Olharmos a linguagem do corpo como recomenda José Gil. Meta-linguagem que chega a ter códigos; flutuantes, culturais, icónicos. Mas não é só isso. Dizes. No que dizes está o teu pensamento, mas só és inteiro no pensamento de alguém. No teu és apenas muito pouco de ti.
Se te olho, te vejo, ganho o gesto. Revelação tua e no que te trai. Louise Bourgeois explicava, numa entrevista, como se equilibrava o domínio discursivo da jornalista com tudo aquilo que ela mesma captava e transmitia através da visão e respectiva cultura.
Ele falava comigo. Observava o movimento das bochechas, os olhos sem se atreverem a fixar-se em mim. As mãos dele agitavam-se, esfregou a face, nervoso. Eu descrevia para mim e pensava como tudo o que acontece é diferente do imaginável. Dizia ser eu aquela em quem pensava quando via uma nuvem e eu perguntava-me como podia ele confundir todas as nuvens que eram só tuas.
A acção tinha qualquer coisa incaracterística da vigília. Assistia como se inevitável, sem decisões. E havia ainda a ausência de tempo. Como um narrador externo, falava sempre contigo. E isto? Não é linguagem. Não sei o que vale. Valor talvez nem seja, valendo tudo para mim.
O teu rosto, sempre o teu rosto. E então entraste-me devagar e ficaste quieto a crescer. A encher-me as medidas. Não quero vir-me, guardo a tesão. Não sei o que seja. Mas vale um gesto.
vou lendo debaixo para cima: paulo portas, manuel alegre, o caso charrua …!?… ora aqui está uma boa aragem neste blog foxtrotter, perdão, fossofter
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Vulpes_vulpes_laying_in_snow.jpg
https://aspirinab.weblog.com.pt/susana/
Eufigénio? És tu? Bons olhos te vejam pá! Está tudo nice contigo?
(A Susana, de facto, é a única coisa que se aproveita neste blogue: eu sou uma besta, o meu primo Valupi é um inane e o Venâncio é um inconsequente. Foi uma bela jogada nossa termos contratado a Susaninha, não foi? Ah, e ficamos com a piscina da Soledade, que tem muita pinta.)
’tás bem JPC? pronto, tu também és uma bela aragem aqui.
(agora disso de soledades, piscinas, IP’s e comentadores surrealistas é que não percebo nada, e curiosamente não faço tensões de entender. eu nesta altura é mesmo mais praia)
não devias ter desmascarado o meu nickname. estava aqui com um heterónimo que pretendia, com o evoluir dos comentários, enaltecer a ortografia do comentário do “Zé”
(mas a susana não é a que tem uma irmã troll que ameaça distribuir galhetas por toda a gente? também não há-de ter bons genes)
(eu é mesmo mais bolos, como sabes, Zé, mas viste bem o sucesso que tiveram as galhetas? :D)
Eufigénio: fazer parte do Asprina B é uma experiência absolutamente iniciática: faz baixar os níveis de glicemia, aumenta os níveis de enforfina e, claro, é do mais hilariante que há porque temos os melhores comentadores do mundo: são genuinamente caceteiros e alguns deles até conseguem ter razão (um gajo nunca admite isso, claro, e é um verdadeiro desafio arranjar argumentos falaciosos para desarmar essa malta). E depois, ainda dá para treinar o vernáculo e a arte do insulto. Um verdadeiro programa para uma vida activa e saudável, é o que é. As galhetas da catarina são um extra muito bem-vindo é claro.
Zé,
Já viste? Muito mais soft, a prima da prima.
Vulpes,
Ficaste bem na foto.
Anonymous,
Obrigada por providenciares um link de tão difícil acesso.
João Pedro,
Essa de sonegarem a piscina é de um insuportável machismo.
Eufigénio,
O teu primo já aí esteve.
Zé, as galhetas não são para toda a gente, a Catarina é muito selectiva.
Catarina,
Foram umas galhetas finas e estaladiças, aposto.
JPC,
Há muito tempo que ninguem dizia no aspirina umas verdades tão verdadeiras como as que disseste. Porque vocês com o treino da arte do insulto, já começam a ser tão patéticos…
Claro que nunca o admitirão, mas tambám não é minha função fazer com que o façam.
Insulto; vexame; falta de seriedade e meninos grandes a mais parecerem putos, há de tudo.
Divirtam-se!
raposa voadora, já tive uma a mamar-me num dedo, em Bali, mas tem um focinho bem giro:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Pteropus_vampyrus1.jpg
Começamos a ser patéticos? Inigma, você é um palerma: somos patéticos há imenso tempo. Mas obrigado pelos votos de diversão. Isso tambám é importante.
JPC,
Que idade tem?
JPC,
Vou apresentar a sua candidatura a duas escolas: Uma de boas maneiras e educação, que lhe devem ter faltado quando era miúdo. Outra na “Fábrica de Escrita” a ver se ainda vai a tempo de aprender a escrever condignamente.
Conhece a “Fábrica de Escrita”? Ou a sua ignância irá a ponto de não conhecer uma nem outra?!
Corrijo ignância, deve ler-se ignorância
Tenho idade para ainda seguir os conselhos da minha mãezinha: não dar grandes confias a anónimos, sobretudo se fizerem perguntas pessoais e não perceberem as vicissitudes do HTML. Palerma palerma palerma palerma.
Já deve ser contágio…
Corrigo palerma, deve ler-se palerma.
Conseguiu fazer-me rir…
Também bateu com o pé no chão?
Não, não e não.
Estou quase, quase a gostar de si, de tão tonto que é.
É tão infantil que mete dó, com esses ares de grande escritor.
Xau Durma bem
É um saltitãozito de corda, este costinha
Inigma: tens aí um problema de confronto de personalidades. Houve aí um momento (belo e banhado pelo luar) em que quase quase gostou de mim. Depois, bastou-lhe 4 minutos para dizer que metia dó e resolver ir dormir. Como é que conhece tão bem a minha vida sentimental?
IP1: oh, you’re just saying that…