Gostei da entrevista (no DN). Quero dizer, da forma como foi conduzida. O que diz a entrevistada é outra questão, mas muito dependeu, como sempre depende, das perguntas. Como é dito na introdução, a entrevista não é política mas não deixa de ser também política. As perguntas são bem colocadas. Dão para ver o “estilo da miúda” (passe a expressão) – e se há aqui estilo, face ao conteúdo! Não se considera menina nem menino – cuidado que “maria-rapaz” pressupõe a existência de rapazes – , mas detecta preconceitos e condescendência para com as “meninas”, ou seja, as senhoras, como ela, na política. Sim, tem jeito e frieza q.b. para fazer perguntas em comissões de inquérito, mas a STASI também teria pessoas assim dotadas, digo eu. De resto, o Bloco em todo o seu esplendor – uma construção deveras artificial, que começou por girar à volta de Louçã (um intelectual citadino, aliás não mencionado na entrevista), e que agora não se percebe bem o que seja, para além de um agrupamento que recuperou visibilidade, e unidade, através de umas jovens bonitinhas, bem falantes e alentejanas (o Alentejo encantatório bem publicitado pela Mariana) e uns jovens ainda mais bonitos, como o candidato à Câmara de Lisboa. Nada contra! O grupo ganhou depois um pouquinho de seriedade ao ser trazido para o mundo dos adultos e da realidade com a actual solução governativa (que não é a deles, atenção). Porém, no que toca ao “sumo”, ao ideal político propriamente dito e de sociedade, quando o assunto incomoda e obriga a especificações, tergiversam e patinam, ficando tudo a pairar numa nebulosa: o Syriza e a Europa (ah, nós não somos o Syriza, mas deu para ver as instituições europeias…), o regime político pretendido/idealizado caso o BE tivesse maioria (espaço em branco), o programa da actual solução governativa “nada transformador”, a indefinição sobre o que seria um programa mesmo mesmo transformador (justiça social? Mas em que regime?), o combate ao terrorismo sem restrição de liberdades, etc, etc. Chavões. Engraçados. Ficámos foi sem saber, desta vez, se, com a sua “identidade”, tem ou gostaria de ter companheiro ou companheira, ou nada disso. E ficámos muito bem.
são um verdadeiro perigo , os tipo do berloque . uma espécie de radicais da visibilidade . aquelas teorias do V sobre terroristas e média e publcidade aplicam-se perfeitamente a estes alucinados.
“E quando tirei a carta quis tirar a carta de moto porque, bom, era giro.”
giro, mesmo giro era tirares a carta de pesados com atrelado e fazeres-te à estrada.
“… gosto de house e trance.”
eu cá é mais medronho…
“… sei que desiludo muita gente, mas gosto muito mais de música clássica do que de rock.”
… mas também bebo clássico on the rocks.
A tentação de criticar os chavões e as ilusões da juventude, é um sinal inequívoco de velhice. Ter ilusões aos trinta anos, não só é saudável como é também inevitável. Quando aos sessenta não se percebe isso, é grave, pois revela que não se aprendeu nada.
ler os “considerandos” destes inúteis frustrados, por aí no RM, dá cá uma pica, que nem vos conto. Como era bonito associarmos os yo’s à realidade. Mas eles são modesta gente, que não gosta de se mostrar. Tão só iluminar-nos com a sua radiosa frustração…
éuma frustaçao do camandro , ando frta de protstar por tudo e mais umpar e botas (chanel , claro ). mas ,pensando bem , o be dessas indefinidas faz parelha perfeita com o cds da cristas.
ò rodrigues, pega lá maizum para decorares o quarto das ilusões chavistas da juventude.
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A entrevista é interessante, ainda que mundana… os comentários da Aspirina B são… “disgusting”, paternalistas, de PS de pé atrás, não vá o BE roubar votos….
a malta do culto mariana não fazia ideia que aquilo tinha começado na justiça e paz. dá sempre jeito ter uma cruz ao peito ou um terço no bolso.
A miúda tem cabeça e é bonita! Tivessem vocês,comentadores,metade destas qualidades…
Ainda se fosse uma FAMEL (Foda-se, A Mortágua É Linda!)
Apesar da máscara não é insensível à lisonja nem à promoção e ainda um pouco verdinha na manipulação dos simbolos. O paradoxo mais evidente e o facto da anticapitalista e inimiga do grande capital posar como uma pinup de calendário Honda para o mês de Setembro. Qualquer dia aperta o bacalhau ao Asimo (http://asimo.honda.com/ ) e depois vai apoiar luta dos trabalhadores da Auto Europa. Cheap tricks.
Com as minhas desculpas à Penélope, aí vai o zé, sereno e muito mais…
https://youtu.be/gDLONLqH1sI