A indústria da calúnia nacional está de parabéns

«Para 78% dos portugueses, os últimos três anos foram sinónimos de aumento do nível de corrupção em Portugal. Os números são dos mais recente Eurobarómetro sobre as “Atitudes dos cidadãos face à corrupção na UE em 2024” e colocam os portugueses inquiridos com uma percepção em relação à existência de corrupção muito acima da média dos inquiridos entre a União Europeia (41%). No geral, os portugueses inquiridos estão mais pessimistas quanto aos níveis de corrupção comparativamente com os números do ano passado.

Há outro dado curioso: embora poucos inquiridos portugueses tenham testemunhado ou se afirmem vítimas de casos de corrupção, a convicção de que a corrupção está embrenhada nas empresas e na política é mais elevada em Portugal do que a média da União Europeia (em que mais pessoas admitem terem testemunhado ou serem vítimas de corrupção).»


Cada vez mais portugueses acham que a corrupção aumentou e é prática “comum”

10 thoughts on “A indústria da calúnia nacional está de parabéns”

  1. Mostra que os ditos ‘portugueses’ são mais espertos do que os outros inquiridos.

    Já dizia o grande Gil Vicente: “Todo-o-Mundo mente, e Ninguém tem razão”.

  2. A indústria da calúnia está na comunicação social que temos que relativiza o que temos de bom e maximiza o menos bom até ao tutano mas,
    recebem prémio o Montenegro mandou comprar
    ações da Global Média que está falida assim como todos os outros os portugueses não têm de
    sustentar com os nossos impostos as aberrações
    da comunicação social , não são os liberais que dizem que a imprensa deve ser livre e independente ? E o malandro é o Sócrates que quria manipular a comunicação social.

  3. Por alguma razão, quando o mundo está na m*rda, todos querem apanhar o avião de Casablanca para Lisboa.

    Isto aqui, é um ‘portal da Liberdade’, há muitos milhares de anos, pelo menos desde que fugiram para cá de todo o mundo quando foi a glaciação.

  4. “A indústria da calúnia nacional”? E eu que pensava que era sarcástico.

    Portugal está cheio de corruptos de alto a baixo, sobretudo na classe política e na administração pública. Não é preciso entrar em comparações: Espanha, Itália, Grécia, os países a leste e até os do mui santinho norte europeu têm também corrupção. Mas duvidar – quanto mais negar – que Portugal é extremamente corrupto é de alguém incrivelmente ingénuo, ou crivelmente cúmplice.

    Nas empresas há também corrupção, e não é pouca, mas no Estado tende a ser ainda maior pelo tipo de país que temos – burocrático, centralizado, atrasado e subsídio-dependente – e pela capacidade do Estado de legislar, adjudicar, nomear, fiscalizar, facilitar… é ver as Câmaras.

    Que poucos inquiridos admitam ter testemunhado a corrupção só indica que são distraídos, mentirosos, ou que não frequentam gabinetes e repartições. Ou o Paralamento.

  5. O Presidente Rui Rio diz que é preciso controlar a comunicação social, e tem toda a razão, quanto à corrupção concordo com o comentário redigido pelo dr. Filipe Bastos, e não é só isso, temos também a fraude, por exemplo, nas habilitações académicas com gente a ter licenciaturas obtidas com acesso às perguntas que saem nos exames entre outros esquemas.

  6. putin, 10 dias depois da catástrofe de kursk, apela ao espírito de estaline:

    estaline: “o que é que aconteceu?”

    putin: “nazis estão em kursk! o meu exército é derrotado! o que é que devo fazer?”

    estaline: “faz como eu em 1943. envia as melhores tropas ucranianas para a frente, e pede armas aos americanos!”

    podem apresentar reclamações aqui:
    https://x.com/sumlenny/status/1823316593364832487

  7. 1943 … Kursk é uma pera doce que ofereceram a Putin.

    Já tem justificação para ficar com todo o território de Sumy até Kiev, mais Karkiv.

    Basta ler o que os Media americanos e europeus dizem sobre isso.

    Estão lá escondidos em buracos, cercados como os de Azov. Não mudam nada. Cada dia que passa são às centenas que morrem (e são os Media ocidentais que o dizem).

    A Ucrânia está totalmente inviabilizada em termos do seu futuro económico. Aquilo está tudo destruído em termos de infra-estruturas, sem acesso ao Mar Negro. Sem os recursos industriais e mineiros. Sem Lugansk, Donetz, Odessa, Crimeia, e o mais que há-de vir. Nem daqui a 100 anos se recompõem.

    Quanto mais tempo demorar, mais a Rússia ganha território e domínio.

    Quantas mais Kursk’s houver, mais a Ucrânia perde território.

  8. Ser-se doutorado não torna a pompa do ‘dr.’ menos ridícula, Sr. Figueiredo: a um médico ainda vá, com esforço, só pela natureza da profissão e tal. Tudo o resto é vaidade e ridículo.

    O atraso deste país vê-se também na mania dos títulos e no respeitinho bacoco ao sôr doutor, sôr padre, sôr engenhêro, etc. que herdou de séculos de submissão feudal e décadas de ditadura parola. Já não há reis nem ditador, mas persiste a mania de qualquer chuleco com um canudo.

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