O incrível mundo novo de VPV

vascopulidovalente_google.JPG

Esta madrugada perdi algum tempo nas caixas de comentários do Espectro. Perdi tempo? Não de todo. Foi um raid de reconhecimento pelos novos cafundós do País.

Vozes ululavam na noite. Os pretextos, também, eram capitosos: o alegado défice de diplomas de Clara Ferreira Alves, a alegada pedofilia de Manuel Teixeira-Gomes. Apresso-me a dizer: nem uma coisa nem a outra os impediram (to say the lest), a eles, Manuel e Clara, de serem bons autores deste amado idioma. Mas não é isto, patentemente, que interessa aos exímios escrivães da noite.

O País não lê. Não era novidade, agora é uma evidência.

Falta dizer que o cronista Vasco Pulido Valente achou um novo suporte. Bem-vindo, senhor, a estas lúgubres paragens. Que você escreva aqui – como certo comentador lembrou – aquilo que não ousa dizer na imprensa, eis o que só nos conforta.

E nos tira esta má consciência, que já pesava.

18 thoughts on “O incrível mundo novo de VPV”

  1. Eu acho que, à distância dos anos, e com todas as idiossincrasias e insuficiências (que são muitas), ainda assim VPV vai importar mais para a história cultural portuguesa do que MTG ou CFA; o blog do tipo parece-me porreiro – mas ontem parece-me também que ele se excedeu; é certo que o excesso faz parte da imagem do personagem, mas os posts de ontem foram puro insulto.

  2. A falar francamente, julgo que em CFA tanto a prosa como a personagem são absolutamente intragáveis. E a crónica que ela escreveu a propósito do seu ex-amigo, “o Pedro” é apenas ignóbil. Mas o VPV exagerou um pouco na dose, isso também é certo.

  3. Luís,

    Estive agora a ler a crónica de CFA sobre «o Pedro» e, acredita, estou longe de chamar-lhe «ignóbil». Está até cheia de elogios (que julgo merecidos) a PSL, deste tipo:

    «Inteligente, instintivo e talentoso, ágil e tremendamente hábil em campanhas eleitorais, ganhou as suas batalhas dentro do PSD contra gente que não merecia um terço da simpatia que o jovem auto-intitulado discípulo de Sá Carneiro conseguia arregimentar nas hostes laranjas e nas hostes populares. […] Santana Lopes era o representante de uma geração que, julgava eu, queria o poder para o exercer com exemplaridade e discernimento, misturada com uma certa loucura e anarquia».

    Mas há, no site do «Expresso», um comentário de certo Tzé-Tzé, que tem graça, e era uma pena não leres:

    «Considero a Clara Ferreira Alves uma mulher inteligente e por isso acho deprimente vê-la entrar nestes jogos…
    «Está farta de saber que o audizeco comprado pelo Santana é provavelmente mais barato do que os carros de muitos dos seus amigos e/ou patos bravos que enxameiam o país.
    «Por isso é absurdo fazer uma bandeira com um caso ridículo como este num país onde, por desleixo ou incompetência, os da casta governativa delapidam com frequência milhões de euros dos contribuintes.
    «Eu que sou apenas remediado e que tenho um carrito muito mais barato que o tal Audi não fico muito chocado se o presidente da CML tiver essa mordomia.
    «Eu que até sou de esquerda tenho que vir aqui fazer figura de santanista contra a boçalidade destas atitudes.
    Talvez porque denunciar os “pequenos delitos” é a melhor forma de esconder os grandes.
    «O maior defeito do Santana é capaz de ser o de despertar tais ódios que converte pessoas inteligentes em trogloditas (para além da Clara estou a lembrar-me do Pacheco Pereira, do Miguel Sousa Tavares entre outros).»

    Luís: a senhora tem desdéns de estimação, a que nem eu, honesto cidadão, escapo. Mas parva não é.

  4. Fernando,

    Não leste, portanto, a coluna em que ela assumia a sua amizade com “o Pedro”… E olha que gente honrada não esfaqueia amigos e protectores desta forma; ainda por cima, a propósito, como bem disse o comentador da mosca, de coisa nenhuma.
    Que o SL era um oligofrénico ensimesmado e autista, já todos sabíamos; todos menos quem tinha secretas e proveitosas “amizades” com o bicho, claro está.

  5. Já agora, claro que parva ela não será. Mas não é por isso que as suas crónicas deixam de ser medíocres, quando não francamente pirosas.

  6. Grande post, de um blog defunto (oteuumbigo), publicado vai para três anos sobre o tema que a todos nos ocupa: CFA

    “Clara, Clarinha, tu andavas a pedi-las. Desculpa ainda não teres sido servida neste humilde estabelecimento, mas, haverás de reconhecer, não é fácil lidar contigo.

    Primeiro problema: há um enorme abismo entre o que és (uma jornalista «que escreve bem») e o que gostarias de ser (um grande vulto da literatura). E tu sabes isso. A impiedosa Clara-cronista será sempre demasiado severa para com a virtual Clara-escritora. É esse o motivo pelo qual a retumbante novela que guardas há anos nas gavetas da tua imaginação jamais verá a luz do dia. É pena, porque com jeitinho talvez conseguisses escrever uma coisa parecida com o «Equador», para vender bem no Verão e levar para a praia. O teu drama é que querias um «Nostromo» ou uns bons «Karamazov» (2 volumes, tradução directa do bielorusso de Nina e Filipe Guerra, Lda.). Achas que, com o que já leste na vida, tens direito a não menos que isso. O teu talento é a tua tragédia. Com a fama que já tens, tudo o que escrevesses seria sempre «vocês têm o último da Clara Ferreira Alves? Não me lembro do nome». Resumindo: estavas três meses nos tops da Fnac e o resto dos teus dias na ignóbil poeira do esquecimento. Não é isso, em absoluto, o que almejavas. O teu sonho era escrever uma obra de génio numa mansarda tuberculosa de Dublin, vivendo do ar, cafés e cigarros, saindo directamente do anonimato para as páginas do The Western Canon. O problema é que já és demasiado famosa para isso. Tens, portanto, de ir convivendo com personalidades literárias como o Dr. Pedro Miguel Santana Lopes para ganhares o que a tua pulsão consumista reclama.

    Segundo problema: a tua pluma é polifónica. Saltitas entre um número variado de registos, do género «colecção Anita» («Anita na Praia», «Anita, Grávida Adolescente», «Anita no Jardim Zoológico», «Anita Vai ao Circo», «Anita no Private Banking», «Anita e o Ouricinho-Cacheiro», «Anita e a Co-Incineração», «Anita no Ballet», «Anita e as Obrigações de Curto Prazo», «Anita Fuma a Primeira Ganza», «Anita na Montanha», «Anita Já Dá Para a Veia»).

    Assim, temos:

    Clara, Íntima dos Grandes Escritores – «nessas noites loucas do English Bar, em que o Zé Cardoso Pires, cigarro atrás de cigarro, falava a língua de trapos dos marinheiros de Conrad e me ensinava a distinguir as tonalidades dos maltes»; «foi então que o Al Berto se pôs a uivar à porta do Frágil, comme un chien andalou»; «a Pilar deu um soporífero ao José e lá fomos as duas ver a última colecção da Prada e beber um copo num bar de strip masculino com o nome inesquecível La Vagina Hídrica»; «quando o Graham Greene me mirou com aqueles olhos aguados, censurando o meu mais do que óbvio agnosticismo, percebi que Ferreira Alves jamais seria um nome da literatura universal»; «um dos grandes privilégios da minha vida foi ter partilhado com John Le Carré, num incaracterístico bar de hotel das Docklands, a paixão do whisky com soda»; «isto depois da noite tempestuosa em que até de madrugada discuti os direitos humanos em Cuba com Gabo»; «de passagem por Lisboa, Dostoievski telefonou para o jornal à minha procura. Por azar, o meu telemóvel estava sem bateria»; «por vezes, a Sontag irrita-me. Aliás, é recíproco, segundo me disseram»; «o José passou o fim de semana de cara fechada. A Pilar e eu, já tocadas por uns copitos de Marquez de Riestra, Gran Reserva, começámos a disparatar. O José só mostrou os dentes quando, à hora do jantar, nos veio dar a notícia da TV, num sorriso aberto: “Mais um atentado no Iraque, morreram sete americanos”. O rosto iluminou-se: “E tinham todos entre 18 e 22 anos de idade!”».

    Clara, Repórter de Guerra (esta mete sempre motoristas de táxi e crianças de olhos grandes) – «Abu, o meu fiel motorista («taxi, taxi, lady? Come with Abu!»), levou-me então ao campo dos refugiados. O campo das crianças mortas. Um menino de oito anos, a quem os soldados israelitas tinham tirado a Playstation, olhou-me com a fundura de um ódio de séculos. O ódio que faz levantar muros. Muros de lamentos e sofrimentos, nesta terra eternamente martirizada por uma coisa a que chamam Deus»; «no fim do dia, todos nós, os correspondentes daquela guerra sem sentido, gostávamos de nos sentar à beira da piscina vazia do Walraff’s, a ouvir o som dos morteiros ao longe. O Walraff’s deve ser o único hotel do mundo que tem uma cratera de morteiro na parede do piano-bar. É um lugar onde me sinto bem».

    Clara, urbano-depressiva – «o velho sentado no banco do jardim era um farrapo, uma folha outonal que em breve iria ser varrida da existência humana, sem que ninguém desse por isso, sem ninguém se importasse com isso»; «Alice confessou-me que era professora e via nos alunos que a insultavam e lhe cuspiam para cima o único escape que lhe restava para fugir aos intermináveis domingos da sua solidão»; «naquela inesquecível viagem de comboio para Turim, em que o casal de meia-idade à minha frente não trocou uma só palavra»

    Clara, cidadã do mundo – «confesso que fiquei embasbacada quando o Papa, virando-se para a Aura Miguel, perguntou se aquela senhorita ali ao fundo, a fumar Partagas, era a Clara Ferreira Alves»; «cá estou de novo na esplanada do mesmo resort de Bali, com as mesmas americanas obscenamente gordas e os mesmos mafiosos russos rodeados de guarda-costas com Uzis»; «saio de Las Vegas sem saudades daquela amálgama pornográfica de néon e turistas japoneses»; «na esplanada, olho com desprezo a multidão que seguia uma menina com um guarda-chuva amarelo. Agradeci a Deus não ter feito de mim uma turista. Como Chatwin, sou e serei sempre uma viajante».

    Clara, na intimidade – «esta semana tive obras em casa. Em Portugal, obras em casa é sinónimo de uma aventura. Uma tempestade doméstica, enfim. Os canalizadores, que disseram que chegavam às nove (“esteja descansada, doutora!”), apareceram ao meio-dia, mal-encarados (“porra, cancelaram a conferência do Derrida na Culturgest!”)»; «fiz uma coisa de que sempre me arrependo: arrumar os livros. Nestas ocasiões, encontro sempre uma edição perdida de Proust ou um Beckett que procurava há anos. Perco-me a folhear as memórias dos meus quinze anos, quando já tinha este complexo de superioridade e julgava que viria a ser uma escritora de expressão mundial – pretensão que, de resto, ainda não abandonei por inteiro».

    Clara-caprichosa, és tremendamente snob. Mas essa até te desculpamos. Todos sabemos que o snobismo é a forma de disfarçares a banalidade pequeno-burguesa do teu nome, de que te envergonhas. A tua petulante altivez esconde um drama profundo: tens um apelido compósito («Ferreira Alves») que parece marca de vinho branco para temperar a carne. Tara perdida.”

  7. Alegada pedofilia de Teixeira-Gomes? Bom autor? O autor deste blogue já leu alguns dos contos e demais tralha livresca de Teixeira-Gomes?
    Ou desculpa a pedofilia…? Se o dito fosse homossexual, não haveria problema, a questão é que o PR foi elogiar um (confesso) pedófilo.
    Quanto à literatura, na época existiam outros autores bem melhores (Fialho de Almeida,Ramalho Ortigão,Jaime Cortesão, Raul Brandão, etc…)

  8. Ainda a pretexto do UMBIGO, aqui vão dois apontamentos, curiosos, confluentes, quase misteriosos.

    Em http://www.periferica.org/blog/20040419.html lê-se que na altura se julgava que o blogue O Meu Umbigo era feito pela nobre gente da PERIFÉRICA.

    Como se tal não bastasse, num comentário no Espectro, alguém sugere que o blogue OS CANHÕES DE NAVARONE (http://www.canhoes.blogspot.com/) são da Clara Ferreira Alves.

    É muita desgraça junta, ó Rui Ângelo Araújo!

    (para quem não saiba, o director da ex-revista)

  9. Sertorius,

    O ‘autor’ deste blogue já leu todos os contos e ‘demais tralha livresca’ de Manuel Teixeira-Gomes.

    Igualmente declara que não ‘desculpa’ a pedofilia.

    Mais declara que não trocaria Teixeira-Gomes pelos autores citados (e até aprecia – muito – certos deles).

  10. Fernando Venâncio: Não sei quem fazia oteuumbigo (mas tiro-lhe o meu chapéu); porém, uma vez que o tal de Anonymous o trouxe à colação, penso que seria uma pena não revisitarmos aquele, para mim, foi o melhor texto lá publicado: uma charge elegante e engraçadíssima a João Bénard da Costa, que é sempre um prazer reler:

    Amor mundi

    1. Na curva do caminho para Vestalli há uma pequena abadia, longe da estrada e dos guias turísticos. Entro devagar na solidão da capela, em busca do que há muito os meus olhos perseguiam. Lá estava, não longe do altar-mor, a pequena maravilha que nas longas tardes da meninice contemplei reproduzida no álbum de gravuras que existia em casa dos meus avós. La Donna e la Ragazza, de Calippo Calimero, uma alegoria das idades da vida, dava-se agora diante de mim, na penumbra do altar-mor de uma abadia lombarda de que nem sabia o nome. Ali fiquei, olhando longamente o delicado traço do colo da senhora desconhecida que Calimero pintou circa 1556.
    Saio para fumar um cigarro agnóstico e deixo que os meus passos me conduzam pela alameda de ciprestes que leva ao antigo refeitório dos monges. Os ciprestes despertam os mortos adormecidos que trago comigo. Nessas alturas, penso sempre em Guicciardini, um florentino dos Orto Oricellari: «É um facto notório que iremos morrer. No entanto, vivemos como se fôssemos viver para sempre».

    2. Na piazzeta de Vestalli, folheio os jornais do dia, que um turista alemão ali deixou por desleixo. Ou seria o destino a anunciar-me que na véspera morrera Katherine Hepburn? Deixo deslizar os meus dedos pelo jornal, passando as mãos no rosto anguloso da rainha africana da minha juventude, senhora muito lá de casa e de todos os meus tempos. «Entre a Audrey e a Katherine mon coeur balance», dizia-me o António Alçada, com os seus olhos travessos, numa tarde de chuva miudinha à porta da Moraes. Uma tarde em que a Helena e o Alberto ainda discutiam como reagir ao «caso» do Béjart. Pouco dado a artes de palco, eu nem sabia bem quem era o Béjart. Encontrei-o anos depois, num festival de cinema nas Molucas, e, quando lhe confessei a vergonha que na altura tive de ser português, confessou-me que já nem se lembrava do salazarento incidente. Mas eu lembro-me de tudo o que não vimos e ouvimos nesses anos em que éramos muito novos e muito felizes. No tempo que me resta, terei dias para me vingar daqueles que furaram os meus olhos?

    3. Deixo Vestalli e estes pensamentos edipianos. A patroa espera-me na hospedaria onde sempre me alojo e oferece-me uma pasta divina, que acompanho a golpes de Chianti e cigarradas. Preciso manter esta voz cava de barítono que constitui uma das minhas imagens de marca. O afilhado da mamma, cinéfilo impenitente como já restam poucos, espécie em vias de extinção incapaz de se render à tirania do vídeo e do digital, queria falar comigo sobre a textura da luz branca do último Oliveira. O Amaretto di Saronno, porém, toldava-me o espírito e preferi ir para o quarto, tentando conciliar o sono e a música dos sonetos de Petrarca que sempre me acompanham nestas jornadas italianas. No tecto do quarto, uma antiga cela beneditina, projectavam-se sombras buxuleantes e perfis ocultos, como num filme de Murnau. Seria já o sonho que, numa fábula onírica de gosto duvidoso, reflectia nas traves o perfil rubicundo da minha calva? Procurei dormir. Na vigília, acorreram-me à memória as palavras de Lampedusa de Il Gattopardo: «Il sonno…, il sonno è ciò chie i siciliano vogliono». Com as sombras expressionistas no tecto do quarto, continuei às voltas e reviravoltas na cama áspera da cela beneditina. Corsi i ricorsi de um mamute congelado nos anos sessenta.

    4. Se houve um Deus católico em Auschwitz, era um católico não praticante.

  11. Fernando Venâncio, a propósito da tal insinuação na caixa de comentários no Espectro, alguém conhece esse Rui Ângelo Araújo, quer dizer, já o viram, ou só se lhe conhece nome e eventuais trabalhos publicados? O dito comentário não produziu qualquer reacção por parte dos outros visitantes (do Espectro), mas pareceu-me que RAA no seu blog sentiu necessidade de se distanciar (até usando um estranho pretexto de distância física, que na internet obviamente não cola), dando uns palpites sobre a polémica VPP/CFA. Obrigado.

  12. Anonymous,

    Eu não conheço o Rui Ângelo Araújo. Não posso pois assegurar que existe. Também concordo contigo em que a nota em ‘Os Canhões de Navarone’, não me parecendo suspeita, nada prova também.

    Mas deixo ao teu discernimento os factos seguintes:

    Falei, isto em tempos, ao telefone com um sujeito que se apresentou como sendo RAA, o director da PERIFÉRICA, que me entrevistou por essa ocasião. Como pouco depois, no número 3 da desditosa dita, apareceu o que eu dissera (e te peço que leias, dá-me esse gosto), concluo que o indivíduo teria tudo a ver com a revista. E não tinha seguramente voz de mulher, muitíssimo menos os esganiços da pessoa em apreço.

    Recentemente, li (julgo que na Pública) uma entrevista a RAA, director da PERIFÉRICA, com fotografia adjacente. Tinha todo o aspecto de um macho trasmontano, e nem de longe se parecia com a senhora em questão.

    Eu concluo: Rui Ângelo Araújo e Clara Ferreira Alves são pessoas distintas.

    Chega-te?

  13. Corrijo, agora não falando de cor:

    A entrevista feita a Rui Ângelo Araújo apareceu, não na «Pública», mas na «Grande Reportagem», e isto a 12 de Junho de 2004. Não foi, pois, nada recente. Mas o essencial do que eu disse vale.

  14. o RAA é burro e é ajudante do director do teatro de vila real. emprego público, percebem? um puto funcionário. nada a ver com a loiraça da CFA. tenho dito.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *