O PSD, e muito bem, pretende que o Parlamento investigue até à última gota a CGD. Perante um inquérito parlamentar que não encontrou provas de pressões políticas sobre a Caixa, tendo os principais dirigentes do banco declarado sob juramento que sempre agiram sem condicionalismos dos diferentes Governos, os sociais-democratas estão em combate para que não se aprove as suas conclusões. Na berlinda está o levantamento do sigilo bancário da CGD, do Banco de Portugal e do Ministério das Finanças. A suspeita que justifica o interesse é da maior importância para a direita partidária e mediática, dizendo respeito a certos empréstimos, a certas pessoas, para certos negócios. É uma suspeita que tem sido explorada a outrance vai para 10 anos, coincidindo com a implosão do BCP por exclusiva responsabilidade de Jardim Gonçalves e do seu delfim, Paulo Teixeira Pinto. Ambos criaram uma situação de ruptura que abriu uma crise institucional no banco. Nesse contexto, diferentes accionistas aliaram-se para encontrar uma nova solução de gestão, e é neste âmbito que nasce a teoria da conspiração predilecta da oligarquia: Sócrates deu ordens à CGD para emprestar dinheiro àqueles que depois iriam conseguir controlar o BCP e meter Santos Ferreira e Vara no comando das operações. A teoria implica ainda que Sócrates dominava o BES e seu DDT. Ou então que era dominado pelo Ricardo, pois a teoria dá para os dois lados com igual eficácia argumentativa posto que nada tem de ser provado, sendo usada nas duas versões consoante as ocasiões e a direcção do vento. Mas o interesse da direita e seu império mediático não se esgota no BCP, pois qualquer empréstimo que possa ser associado, seja de que forma for, a Sócrates é alvo da suspeição máxima, quando não de certezas prévias às eventuais investigações. Existem milhares de declarações de políticos, directores de imprensa, jornalistas e comentadores em “órgãos de referência” a propagar estas ideias num qualquer grau ou modalidade. Se o PSD tiver razão, se os tais documentos em falta forem disponibilizados aos deputados e revelarem o esquema dos bandidos, ficaremos penhorados aos bravos da Lapa porque algo historicamente importante para a Justiça, a política, a sociedade, e até para a cultura, em Portugal terá acontecido ao apanharmos criminosos desse calibre.
Curiosamente, o PSD não pretende que se investigue até à ultima gota o caso do apagão no Fisco de 10 mil milhões de euros transferidos para paraísos fiscais. O que está em causa são transferências ocorridas em 2012, 2013 e 2014, exclusivamente do BES e Montepio nos três anos consecutivos – e correspondendo no caso do BES ao volume de 7917 milhões de euros omissos na base de dados. Perante a auditoria da Inspeção-geral de Finanças que concluiu pela inexistência de responsabilidade humana nessas anomalias, os sociais-democratas de imediato reclamaram que o Governo devia um pedido de desculpas a Passos Coelho, ao Governo anterior e ao PSD. No entanto, não é preciso ser técnico das finanças ou de informática para suspeitar que tamanha coincidência talvez seja mais improvável do que ganhar o Euromilhões 3 vezes de seguida. É que o programa do Fisco envolvido só teve problemas no registo das transferências para offshores. E só em 2012, 2013 e 2014. E só para o BES e Montepio nos três anos consecutivos. E permitindo que o BES, na altura crítica em que pairava sobre os seus donos o descalabro total, pudesse mover para fora do País aquela quantidade de dinheiro ocultamente. Pode ser uma coincidência, claro e sei lá eu. Todavia, porque está o PSD cheio de pressa para arrumar o assunto apesar das evidências que suscitam a maior perplexidade? Ainda por cima, a ter existido mãozinha, ela abrirá um novo capítulo na história da criminalidade em Portugal graças à sofisticação da operação. Dir-se-ia que este material jornalístico seria capaz de deixar a imprensa nacional a salivar de apetite e com ganas de revolver os calhaus da estrada, mas, como não mete socialistas, reina o marasmo na produção de títulos e falatório.
O caso da CGD é fascinante para os apaixonados por política. Estamos a falar de um banco que teve e tem nos seus quadros dirigentes – portanto, ou seja, isto é, nas pessoas que conhecem perfeitamente bem o que se passou com os tais empréstimos, dispondo de toda a documentação a respeito para ler e reler caso sofram de insónias – dezenas de bacanos ligados ao PSD e ao CDS ao mais alto nível. Faria de Oliveira, presidente do Conselho de Administração e CEO de 2008 a 2011, foi uma figura grada do Cavaquistão. José de Matos, o presidente da CGD que se seguiu, foi escolhido pelo Governo do PSD-CDS. Paulo Macedo e Rui Vilar não carecem de apresentações nem de explicações sobre os seus percursos. E estas referências dizem apenas respeito ao pináculo da pirâmide, logo abaixo os níveis directivos estão repletos de imitações. Donde, não há nada que se possa descobrir nos tais documentos em falta que eles não tenham descoberto directa ou indirectamente. A comissão de inquérito parlamentar à CGD foi anunciada pelo PSD com pompa e excitação dada a promessa de se ir, finalmente, confirmar o faduncho que andavam a cantar nas esquinas. Lá chegados, só um indivíduo deixou no ar suspeições que não provou e que foram de imediato desmentidas pelos terceiros que referiu. Esse indivíduo dá pelo nome de Campos e Cunha e a sua obsessão com Sócrates e com o PS não passa de um caso de ódio até prova em contrário. Os restantes desmentiram, sob palavra de honra, o discurso calunioso da direita. Em suma, se a CDG foi um pardieiro do “bloco central”, como PCP e BE não se têm cansado de repetir ao longo de décadas, essa paridade tornava impossível a sua manipulação para a luta política por um dos lados em desfavor do outro. Pura e simplesmente, tal seria denunciado com todas as provas suficientes para interromper as manobras na hora. Ora, as suspeitas nunca passaram de munição caluniosa, apesar da facilidade em expor os eventuais actos legal ou politicamente ilícitos.
Entretanto, o Ministério Público de Joana Marques Vidal entrou numa guerra de vida ou de morte com Sócrates ao abrir o “Processo Marquês” e ao seguir por uma linha de violação de direitos e abuso de poder. O enredo que seguem é o da direita e corresponde, ao milímetro, a uma operação gigantesca de investigação aos Governos do PS de 2005 a 2011. Neste momento, temos investigações a correr sobre as PPP, os gastos com cartões de crédito desses governantes e sobre qualquer contrato com a assinatura de Sócrates que possa ser usado para alimentar suspeitas e acabar referenciado na eventual acusação a Sócrates. Até negócios de privados poderão ter utilidade desde que se estabeleçam esquemas de ligações entre protagonistas. E quais os grandes negócios, num país minúsculo, que não têm qualquer ligação entre terceiros com o poder político do tempo? Pois. Em jogo não estão apenas factos, outrossim percepções – dado que com percepções também se condena em tribunal ou, pelo menos, na opinião pública. E o fascínio da questão consiste em observar até onde é que a Justiça e a direita vão levar a farsa de ter existido um primeiro-ministro que dominou um banco público para cometer crimes de regime – e impossíveis de esconder, no acto mesmo de se realizarem – apenas recorrendo aos seus poderes telepáticos.
Valupi, larga o vinho (e outras cenas sintéticas).
A “operação marquês”, a teia fabricada especialmente para apanhar o PM Sócrates é um verdadeiro teste demonstrativo de um país e um povo politicamente doente.
Mesmo perante casos de impossibilidades flagrantes como a de um PM poder cometer tão grandiosos golpes sem ninguém na altura ter levantado dúvidas ou casos de ligações absurdas como essa de amizade e conluio com Salgado face ao público e evidente longo passado de ligações políticas do BES & Salgado com o PSD, Cavaco Silva, Durão Barroso com quem, em grupo. eram discutidas as verbas para apoios às políticas e os homens a eleger para aplicar essas políticas combinadas.
Parece um absurdo gritante e contudo, uma coligação negativa que incluiu as esquerdas da esquerda com o PSD e seu imenso bando de jornaleiros a soldo dos donos de media, especialmente sustentados por um Presidente bronco e vingativo apoiado num MP politizado guiado pelo desejo de alterar as forças de poder Democrático e igualmente determinado pelo desejo de vingança, conduziram a invenção do “caso Marquês” para uma aparência de “verdade” que engana uma grossa fatia do povão iletrado e sem consciência política para racionaliazar e relacionar as evidentes impossibilidades de um PM poder fazer toda essa panóplia de golpes que só um poder divino, e mitológicamente, podia executar.
E, na realidade, o que os golpistas que tramam e tecem esta imensa teia é conduzir e colocar o nosso Sócrates para um plano mitológico que, historicamente, fará dele um mito enquanto relega os acusadores para a infesta terra dos canalhas desprezíveis.
O que a Inspeção geral de finanças fez é uma vigarice.
Neves, em que dia teve alta do hospício?
Just out of curiosity .
Valupi, Isso não interessa para nada .
Você parece uma coscuvilheira, a ler o que os outros escrevem para depois vir para aqui apontar a dedo .
Site de mulheres de soalheiro .
Temas com interesse não aborda você.
O Maiscedo engendrou um esquema para sacar dinheiro aos depositantes, e, quanto a isso, nao se fala aquí .
Extinção da funcionalidade de levantamento de dinheiro com a caderneta ( substituia o cartão de débito, que de gratuito desde o tempo da D. Amélia pelo menos, passou a pagantes com uma das maiores anuidades do sector ) .
Introdução de três tipos de opção : a partir de 1 de Setembro, há três escolhas, conta S, M, ou L .
Nesta última, no pior dos cenários, leva com 108 euros de custos de manutenção.
Dizem que dão o cartão de débito grátis e sem anuidade .
Heheh, um cartão de débito com uma anuidade encapotada de 108 euros . Há grande Maiscedo !
Na opção mais básica, conta S, paga 5 euros por mês de despesas de manutenção ( 60 euros por ano ) . Também tem o cartão de débito liberto de anuidade . Pudera, fica a dita, por 60 euros ! hehehe .
Para as despesas de manutenção, o que conta é o rendimento. Só fica isento quem auferir abaixo do salário mínimo nacional . Tanto vale lá ter 8.000 como 800.000 euros .
Portanto está tudo a fechar as contas e a marchar para outros bancos .
Não admira : a banca agora, e em especial a Caixa, quer é o dinheiro dos contribuintes. Não lhe interessa o dinheiro dos aforradores/depositantes . A menos que estes se deixem comer por lorpas, claro .
Vai ter o mesmo destino dos outros : vendida ao desbarato aos espanhóis, depois de ter sido devidamente sanitarizada/salva com o dinheiro dos contribuintes portugueses .
Um, o Beiças dos Santos, liquidou os certificados de Aforro . Este, o Maicedo, vai levar a Coisa Geral ou para o descalabro e para a consequente privatização, ou no pior dos cenários, para as mãos de nuestros hermanos .
Mas destas coisas você não fala …
Ó Neves, tú não bebes ?
Coscuvilheira, mulheres do soalheiro…mais um desgraçadinho com um paleio de quem foi traumatizado pelas mulheres da família.
Enfim!
Exactissimamente, eram umas gajas de faca e calhau .
Inspiração por telepatia e menção de campos e cunha acarinhado pelos esbirros do ódio.
É o país dos fantoches, dos caluniadores a soldo, dos jornaleiros e comentadores transferidos na companhia das anas marques, mais os amigalhaços do jornaleiro da 1 cujo nome não sei , outro, não o escrevinhador a metro, seguem sem rei nem roque nem vergonha.
E, as audiências a cair pela evidência da fraude mentirosa e manipuladora disfarçada de notícias a metro e sincronizadas.
Uma realidade que já incomoda os que se movem nas altas esferas empresariais a se armam em comentadeiras de lixo requentado de sentido único.
Lá vão baixando cabeça frente às câmaras discutindo entre si pontos de vista velhos, gastos e encomendados.
Cada vez mais marretas em suas tribunas vitalícias.
E as cartas rogatórias que não chegam. E as cartas rogatórias que nãos chegam. E as cartas rogatórias que não chegam.
O culpado é o homem Granadeiro que muito bem exerce o direito de não deixar mexer em seus papeis como a lei manda.
E os arguidos de ultima hora escolhidos a dedo pela sempre enaltecida muito séria velha da pgr que precisa de férias e reforma por inteiro pelos serviços já prestados em seu digno mandato.
Afinal os arguidos de última hora só fizeram o que tantos outros fizeram, fazem e farão por ser norma.
Uma viagenzita e uns bilhetitos para a abola???
Afinal chama-se imprudência.
Palavra de ordem das comentadeiras peritas em leis.
Mas lá ficas com a vida do avesso, és pasto de todos os mãnhas e fazes falta ao país.
Afinal eras muito bom no que fazias e o fisco poderia incomodar mais.
Isto de ser governante e ser enxovalhado por dá-cá aquela palha ou ser considerado criminoso sem acusação já cheira tão mal tão mal que tenho vergonha deste país de fantoches a soldo de amos sem princípios nem sentido Nacional que os obrigam ao eterno papel de lacaios rastejantes.
Serão eles mais dia menos dia a não aguentar seus papeis de embrulho gordurentos.
O processo marquês, em Portugal, e a operação Lava-Jacto, no Brasil, gémeos siameses, constituem as maiores monstruosidades jurídico-mediáticas observadas nesta geração. A captura das respectivas instituições por interesses partidários mesquinhos não escrutináveis pelo voto popular empurrou ambos países para o grau de insignificancia e neocolonato do Partido Comunista Chinês e especuladores globais. Levará muitos anos a reconhecer a dimensão desta tragédia.
O sr. Neves é de uma fidelidade canina , parece aqueles cães abandonados ne estrada e que não saem do lugar à espera que o dono apareça :) :) é impossível alguém com meio neurónio não tirar conclusões da Belino Foundation e das últimas vontades do grande amigo do zézito , que prefere a família afastada deste último em detrimento da sua :) :)
Yo
Uma parte do dinheiro era pro sócio.
E…?
sócio em esquemas tipo gang ? ou em que empresas é que o paulo e o santos silva são sócios?
não estamos no carnaval , caramba.
o dono não vem mais , pás . melhor procurarem um canil ou ainda morrem atropelados , assim à beira da estrada :)
https://sol.sapo.pt/artigo/564156/socrates-a-prova-que-faltava
Olha a imprensa de referência … o Sol … que espetáculi …