Já está. A subserviência de Gaspar serviu-lhe de pouco, como se previa. De asneira em desnorte até à curva em que a Troika mostra as garras. Ou assim parece (admito que haja encenação ou combinações entre compinchas).
Segundo ouvi nas notícias, a conclusão da 7ª avaliação está dependente, além de um novo programa de cortes, também da existência de um “consenso” com a oposição e parceiros sociais. Já vimos este filme. Envolve chantagem e não é bonito de ver. Eventualmente, vai começar a ouvir-se falar em referendos sobre a permanência no euro e outras coisas já vistas, como direções de partidos pressionadas e em consequente conflito com militantes e eleitorado, partidos radicais excitados, etc. Será que não há ninguém que acabe com isto?
só se for o portas, porque o bolicoiso patrocina o forró e até já começou a congratular-se publicamente pelo encontro do seguro com o governo. vai ser lindo, o gasparóico destroi a economia e o cavaco dá cabo do resto.
A FIRMEZA DO CONTRIBUINTE ALEMÃO ESTÁ A SALVAR A EUROPA
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->>> Primeiro: Todos pudemos assistir a uma incrível e MONUMENTAL CAMPANHA no sentido de ridicularizar todos aqueles que eram contra o ‘viver acima das possibilidades’ – leia-se, campanha no sentido de ridicularizar todos aqueles que eram anti-endividamento excessivo -; um exemplo: no passado, Manuela Ferreira Leite foi ridicularizada por ser uma ministra anti-deficit-excessivo.
->>> Depois: Hoje em dia, todos podemos assistir a uma incrível e MONUMENTAL CAMPANHA contra os defensores da austeridade; um exemplo: chegam a retratar o contribuinte alemão como novos fascistas/nazis…
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{ nota: o resultado do endividamento excessivo está aí à vista: a superclasse (alta finança – capital global) assumiu o controlo de bens estratégicos: combustíveis… electricidade… água… }
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-> Marionetas ao serviço da superclasse CAVAM BURACOS SEM FIM (nas finanças públicas, nas empresas públicas, na Banca)…
-> Marionetas ao serviço da superclasse (alta finança – capital global) enfiaram-nos numa ratoeira: a Espiral recessiva…
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-> ‘Paladinos’ do discurso anti-austeridade… ESTIVERAM CALADOS que nem um rato… “”ignorando”” o perigo que era os Estados andarem a endividar-se na construção de auto-estradas ‘olha lá vem um’, estádios de futebol sem público, nacionalização de bancos falidos, etc, etc…
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-> O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de andar a ‘cavar-buracos’… e andar a saquear contribuintes em vários países… a superclasse quer saquear o contribuinte alemão.
-> A firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente…) é fundamental para salvar a Europa!
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Nota 1: Depois de ‘cozinhar’ o caos… a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!… Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida»
Nota 2: Países a endividar-se excessivamente é uma atitude que proporciona um festim à superclasse… como o contribuinte alemão está firme… o mega-financeiro George Soros defende agora um Euro sem a Alemanha… para que… a superclasse (alta finança – capital global) possa PROLONGAR O FESTIM proporcionado por países a endividar-se excessivamente (países a viverem acima das suas possibilidades).
menvp: Assim de repente diria que vai grande confusão na tua cabeça. Sem perceber onde queres chegar, lembro-te só que M.F.L. vendeu dívida ao City Bank pela qual o país paga e vai continuar a pagar juros de 17%.
Saberás tu que, sempre que há uma crise internacional, as dívidas sobem? Exercício: tenta explicar porquê.
Aparentemente, e seguindo a tua lógica, foi a banca alemã a andar num festim.
E por aqui me fico, pois temos já ter gasto linhas a mais.
Leitura para menvp (sobre como Reinhart and Rogoff cometeram fraude académica, quando publicaram um artigo científico que (supostamente) provava que dívida pública excessiva (no dizer da UE) conduz a fraco crescimento económico):
http://www.peri.umass.edu/fileadmin/pdf/working_papers/working_papers_301-350/FT_Pollin_Ash.pdf
http://www.peri.umass.edu/fileadmin/pdf/working_papers/working_papers_301-350/WP322.pdf
Penélope,
A pergunta é retórica e desesperada.
A resposta é evidente: não.
Custa, não é?
Topa-se á légua o que é o discurso demagógico desse menvp : PNR
Já quanto á Ferreira Leite é de facto irónico que a ministra mais anti-despesista tenha sido a que maior défice deixou nas contas publicas em tempo de vacas gordas…