porque presumo que esse Fon- será de sanfona e o -seca de alguém que sofrerá dos malefícios de uma abstinência criativa prolongada (como se fosse um antigo Alcoólico Anónimo, a quem serão necessários prestar os devidos cuidados) ou se, pelo contrário, será de um descendente de um qualquer famoso gangster americano que se destacou em furar a dita Lei e está entre nós (e os cuidados agora serão meus).
    Seja como for, pela parte que me toca, entendo-te mas não deixarei de te fazer reparar que a sujidade está entranhada na caixa dos comentários do Aspirina B (é a sua patine e disso o Valupi se gaba como sabemos, sabe ele que eu poderei ser sua testemunha abonatória em caso de necessidade). Queria dizer-te que te li de raspão durante a tarde e sei que existias, até porque o teu apelido (nome de família, presumo bem?) é sonoro e vale por si, mas como acho que nunca me cruzei directamente contigo não me lembro sinceramente de nada do muito que presumivelmente por aqui escrevinhaste. Azar o meu, eventualmente. No entanto, lembro-te também que existem nicks com quem nunca me cruzei mas em que lhes aprecio o estilo… Ora, só pode ser um dia de grande azar o meu, porque sobre ti e apesar desta minha memória raramente me atraiçoar de ti guarda zero. Zero, menos um que é este.

    Aparece, se puderes (que por falar em sintaxe está por cá o estilo inimitável do José Neves).

  13. Em tempo, Valupi. No momento em que um leitor diga que eu sou aldrabão e, noutro dia, me achar cobarde ficarei a pensar e, agradecido, concluirei que há algo de errado em mim.

    aeiou
    7 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 16:32
    O seu comentário aguarda moderação.

    Se tivesse pachorra poderia discorrer sobre o inusitado assunto, e de como estrategicamente aquele gesto é mais lenha para o tipo se queimar. Mas não me interessa e o happening serviu-me, fundamentalmente, para observar e confirmar o look e as rugas do ex-PM. Olha que já esteve melhor, Valupi.

    Antes, 1a:
    http://2.bp.blogspot.com/_noo5SOy9-Gk/S7S74uk5N7I/AAAAAAAABCk/FkfG49NXjtU/s1600/Artur+Garcia.jpg

    Antes, 1b:
    http://www.fotosantesedepois.com/wp-content/uploads/2012/01/jose-socrates_em_1986.jpg

    Depois, 2a:
    http://2.bp.blogspot.com/-vs1DchL-XKs/TfUmto_wWgI/AAAAAAAAAhw/xISeHdpFl2k/s1600/artur.jpg

    Depois, 2b:
    http://cdn.cmjornal.pt/images/2017-02/img_403x266$2017_02_04_08_56_02_596390.jpg
    soistrampa

  14. Se percebi bem, Valupi, o Leitor Discreto foi o único leitor que comentou o teu artigo.
    Eu não o li como se entende, confesso.

  15. Sr. Fon-seca Galhão, a propósito de sintaxe, veja bem:

    ” aeiou” cabeça de burros és tu…tu, o Fon-seca Galhão. Yawn.

  16. Mas então, se o José Ferreira não pode falar do caso, quem é que deve falar? Quem? O João Araújo?
    Monsieur Delille? E quem faz o contraditório? Quem? Pode ser o Jasmim daqui, que esse vence qualquer um com o argumento de não se metam com o Salgado, que ele encana-vos, bem…ou o burriégnatezes, com o argumento da quarentena e da moderação….isso seria transmitir a verdade, um pouco como o Correio da Manhã. Yawn.

  17. Ó sr.(a) Valupi, você que acusa todos de impreparados, ignorantes e doentios mercenários, diga lá qual qual é o prazo ?
    Outra coisa : se você não é avençado a soldo de Pinto, então sofre de panca grande .

  18. ocorreu-me uma coisinha engraçada: se Sócrates estivesse disposto, tamanho é o mistério, inveja e popularidade que o envolvem, podia bem ganhar uns guitos como artista de variedades. mas depois não podia receber em envelopes e por terceiras vias senão lá começava tudo outra vez. :-) ai que riso!

  19. mistério inveja e popularidade ? um pato bravo da política misterioso e invejável ? só se for invejável para outros patos bravos , mistério não há-de ter nenhum : tu coças-me as costas , . eu coço-te as tuas popularucho , ok . pode competir com o quim barreiros nas festas de verão :)
    quem feio ama bonito lhe parece , de facto , é mesmo verdade , God.

  20. vê lá se partes a cona de tanto riso idiota. bem podias largar essas bostas matinais no teu blog em vez de cagares à porta dos outros ou mesmo arranjares umas cenas alternativas, tipo esfregar soalhos e arear tachos. ganhavas uns guitos, despoluías e não estorvavas, era 3 em 1.

  21. Para quem ainda tenha dúvidas sobre as motivações “politicas” do processo que tem Sócrates no seu centro, basta-lhe passear-se por blogues como este para as ver esclarecidas. O zelo com que se organizam comentadores residentes para exercer o “contraditório” a tudo o que lhes cheire a defesa do Estado de Direito é sintomático de que nada neste processo é fruto do acaso. Eles sabem ao que andam. Investem na desmobilização daqueles que entendem que nem todos os meios são aceitáveis, mesmo quando o fim é a Justiça. Até ao dia em que o “trumpismo” se banalize.

  22. Nem, mais Olinda.

    E dessa forma a célebre companhia de variedades Valupi e Penélope e Penélope e Valupi daria lugar a um quinteto (a Guida surgiria na festa de Natal, actuação única!). E poderiam fazer uma tournée assim ao estilo da antiga Companhia Rafael d’Oliveira, Artistas Associados, até porque, presume-se que por falta de público a tournée evangélica do livro-pirata do ex-PM ficou inexplicavelmente a meio (apesar de há dias ter dado um lampejo com um faquir convidado e um senhor volumetricamente parecido com o Jô Soares a quem não faltam sequer os indispensáveis suspensórios… deves ter visto nas televisões pois passou-se num hall de entrada do Hotel Altis, em Lisboa). No fim das noites e das festanças filosófico-teatrais dessa tournée lá estaria o Ignatz para desmontar a barraca e varrer a praça, que tal?

    Pensa nisso, admirador sincero.

  23. Os comunas e chupistas da India, desesperam sempre que alguém os encara ao nível de uma étar, pode ser a gerida pelo Fonseca Galhão e outros ignafálicos porcalhatzes. Galinácios de aviário, inteletualmente desnutridos, dizei: afinal quem é o cabeça do polvo?

  24. Este espaço está infestado de parolos “numbeijonadas” pagos por cada linha que aqui debitam. Mas não se deixem empolgar com os cantes dos vossos patronos, porque o vão objectivo de achincalhar com linguagem falaciosa, reles e baixa quem, pelas palavras e pelos atos, pugna pela Liberdade, pela Justiça e pela Democracia , só nos mobiliza a cerrar fileiras contra o pior que de direita existiu até hoje em Portugal.

  25. Ah, “corvo negro”, esse seu nome bem diz da sua falta de luz. Linguagem “reles e baixa”? O Ignácio de facto é de uma linguagem vil e muito baixa. Fala dele, suponho? O que é um “parolo numbeijonadas”? Uma espécie comuna, da “fouce”, que gosta de comer à custa dos que trabalham?
    A que se refere em concreto com o seu “vómito” verbal? E quem é que paga a quem? Eu já disse, já disse, que não recebo avenças da octapharma….nem alugo salas de hotel para conferências de imprensa.
    Portanto, seu “grandola”, quando falar em igualdade e liberdade, pense na barriga de quem se vai e larga milhões e quem fica é falado por os ter, encostado numa falange de “parolos numbeijonadas” como você, que ficam histéricas quando são confrontados. Volte para o galho comunista, e enrugue-se de nada fazer.

  26. Liberdade, pela Justiça e pela Democracia ????

    Pela liberdade, falo. Pela justiça, falo. Pela democracia? A sua? Não, porque é nojenta, só tem um olho, cheia de gula e de ditadura. A democracia comuna e chupista tem um nome: processo disciplinar para quem da corja discorda. Alguma dúvida, corvo “numbeijonadas”?

  27. Corvo Negro, larga o tinto da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e Vale do Tejo porque não se percebe quase nada do teu discurso entaramelado.

    «contra o pior que de direita existiu até hoje em Portugal»?,
    abre os olhos porque hoje já não estamos no dia 8 de Fevereiro de 2014.

  28. nada disso, aeiou, os aspirinadores não podem ser artistas de variedades porque prestam serviço público à Cidade que não é assalariado. ai que risota! :-)

  29. a vaca a dar uns peidos de engraçadismo pindérico: partir a cona de riso dá muito, imenso, riso – apenas pelo motivo de que a moçoila já nasce rachadinha. ai que risota! :-)

  30. (actualização)

    «Se tivesse pachorra poderia discorrer sobre o inusitado assunto, e de como estrategicamente aquele gesto é mais lenha para o tipo se queimar.», etc.

    Valupi, 3a.
    http://images.45cat.com/antonio-calvario-chorona-alvorada.jpg
    (aqui perante os grandes sucessos, pensa-se porém que a canção não terá sido uma homenagem antecipada ao Sóbebo Água Gaseificada)

    Valupi e agora que um homem não é eterno, 3b.
    http://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/577d1dee0cf2b4e23cc52bad/800

    Nota. Aquilo do Observador desbroncado pelo Meirelles está lindo, está.

  31. Dois enfiaram o barrete, e na falta de argumentos refugiaram-se na linguagem de carroceiro e no comentário de esgoto. Bate certo esgoto é o lugar das ratazanas.

  32. Quem é este novo personagem D. Fonseca Galhão, digo, Dr. Fonseca Galhão ?
    Será doutor médico? Pergunto isto porque ninguém em seu perfeito estado físico-mental usa o grau académico antes do nome, em se exprimindo na primeira pessoa do singular .
    Por mera curiosidade, fui pesquisar .
    Será o numero 1 desta lista do Facebú, o que está com cara de poucos amigos ?
    Descendo um pouco na lista será o Fonseca Galhão que trabalha na empresa desemprego, de Maienga, em Luanda ?
    Ou será o proprietário deste blog, onde se fala do brasão da família Galhão – por sinal vale a pena abrir o link e descer um pouco, para os apreciadores, tem um belo nadegueiro animado, visto de trasex .
    Olha que esta, já tinha-mos doutores relvianos e engenheiros domingueiros, agora temos doutores auto proclamados

    Lista do Facebú :
    https://pt-pt.facebook.com/public/Fonseca-Galhão

  33. pelos vistos o por mobilizou a falange nacional para inundar as caixas de comentários do aspirina com merda nacionalista e conversa da treta.

  34. Você, aí de cima, se a sua apresentação já tresanda, o seu conteúdo polui mais do que uma bufa do Costalha de S. Bento, puxada a caril de gambas. Você está em vias de extinção, sua cópia barata chinesa de gregos comunas, preguiçosos e chupistas.

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