Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Parece uma simples crónica sobre lápis mas é muito mais do que uma simples crónica sobre lápis.
9 thoughts on “Pedro Barthes Mexia”
Curioso… eu quase so’ escreve com lapiseira (e borracha) e no teclado. Raramente uso uma caneta.
Eu só uso caneta e teclado. Lápis, irrita-me. Não tenho pachorra para afiar. E não me falem dos de minas. Nunca me habituei.
“É verdade que escrevo cada vez menos para a gaveta e cada vez mais para publicação. Ao mesmo tempo, nunca me senti tão privado e provisório como pessoa.”
Uma pepita de literária. Seria bom que todos à medida que vamos adequirindo novas responsabilidades, mantivéssemos a noção das nossas fragilidades enquanto seres humanos, como o Pedro Mexia parece manter.
Eu não sou especial admirador de Barthes, mas dar esta legitimidade a um pedaço de prosa pindérica (no género daquilo que os cronistas enviam para o jornal quando não têm assunto para escrever), valha-nos Deus…
…e não seria má ideia experimentarem ler o texto em voz alta duas vezes.
Não, eu compreendo a perspectiva do José Mário Silva: é engraçado saber que o senhor Pedro Mexia não usa o seu lápis desde os tempos do liceu.
Como o envelope, o lápis é algo que fui deixando, aos poucos, de usar com regularidade. E às vezes parece ter sido ontem que os usava avidamente, em especial nas aulas de Educação Visual, os lápis coloridos da Giotto e da Caran D’Ache…
O lápis é mais utilizado para desenhar. Em dias de chuva, o lápis apresenta vantagens: a tinta de escrever dilui-se, a grafite permanece, numa folha molhada.
Eu escrevo muito com lápis. Eu gostei da crónica de Pedro Mexia sobre os lápis. Inspirou-me para escrever uma outra elegia aos lápis. É curioso, duas pessoas com percursos diametralmente opostos face aos lápis.
Curioso… eu quase so’ escreve com lapiseira (e borracha) e no teclado. Raramente uso uma caneta.
Eu só uso caneta e teclado. Lápis, irrita-me. Não tenho pachorra para afiar. E não me falem dos de minas. Nunca me habituei.
“É verdade que escrevo cada vez menos para a gaveta e cada vez mais para publicação. Ao mesmo tempo, nunca me senti tão privado e provisório como pessoa.”
Uma pepita de literária. Seria bom que todos à medida que vamos adequirindo novas responsabilidades, mantivéssemos a noção das nossas fragilidades enquanto seres humanos, como o Pedro Mexia parece manter.
Eu não sou especial admirador de Barthes, mas dar esta legitimidade a um pedaço de prosa pindérica (no género daquilo que os cronistas enviam para o jornal quando não têm assunto para escrever), valha-nos Deus…
…e não seria má ideia experimentarem ler o texto em voz alta duas vezes.
Não, eu compreendo a perspectiva do José Mário Silva: é engraçado saber que o senhor Pedro Mexia não usa o seu lápis desde os tempos do liceu.
Como o envelope, o lápis é algo que fui deixando, aos poucos, de usar com regularidade. E às vezes parece ter sido ontem que os usava avidamente, em especial nas aulas de Educação Visual, os lápis coloridos da Giotto e da Caran D’Ache…
O lápis é mais utilizado para desenhar. Em dias de chuva, o lápis apresenta vantagens: a tinta de escrever dilui-se, a grafite permanece, numa folha molhada.
Eu escrevo muito com lápis. Eu gostei da crónica de Pedro Mexia sobre os lápis. Inspirou-me para escrever uma outra elegia aos lápis. É curioso, duas pessoas com percursos diametralmente opostos face aos lápis.