Um dos efeitos da crise global, que acabou por condicionar todo este ano de 2010, foi a séria crise de confiança que se abateu nos mercados financeiros sobre as dívidas soberanas dos países do Euro. Esta situação, sem precedentes na União Europeia, levou à subida injustificada dos juros, e afectou todas as economias europeias. Basta, aliás, ver o que passa lá fora para se compreender a dimensão europeia desta crise que a todos afecta embora a alguns países de forma mais intensa.
A verdade é que todos os governos europeus tiveram este ano de fazer ajustamentos nas suas estratégias e tiveram de adoptar medidas difíceis e exigentes, de modo a antecipar a redução dos seus défices como forma de contribuir para a recuperação da confiança nos mercados financeiros.
O Governo português tomou as medidas necessárias para enfrentar esta situação. Com confiança, com sentido de responsabilidade e com determinação. Definiu metas ambiciosas para 2010 e 2011 que vamos cumprir. O que está em causa é da maior importância. O que está em causa é o financiamento da nossa economia, a protecção do emprego, a credibilidade do Estado português, e o próprio modelo social em que queremos viver.
Sócrates, nas vésperas de começar a ser aplicado o Orçamento para 2011, negociado com o PSD
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Reacções da oposição:
Foi uma mensagem de propaganda do Governo na qual o primeiro-ministro tentou alijar as suas responsabilidade e as do Governo na situação que o país vive, procurando enviá-las para outras instâncias, como a crise internacional.
A realidade é uma coisa e o discurso do primeiro-ministro é outra completamente diferente.
O primeiro-ministro aproveitou o Natal para um exercício muito infeliz de auto-elogio, que esta realidade não consente, e para propaganda, que é exactamente o que Portugal não precisa. Portugal vive uma realidade e há uma outra em que este primeiro-ministro gravita. O que ele vê não é seguramente o que todos sentimos.
O primeiro-ministro voltou a omitir a realidade de Portugal para fugir às suas próprias responsabilidades na situação presente. Assistimos a mais um exercício de retórica e a mais um discurso sem novidades do primeiro-ministro. Não há nada de novo a acrescentar, além do habitual irrealismo do primeiro-ministro.
O quarteto da corda, com música de Bernardino e Pureza, letra de Melo e arranjo de Relvas.
Em nome da realidade, negam-na.
Não era a coligação negativa, era a coligação negacionista.
Se já nessa altura se vislumbrava bem o golpe do Passos e o que nos esperava: Uma corja de ignorantes, incompentes e com uma missão…partir esta merda toda.
Agora…o problema é que olho para o Seguro e penso que a alternativa é pegar nestas caracteristicas todas do Passos, duplicá-las e obtemos o Seguro.
Que merda de vida a nossa…
Há por aí muito veneno que vai regressar às veias de quem o espalhou mais cedo do que se pensava.