Na sua edição de hoje, o diário da Sonae dedica as primeiras 11 páginas, com parangonas à la Correio da Manha, e ainda um editorial do Carvalho na secção respectiva, ao processo jornalístico que o mesmo jornal move (e julga) há dez anos contra o suposto roubo da PT aos seus justos donos, isto é, os donos da Sonae. Em suma, um modelo de jornalismo honesto, isento e independente.
É mais um episódio da longa vingança do clã Azevedo contra Sócrates, por este ter supostamente mandado chumbar em 2007 a OPA da Sonae sobre a PT. O jornaleco servil da Sonae insiste nessa velha alegação mentirosa dos Azevedos, apoiando-se agora em provas ridículas, como o “medo” (sic) que o ministro Mário Lino terá metido a um administrador da PT para o forçar a alinhar com o dito chumbo ‒ questão decidida, como se sabe, não por administradores, mas em assembleia de accionistas da PT. E volta também a velha “prova” de Sócrates ter instruído a CGD a votar com o núcleo duro accionista contra a desblindagem dos estatutos da PT, que permitiria à Sonae comprá-la. Quem quer que o tenha inspirado, o voto da accionista CGD (abstenção) não decidiu a votação, como também se sabe há muito. Mas o jornal da Sonae conclui imperturbável: “E foi assim que a Sonae perdeu a guerra”. Jornalismo abjecto.
O título garrafal da primeira página começa “JUSTIÇA SUSPEITA DE…”, mas toda a reportagem assenta na certeza de que as suspeitas do procurador Rosário Fernandes e as acusações dos Azevedos estão provadas e passadas em julgado. Ao fim de três ou quatro páginas já a minha opinião estava formada sobre este merdoso julgamento jornalístico em causa própria. Não li todas as 11 páginas e meia, onde também se pretende associar Sócrates a Ricardo Salgado e ao caso do BES (o próximo deverá ser António Costa), mas deu para perceber que na grande conspiração para “destruir a PT” estiveram implicados os suspeitos do costume, como Mário Soares e a maçonaria. Uma oportuna fotografia de Soares com Lula e Sócrates, no lançamento do livro deste último, serve de prova irrefutável a essa fantástica acusação ao pai da democracia portuguesa.
No seu afã bacoco de incensar os bons da fita, isto é, os Azevedos seus patrões, a jornalista Cristina Ferreira chega candidamente a admitir que terão sido “as ‘pistas’ levadas ao DCIAP por Paulo Azevedo [em 2015] que ajudaram Rosário Teixeira a virar o destino das investigações ao ex-primeiro ministro [Operação Marquês], até aí orientadas para as conexões ao Grupo Lena”. O actual patrão da Sonae deverá, pois, ser promovido brevemente a procurador-adjunto, pelos relevantes serviços prestados (a si mesmo) em matéria de virar investigações.
Resumindo: um procurador oficiosamente coadjuvado por quem há dez anos pretende dar cabo de Sócrates e um jornalismo vingativo que julga desinibidamente em causa própria. É o que há.
O CARTEL DAS TELECOMS é muito antigo em Portugal. Já a AIP/CIP num relatório sobre políticas para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, em 2004, tinha alertado para os preços das telecomunicações, muito acima da média europeia. Os preços aqui cobrados pelo triunvirato VODAFONE – MEO – NOS são uns 35% acima dos na Escandinávia com custos operacionais uns 20% abaixo, o que dá um lucro inusitado. As práticas até ilegais em alguns casos já denunciados sem nenhuma reação da ANACOM, só faltam chegar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Assim, é fácil compreender por que é que a SONAE insiste neste processo.
é só ladrões neste pais.quanto mais pobres mais lixados somos, por esta gente sem escrúpulos!
Muito bem, Júlio. Há uma resposta muito boa de José Sócrates, hoje, no mesmo jornal.
Júlio: para além de também andares a agradecer o emprego (o primeiro?) como assessor do José Sócrates (não és o único: outra malta também anda no Twitter, por exemplo), os teus posts variam de foco mas são um samba de uma nota só. Sócrates + Costa = emprego. Tirando isso, a Cristina Ferreira é uma das piores jornalistas do mundo (!!) e deveria também perder o emprego. Como disse aqui ao Valupi, há tempos imaginando uma conversa -amiga com o José Sócrates (quando ele ainda achava que podia falar nestas cenas):
– Júlio vamos despedir mais esta? E queres que eu fale com o Armando Vara, o que é que achas?
[Homenagem à manchete do Sol, outros bandidos que só dizem mentiras pelo que o melhor é esquecer que existem.]
Um aspecto sujo da continuada e incontida vontade de vingança dos merceeiros belmiro & belmirinho é a tentativa de fazerem passar a história da opa luso-espamhola sobre a PT como se fora um negócio limpo que teria sido a salvação da empresa.
Na realidade o negócio era não só uma mina para a Sonae como estipulava e entrega da PT à Telefónica espanhola, um velho desejo espanhol de controlar toda a rede de comunicações ibérica. Já haviam sido feitas várias tentativas de entrada na PT para depois a poder controlar ao que se opuseram sempre os governos portugueses: a ‘opa’ constituía uma alianaça entre Sonae e Telefónica para dividir pelas partes segundo o que convinha mais a cada.
Como Sócrates nunca foi ao beija-mão nem era dado a subornos de ricos e poderosos toda a matilha de empresários mamistas do Estado se coligaram com armas (meios de comunicação; tv, jornais) e bagagens (jornalistas, opinadores, fretistas; gente corrupta) fazendo seus cúmplices o velho salazarismo alapado disfarçado no MP.
E andam nisto há anos consecutivos, carreando par o MP “carradas de provas” (como dizia há dias um ‘meleto’ do chouriçal do ‘cm’).
Certo, certo é que seja com carradas de provas seja com pirâmides egípcias de fardos de pastas de papel constituiram um processo kafkiano labiríntico do qual nem conseguem uma acusação nem sair do labirinto megalómano que construíram.
Por esta amostra podemos imaginar o que seria um poder justicialista sobre a Democracia.
Cuidado.
Muito bem ou mal já nem sei, José Neves (salvas-te tu, um ex-PM e os gajos que andaste a “grelhar” lá por Angola). E o Valupi + Penélope + Júlio e outros que te aturam, claro.
Vou já comprar os jornais de ontem e de hoje, com tanta novidade e eu práquí ó -sol-do-algarve!
Para ajudar à festa-reinação do mesmo jornal, vale a pena ler a Opinião do director Dinis. “O que sobra”.
Um espanto!
H Monteiro escreve no “expesso” sobre o artigo de Socrates No Publico. Basicamente para dizer que os argumentos até são bons mas que, como certa vez não sei quê sobre um artigo que HM ia publicar, JS não tem autoridade para desmentir o Publico. Acho este tipo de raciocínio brilhante ! E faz-me pensar que, à semelhança dos juizes, tb os jornalistas deviam pedir escusa para debitarem em relação a quem lhes falta manifesta isenção.
E não se esqueçam do Sol (explosivo mesmo), rapazes!
https://capas.newsplex.pt/capas/capa_jornal_sol_12_08_2017.jpg
NÃO VEM AO CASO
A propósito da maliciosa reportagem do Público sobre a “velha PT” gostaria de fazer os seguintes comentários:
1. É falso que o Governo da altura, e em particular eu próprio, como Primeiro-Ministro, se tenha oposto à OPA da Sonae. Este é um embuste que a Sonae, o Ministério Público e os jornais afetos repetem com frequência, não deixando, por isso, de ser uma descarada mentira. Durante todo o processo, o governo sempre se portou com total imparcialidade, nunca tomando partido e ordenando o voto de abstenção ao representante do Estado. Acontece, aliás, que um dos momentos em que o Governo teve que reafirmar essa equidistância aconteceu justamente poucos dias antes da data da Assembleia Geral em que se tomaria a decisão e na sequência de um telefonema do Dr. Paulo Azevedo, durante o qual pediu expressamente a minha intervenção para que a Caixa Geral de Depósitos votasse a favor da OPA. Respondi-lhe que o governo não tinha nenhuma razão para o fazer e não o iria fazer. Para o Público e a para a jornalista, que conhecem a história, este episódio não vem ao caso.
2. É falso que eu próprio, ou alguém em nome do Governo, tenha dado qualquer indicação de voto à Administração da Caixa Geral de Depósitos ou a qualquer dos seus membros. Isso foi já desmentido pelos Administradores, que confirmam que a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração e com o único fundamento de ser esse o melhor interesse da instituição. Acresce – novo ponto que não vem ao caso, para o Público – que mesmo que a Caixa tivesse votado a favor da OPA ela teria sido recusada.
3. É igualmente falso que tenha sido o Governo a sugerir a parceria com a empresa OI. Essa foi uma decisão da exclusiva responsabilidade da Administração da PT, tendo as negociações entre as duas entidades decorrido com total autonomia empresarial. Não têm, portanto, nenhum fundamento as suspeitas apresentadas. Nascendo de um qualquer preconceito contra a intervenção do Estado, estão, por isso, ao serviço de uma certa visão política. O “patrocínio de S. Bento “, invocado sem nenhuma justificação, não passa de um insulto do jornal.
4. O Governo da altura decidiu, como todos sabem, opor-se à venda, à Telefónica, da empresa Vivo, venda essa que abandonava o tradicional plano estratégico de presença da PT no Brasil, iniciada há muitos anos atrás. O governo exerceu, então, os seus legítimos direitos, na defesa do que considerava ser o interesse nacional: não permitir uma venda cujo único objetivo vislumbrável seria apenas distribuir dividendos aos acionistas, perdendo a PT a condição de uma empresa lusófona de vocação global na área das comunicações, condição da maior relevância para a economia portuguesa. Essa decisão do governo, como o Ministério Público e o jornal parece quererem esconder, foi contrária aos interesses da maioria dos acionistas, entre os quais estava o grupo BES. No entanto, para o Público, isso parece que também não vem ao caso.
5. A única decisão que não teve oposição do governo a que presidi foi a de concretizar uma parceria estratégica, através de troca de participações, com a OI. Com efeito, em Julho de 2010, a PT anunciou a decisão de adquirir até 22% da OI Brasil, assegurando uma participação qualificada num dos maiores operadores brasileiros, e, em simultâneo, anunciou também a entrada dos acionistas brasileiros no capital da Portugal Telecom com uma participação equivalente à que era detida pela Telefónica (10%). Esta foi, repito, a única decisão que não teve oposição do meu governo – troca de participações como parceria estratégica. Nada mais.
6. Anos depois do meu governo cessar funções, mais concretamente em Outubro de 2013, foi anunciada, com grande entusiasmo e certamente com total conhecimento das virtudes do passo a dar, a operação de fusão da PT com a OI, que se viria a concretizar em Março de 2014. Anúncio em 2013, concretização em 2014. Julgo que é o bastante para afirmar que as diversas etapas para a fusão foram realizados na vigência do governo que me sucedeu, sem que este tivesse levantado qualquer objeção, podendo fazê-lo, nomeadamente, através da participação que ali detinha através da Caixa Geral de Depósitos. Também aqui isso parece que não vem ao caso.
7. Mas mais: em 26 de Julho de 2011, num dos seus primeiros atos, o governo de então decretou o fim da golden share do Estado na PT, sem que ela fosse substituída por um qualquer acordo para-social, alteração estatutária ou ato legislativo que permitisse ao Estado ter um papel relevante em questões estratégicas na área das telecomunicações. Esta decisão beneficiou diretamente, e sem qualquer contrapartida para o Estado, os acionistas privados que, recorde-se, quando compraram a PT ainda ela estava sujeita à golden share. Para o Público, esta decisão parece que também não vem ao caso.
8. Todo o artigo parte da ideia de uma cumplicidade do Governo de então com os interesses da administração da PT. Os factos demonstram a falsidade de tal imputação. Durante toda a minha governação o Grupo PT teve a maior diminuição de sempre na sua quota de mercado de assinantes e de receitas dos serviços de TV, Telefonia Fixa e Acesso à Internet.
Quota Mercado Assinantes PT 2004 2011
TV 80% 35%
Telefone Fixo 94% 53%
Internet 82% 49%
Estes números são expressivos, demonstrando que o Governo cumpriu exatamente os objetivos do Programa de Governo de promover uma maior concorrência, removendo barreiras à entrada no mercado e corrigindo posições dominantes. Como todos os operadores sabem, nunca, repito nunca, nenhum governo foi tão longe na promoção de um mercado diverso e concorrencial como mecanismo de desenvolvimento económico. Nunca um governo agiu de forma tão explicita no sentido de contrariar as tendências monopolistas da PT. Mas, está bem de ver, também isto não vem ao caso.
9. Chegou talvez o momento de dizer alguma coisa sobre essa estranha patranha da minha alegada proximidade com o Dr. Ricardo Salgado. Tive e tenho consideração pelo Dr. Ricardo Salgado, mas nunca fui seu próximo nem fazia parte do seu círculo de amigos. Enquanto fui Primeiro-Ministro nunca o visitei no seu banco, nunca fui a sua casa e as reuniões que tivemos sempre foram a seu pedido e no meu gabinete. A nossa relação sempre foi cordial e institucional, apesar do diferendo público relativo às nossas posições a propósito do veto do governo à saída da PT do Brasil. Vejo, todavia, com tristeza, mas sem surpresa, que a direita política, de quem ele sempre foi próximo, se procura agora distanciar, mas nunca me ocorreu que a ambição de revisionismo histórico fosse tão longe, procurando agora transformar o Dr. Ricardo Salgado em amigo dos socialistas.
10. A avaliar pelo seu comportamento há muito que percebi que os dirigentes da Sonae nunca perdem. No caso de serem derrotados, isso resulta sempre ou da deslealdade da concorrência ou da parcialidade do árbitro. Como poderia ser de outro modo dada a excelência dos seus gestores e das suas equipas? Todavia, a megalomania manifesta-se sobretudo na visão imperial da empresa. Quem não defende os seus propósitos estará seguramente ligado a outros interesses, não podendo estes deixar de ser obscuros ou ilegítimos. Não sei com quem estão habituados a lidar, mas talvez esteja na altura de amadurecerem.
11. Finalmente, temos o Público. A reportagem retoma de forma escandalosa e parcial a visão da empresa Sonae, que é a proprietária do jornal. Não vou perder muito tempo com este assunto, mas isto deve ser dito: toda a noticia, o editorial e a primeira página não passam de um serviço aos interesses económicos do proprietário, envergonhando o jornalismo decente e honesto.
Para quem não saiba , “não vem ao caso” foi a expressão que o juiz brasileiro Sérgio Moro continuamente utilizava quando surgia algum facto que pudesse pôr em causa a tese da culpabilidade do Presidente Lula da Silva
José Sócrates
O “público” é um esgoto a céu aberto.
Já nem disfarçam que não têm necessidade de disfarçar.
É mesmo um caneiro PàFioso.
Alcoolismo e bastante grave, por aqui.
Jasmim: e que tal os AA, fixes?
É engraçado: um jornal é propriedade de uma empresa que utiliza esse mesmo jornal (e respetivos jornalistas, com a graça de Deus, que é para isso que eles lá estão e que são pagos) para uma vingançazinha contra uma determinada personagem. Chamam a isso de investigação.
O mais engraçado é que investigadores (neste caso, pagos por mim e mais alguns milhões) pegaram neste caso para dizer que, alguém que foi preso por outro caso, afinal, não era bem por isso, mas sim pelo novo caso agora investigado.
Há dias, alguém de Direita me dizia: a culpa do descalabro da PT é do Sócrates que abdicou da Golden share propositadamente. Que não, fora a Troika e já durante o Governo do Passos, retorqui. “Oh”, respondeu, “mas estava claramente interessado em beneficiar o BES”. Penso que é este o resumo da investigação do Público.
Ao fim e ao cabo, o trabalho fétido do Publico foi mais uma oportunidade para, com a sua pronta e eficaz resposta, Jose Socrates
mostrar a sua classe.
e são estes os mesmos jornais que perseguem furiosamente trump.
só isso já seria indício mais do que suficiente para não alinhar NUNCA com estas bestas.
mas, para os jujus desta vida, estes jornais são afinal o que há mais de sagrado e belo na democracia, sāo uma conquista de abril, são a corporização da liberdade de imprensa. e por vezes, como no caso d e trump, dizem coisas acertadas e verdades absolutas.
a liberdade de imprensa que vá levar no cú, o juju que enfie uma grande pissa democrática no rabo, e que este seja bem grande e generoso para que nele caibam todas as conquistas de abril, estes jornais são uma completa perversão, havia mais respeito pelo dever de informar e pela verdade no tempo da censura política.
isto é um nojo, uma comunicação social como a que temos revela, através do caso sócrates, ter muitissimo menos escrúpulos do que um órgão de propaganda dum regime totalitário.
se, em nome do princípjo da liberdade de imprensa, deixamos que esta imprensa destrua a verdade e as liberdades individuais, nada restará.
é, pois, impossível não respeitar quem primeira e publicamente os afrontou, chamando-lhes fake news e dishonest media e tratandos em conformidade com merecidissimo desprezo.
juju seu merdas tu contas com esta imprensa 95% do tempo em que te ocupas em promover a tua agenda do globalismo, da paneleiragem e do migrante coitadinho, por isso mereces vómito e escarradela em dobro, por além de mentiroso seres um oportunista de merda.
Eric
Toma um inibidor da bomba de protões para a azia … ou então enfia-a pelo traseiro acima.
Sem justiça recatada e séria.
Sem jornalistas livres.
Sem jornais de referência.
Com merceeiros tentaculares.
Com agentes avençados.
Com a matilha ladrando em grupo.
Como e quando vamos sair disto e ver e ouvir o Ex. Primeiro Ministro de Portugal sem necessidade de repetir vezes sem conta o que gente decente já entendeu e deseja perceber a fundo os porquês de tão longa tortura na praça pública .
O grande furo jornalístico para pensadores livres e sérios está em olhar o lado omisso pela pasquinagem.
Vão acabar sem honra devorando-se numa luta sem saída revolvendo colectivos podres num uníssonos cada vez mais mal pago de intenso odor a decomposição estes agentes vendidos.
Todos os que prestam este negro serviço à já débil democracia que um dia sonhámos forte vão continuar a rastejar mendigando fictícios lugares de chefia e aparições patéticas nas tvs/pasquim fingindo que estão bem consigo e dizem o que realmente pensam.
ai ericzinho ericzinho…
Esta luta entre Pinto Balsemão e Mário Soares(PS) é mais do que sobre política ou
interesses jurídicos. É económica e ainda de grupos secretos. Pois alguns do PS são
da Maçonaria enquanto Balsemão até há pouco estava no Grupo de Bilderberg,
que realmente manda no mundo. E não gosta da concorrência dos Maçons.
Sobre isto há vários livros como O BANCO de Marc Roche.
O VIDA ECONÓMICA às vezes publica algo sobre Bilderberg, onde estão os
mais poderosos. Balsemão saiu ano passado para dar lugar a Durão Barroso.
Eric, muito bem.
Não digam mal do Público, pelos menos, do Público edição Norte, era o único jornal à época que alertava para as leviandades da gestão socialista de Gomes e do seu lugar tenente Nuno Cardoso, o JN era um sabujo do poder ( de quem dependia via financiamento estatal ) basta consultar a imprensa da época, contra factos não há argumentos .
A ANACOM é um organismo, apenas possível num regime decadente e corrupto, como aquele em que estamos, nem competência tem para derrimir litígios entre as partes, limita-se apenas a aplicar, sendo caso disso, coimas – que diga-se, são ridículas em face do benefício ilegítimo auferido pelas operadoras, e sendo que, mesmo ridículas, sistematicamente, não são pagas, sendo sim, litigadas em tribunal pelos grandes beneficiários desta podridão dita democrática, os grandes escritórios de advogados .
E nessa coisa das OPAS e das então existentes golden shares e afins, ganhava e tinha liberdade para avançar, quem melhor pagasse a decisão política, fosse em fotocópias, fosse em robalos .