Não vejo outra explicação para o facto. O avião que levou António Borges para Nova Iorque não devia ter ainda aterrado, seguramente, quando este consultor do Governo português proferiu as seguintes afirmações numa conferência realizada no quadro dos «Pan European Days», uma iniciativa da Euronext:
“Em vários países, como em Portugal, a situação podia ser “rapidamente” ultrapassada se “fosse mudado o ambiente dominado pela regulação e a ideia de que é preciso proteger o empregador do funcionário e o funcionário do empregador”. (Ah, a regulação! Tudo desregulado é que é bom. Foi assim que se evitaram as jogatanas financeiras que nos trouxeram até aqui, não foi? Ah, esperem. Foi ao contrário. E que diabo quererá dizer a última parte da frase, aquela do funcionário e do empregador?)
“Estamos agora a decidir como país se vamos ter um crescimento rápido ou se vamos satisfazer-nos com a mediocridade”, disse, acrescentando que o país precisa de melhorar a competitividade da sua economia e reformar o Estado, que “é muito grande e muito, muito pouco eficiente”. (A boa decisão é a seguinte: despedem-se 100 000 funcionários públicos, acaba-se com o Estado e é ver o crescimento disparar para os 200 km à hora. Dito a 10 000 metros de distância da Terra)
“O processo europeu está a desenvolver-se, a ganhar momento, e os países que foram mais atingidos pela crise, como a Irlanda e Portugal, são os que vão sair mais beneficiados”. (Ganhar momento, Portugal beneficiado – Hello torre de controlo! Borges ainda no ar)
“A Europa tem estado a pôr a casa em ordem, algo que os Estados Unidos ainda precisam fazer.” (Decididamente, não pisou ainda solo americano e já dá conselhos. Mas, Obama, filho, pensando bem, tu contrata-me este cérebro. Olha só para o vosso estado calamitoso e compara-o com o da Europa)
Impecável.
O Obama que o contrate e o deixe em gauntanamo para divertir os presos politicos…
o homem é mesmo ruim ou será da medicamentação?
Este gajo nunca mais morre?
Proteger o “funcionário” do empregador é o que faz, por exemplo, a Constituição ou a legislação laboral. Queimem-se, portanto.
Proteger o empregador do “funcionário” só ele poderá explicar o que seja. Dito assim, parece tarefa de seguranças ou da polícia. Mas ele só disse esta para fazer parelha com a outra, que é para ele a nefasta. Os “funcionários” não deveriam ter protecção, como o sexo sem a dita. Assim é que era bom para o Broges, ter a malta toda do país à mercê do vírus Goldman Sachs.
“Este é o governo mais reformador da Europa, a seguir ao de Margaret Tatcher” palavras do Ministro da Economia, num fórum realizado hoje em Leiria. Penso que isto diz tudo deste Governo e dos seus ideólogos. Para além disto, limitou-se a dizer mentiras – como se estivesse a falar para uma plateia de atrasados mentais – e a culpar os funcionários públicos pela falta de investimento.
Ah, Quase me esquecia: disse ainda que o desemprego – e a falencia de empresas – deve-se à falta de financiamento das mesmas – por falha da banca, presumo.
E eu a pensar que era pela brutal redução do poder de compra por parte das famílias.
Tão estúpido e, sobretudo, TÃO IGNORANTE! Este Borgesso…
chamar ao homem um grande filho d’obama parece-me bem. :-)
Penélope, só para dizer que este foi um dos posts mais inteligentes do ponto de vista do humor irónico que já fizeste. Está demais!!! ( è certo que o protagonista ajuda muito). Já fiz seguir por tudo o que é rede.
Portanto, os EUA são uns parvalhoides que não sabem resolver uma crise, deviam pôr os olhos na Europa, que tantas vezes os ajudou a sair das encrencas em que se metem. E dentro da Europa, temos ainda os grandes heróis do sucesso, entre os quais se inclui aqui o tugalzinho. E tanto psicólogo no desemprego…é uma pena.
lembrei-me, entretanto, de uma parte menos cómica:os vómitos deste louco alucinado custam-nos milhares de euros a unidade, centenas de milhar no final do orçamento…Fogo! Dava para empregar 10.000 psicólogos.