Sem a mínima consideração nem grande interesse por umas conversações de paz a sério (aliás, conversações porquê, já que, para haver paz, a Rússia só precisará de retirar?), os iluminados russos vêm propor, ou melhor, são favoráveis a – pasme-se, tréguas, mas tréguas apenas nas áreas em que estão a perder o controlo, a saber: o Mar Negro e as infraestruturas energéticas (refinarias, depósitos de combustível, etc.). De facto, têm sido inúmeros e eficazes os ataques ucranianos a esse tipo de infraestruturas e também a navios russos no Mar Negro. Portanto, espertezas saloias russas frente a frente com ignorantes, aproveitam as chamadas “conversações de paz” para proporem que os ucranianos parem com os ditos ataques (quem não?), sabendo que Zaporizhzhia, a principal central nuclear ucraniana, está nas suas mãos, mas não têm a mínima intenção de deixar de bombardear cidades, hospitais, creches, prédios de habitação e em geral tudo o que seja ucraniano e vulnerável. Se conseguirem, a Ucrânia é para arrasar. Até ao fim. Em alternativa, instalar em Kiev um Governo fantoche pró-russo.
E a equipa dos ditos negociadores enviada à Arábia Saudita pelo promotor imobiliário que preside à Casa Branca sabe tudo isto, quanto mais não seja porque o Zelensky a informa e a alerta, e o que diz? Pois que acha bem. Acha normal. Acha mesmo que vai alcançar um acordo de paz para mostrar aos papalvos dos seus apoiantes nos States como é grande o promotor imobiliário alaranjado. E assim estamos. Mas vamos ver. Tudo isto é mundialmente escandaloso e algum dia vai ter que parar. Não se sabe ainda como.
Não quereria estar na posição do Zelensky. Vontade de mandar os americanos para aquela parte não lhe deve faltar a toda a hora. A prudência manda, porém, que não o faça. Já está mau assim – assistir a dois biltres aparentemente a decidirem a partilha das suas riquezas – não pode permitir que fique pior. Mas esta enorme traição exige nervos de aço e toda a sabedoria do mundo.
Pé sangue:
Quando era criança usávamos como brincadeira o jogo do caça. O que consistia este jogo.
Era um grupo de crianças que se sorteava um para ser o caçador. Este, tinha por missão caçar um para de caçador passar a caçado.
Mas quando se sentia a ser caçado usava a frase: “pé-sangue”. A partir desse momento ficava parado assim como o caçador. Quando se sentia recuperado voltava a reiniciar o jogo. Era uma forma pouco correcta de jogar. Mas estava dentro do parâmetro estabelecido pela regra do jogo.
Trago isto à colação para comparar o que Zelensky pretende com os trinta dias de paz. Quer recuperar os seus homens e material para passados trinta dias voltar novamente ao campo de batalha. Só que do lado da Rússia não estão para lhe aparar o “pião”.
” Mas estava dentro do parâmetro estabelecido pela regra do jogo. ”
o que está dentro do parâmetro estabelecido pelo direito internacional é o respeito pelas fronteiras e pela integridade territorial de cada estado, portantes anexações não são permitidas e deveriam ter de pagar os estragos que fizeram.
diz lá onde é que moras que eu mando aí uns gajos do 1143 desnazificar o teu quintal que anda a ser governado por um velho imbecil drogado.
Manuel Pacheco: Então, se bem percebi, o Zelensky é que declarou “operação especial” à Rússia. De tal modo que é ele que mal pode esperar por esse mês de tréguas para voltar à operação especial contra a Rússia. Até conquistar a Rússia toda. Há quanto tempo não trocas de óculos? É que és ridículo, além de poderes ir contra algum poste na rua…
Está a acontecer em Gaza o que eu aguardava – e se exigia. Palestinianos manifestam-se contra o Hamas. Julgo que é tarde.
” Está a acontecer em Gaza o que eu aguardava – e se exigia. Palestinianos manifestam-se contra o Hamas. Julgo que é tarde. ”
dass… ninguém liga pevide às profecias do vidente do tremoço e depois acordam tarde. afinal a coisa poder-se-ia ter resolvido pacificamente com despertadores do camarada gerúndio, que às 23:00 julga ser tarde.
Os russos não estão a perder o controlo em coisissima nenhuma.
Isso parece a narrativa anti-Sócrates: não largam o osso.
A Ucrânia vai ganhar a guerra, claro. Por isso, precisamos, como dizem as senhoras lá no aerópago de Bruxelas (mais Macron, Starmer e também o Costa, que anda por lá perdido) ajudá-la até onde for necessário.
Parece que os russos deixaram de andar de trotinete. Ou será que ainda andam?!…