Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Cavaco: Ó Portas, brincas, mas só por um ano, ouviste?
8 thoughts on “Um tiro no Portas-aviões”
:-) bem, isso só pode ser ironia e da boa: há é combustível para o avião por mais um ano!
foi isso que ele disse? Eu ouvi: “entendam-se os três, vá lá”. O que me suscita comentário idêntico ao do capitão Haddock que o Val pôs aí. Mas entendam-se em relação ao quê, porra? Já ninguém se entende no FMI, a Comissão Europeia já anda às turras com os alemães, etc…. Portugal vai dar o exemplo, com estes magníficos protagonistas, de como se conciliam modelos diferentes para a saída do buraco?????
Mas o governo novo está aprovado, não é? Ou não? È que estou a ouvir falar em “coligação” mas com dois no poleiro e um fora. Deve ser um novo modelo de coligação…estou confusa e acredito que os nossos mandantes-credores também. Ou então maravilhados com a capacidade do cavacoiso deixar tudo exactamente na mesma,fazendo de conta que não. Só que já não há como ficar na mesma. E não será (só) por causa do Seguro.
Penélope,
Não sei onde está a razão para tal regozijo. Se o Cavaco visse televisão, já sabia que este era o governo que o Schauble queria e aprova. Foi o alemão que o disse em Bruxelas, aquando da apresentação formal da ministra das finanças na reunião do Eurogroup. Portanto, o Presidente limitou-se a dar seguimento aos desejos da Alemanha. Foi, de resto, ainda mais maquiavélico, pois quer meter o PS no plano, para controlar os danos…
Parece que já é tempo de percebermos que Portugal não conta na Europa ou no Mundo (veja-se a subserviência canina no caricato episódio do avião de Morales). Acorda, pá!
cá pra mim foram três tiros em cheio, submarino, barco de 4 canos e porta-aviões, é desta que o país vai ao fundo. a dúvida é se o comandante vai com a barcaça ou se sai tipo costa concordia.
Pois. Todo o discurso vindo do palhacio de Belém é contraditório. Por um lado utiliza a matraca da estabilidade (a mesma que as televisões não se cansam de repetir), ou seria o caos. Por outro ele acaba de transformar o actual governo em governo de gestão, isto é, um governo sem real capacidade de actuação; ou vai investir sem eleições um governo que não poderá ser declarado de “salvação nacional”, tanto mais que o próprio tratou de se auto-descredibilizar. Quem não se cansa de elogiar o patriotismo e a “inteligência do presidente” não quer entender até onde poderá chegar a perfídia.
só nos faltava estas palhaçadas no PS, Isabel explica aí quem foram os quatro maduros e os abstencionistas em relação à proposta brilhante do BE. Sempre achei que há uma crise de identidade (sou socialista bloquista) nesta nova composição parlamentar. Deve ser confusão por falta de liderança… Mas não bato mais no Seguro, pelo menos até que confirme que não está para fazer fretes ao programa do passos e do cavaco. http://www.publico.pt/politica/noticia/renegociacao-da-divida-chumba-mas-obtem-quatro-votos-no-ps-1599866
cá está: vetou? http://www.publico.pt/
se vetou, o portas não pode brincar nem por mais um dia. E ninguém explica. Esta incerteza – crise política em cima de crise política, obrigadinha, cavaco – será boa para o investimento e para a saída da outra crise (a que foi criada por Sócrates, essa…)?
Agora ficou tudo entalado: PS, PSD, CDS, credores, comissão europeia, JP Morgan… Após o magnânimo ultimato da Comissão Europeia, seguido do diletante ensaio de Ciência Política do JP Morgan — quiçá redigido em estado alterado de consciência — surge a decisão de Cavaco Silva.
Para um americano ou um norte-europeu, as palavras do presidente são incompreensíveis em tudo excepto na marcação de eleições para Junho de 2014. A rapaziada estrangeira vai espernear com o sufrágio popular que, mal falhem as negociações para o governo de bloco central, sobrará como um condicionalismo à negociação do pós-2014. Suspeito que os cientistas políticos do JP Morgan e os comissários de Bruxelas não hão-de ter descanso, nos próximos tempos…
:-) bem, isso só pode ser ironia e da boa: há é combustível para o avião por mais um ano!
foi isso que ele disse? Eu ouvi: “entendam-se os três, vá lá”. O que me suscita comentário idêntico ao do capitão Haddock que o Val pôs aí. Mas entendam-se em relação ao quê, porra? Já ninguém se entende no FMI, a Comissão Europeia já anda às turras com os alemães, etc…. Portugal vai dar o exemplo, com estes magníficos protagonistas, de como se conciliam modelos diferentes para a saída do buraco?????
Mas o governo novo está aprovado, não é? Ou não? È que estou a ouvir falar em “coligação” mas com dois no poleiro e um fora. Deve ser um novo modelo de coligação…estou confusa e acredito que os nossos mandantes-credores também. Ou então maravilhados com a capacidade do cavacoiso deixar tudo exactamente na mesma,fazendo de conta que não. Só que já não há como ficar na mesma. E não será (só) por causa do Seguro.
Penélope,
Não sei onde está a razão para tal regozijo. Se o Cavaco visse televisão, já sabia que este era o governo que o Schauble queria e aprova. Foi o alemão que o disse em Bruxelas, aquando da apresentação formal da ministra das finanças na reunião do Eurogroup. Portanto, o Presidente limitou-se a dar seguimento aos desejos da Alemanha. Foi, de resto, ainda mais maquiavélico, pois quer meter o PS no plano, para controlar os danos…
Parece que já é tempo de percebermos que Portugal não conta na Europa ou no Mundo (veja-se a subserviência canina no caricato episódio do avião de Morales). Acorda, pá!
cá pra mim foram três tiros em cheio, submarino, barco de 4 canos e porta-aviões, é desta que o país vai ao fundo. a dúvida é se o comandante vai com a barcaça ou se sai tipo costa concordia.
Pois. Todo o discurso vindo do palhacio de Belém é contraditório. Por um lado utiliza a matraca da estabilidade (a mesma que as televisões não se cansam de repetir), ou seria o caos. Por outro ele acaba de transformar o actual governo em governo de gestão, isto é, um governo sem real capacidade de actuação; ou vai investir sem eleições um governo que não poderá ser declarado de “salvação nacional”, tanto mais que o próprio tratou de se auto-descredibilizar. Quem não se cansa de elogiar o patriotismo e a “inteligência do presidente” não quer entender até onde poderá chegar a perfídia.
só nos faltava estas palhaçadas no PS, Isabel explica aí quem foram os quatro maduros e os abstencionistas em relação à proposta brilhante do BE. Sempre achei que há uma crise de identidade (sou socialista bloquista) nesta nova composição parlamentar. Deve ser confusão por falta de liderança… Mas não bato mais no Seguro, pelo menos até que confirme que não está para fazer fretes ao programa do passos e do cavaco.
http://www.publico.pt/politica/noticia/renegociacao-da-divida-chumba-mas-obtem-quatro-votos-no-ps-1599866
cá está: vetou?
http://www.publico.pt/
se vetou, o portas não pode brincar nem por mais um dia. E ninguém explica. Esta incerteza – crise política em cima de crise política, obrigadinha, cavaco – será boa para o investimento e para a saída da outra crise (a que foi criada por Sócrates, essa…)?
Agora ficou tudo entalado: PS, PSD, CDS, credores, comissão europeia, JP Morgan… Após o magnânimo ultimato da Comissão Europeia, seguido do diletante ensaio de Ciência Política do JP Morgan — quiçá redigido em estado alterado de consciência — surge a decisão de Cavaco Silva.
Para um americano ou um norte-europeu, as palavras do presidente são incompreensíveis em tudo excepto na marcação de eleições para Junho de 2014. A rapaziada estrangeira vai espernear com o sufrágio popular que, mal falhem as negociações para o governo de bloco central, sobrará como um condicionalismo à negociação do pós-2014. Suspeito que os cientistas políticos do JP Morgan e os comissários de Bruxelas não hão-de ter descanso, nos próximos tempos…