Alves Redol em Congresso – «O romancista nasce todos os dias»
«Horizonte revelado» é o título do Congresso Internacional sobre a obra de Alves Redol. Hoje dia 19-1-2012, as comunicações e conferências tiveram lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Amanhã e depois de amanhã (20 e 21 de Janeiro) o ponto de encontro é o Museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira. A máquina do Congresso está em marcha graças ao grande esforço de: António Mota Redol, Carina Infante do Carmo, David Santos, Paula Morão, Violante Magalhães e Vítor Pena Viçoso.
O programa de amanhã e de sábado em Vila Franca de Xira inclui participações de Isabel Pires de Lima, Helena Buescu, Cristina Almeida Ribeiro e Maria Alzira Seixo (entre muitos outros especialistas) mas gostaria de lembrar a conferência de Carlos Reis hoje logo de manhã. Depois de recordar que «o romancista nasce todos os dias e todos os dias recomeça», Carlos Reis considera «Barranco de Cegos» a cúpula da obra de Alves Redol e explica que Diogo Relvas é uma grande personagem da nossa literatura. Neste livro há uma casa, uma torre e um retrato – o mesmo é dizer um tempo colectivo, a força de uma família e das suas gerações que percebem a decadência do poder e da exploração feudal nos campos do Ribatejo.
«Barranco de Cegos» traz à flor das suas páginas o absurdo, o violento, o cristalizado, a lição bíblica e, por fim o colapso grotesco de Diogo Relvas na torre (que já foi de domínio e agora é de refúgio) a desmanchar-se aos poucos como um boneco de cal, prenúncio de outra queda de outra cadeira de outro tirano alguns anos mais tarde num forte à beira do mar.
Conclusão: é preciso voltar a ler Alves Redol, 70 anos depois. Ele que apreciava Camilo e Eça. Nada melhor que «Barranco de Cegos», uma boa e bela maneira de começar.
estou aqui a pensar que todas as coisas boas que exitem haviam de ser assim como ele diz: nascerem todos os dias e todos os dias recomeçarem, agora eu, no ponto mais alto do do dia anterior. olha que bela definição de amor. :-)
leva a gabardine e sacos de plástico para os remanescentes. cuidado com…po…potas loiras oxidadas que fazem um mal terrível à saúde, preferível ficares por castanhas assadas na pré-história e comercializadas em bugatti a vapor.
http://www.youtube.com/watch?v=jJgP5GyY–U
OK Olinda acabo de chegar de Vila Franca de Xira. As últimas palavras, num dia cheio de excelentes comunicações, foram de Maria Alzira Seixo, natural da Borda de Água (Moita) e que lembrou Alves Redol: foi aluna de Mário Dionísio, foi educada contra o Neo Realismo mas foi esse movimento que ajudou a mudar o Mundo e a fazer o «25 de Abril». Para concluir – «Redol é um gigante da escrita».
oh xico! foi preciso ires a uma croquete session em vila franca para descobrires que a escrita em redol do alves é grande.
Mas o 25 de Abril fez-se onde? pá?! Se o 25 de abril se tivesse feito como dizes, podes crer que a merda da democracia que se lhe seguiu não tinha afundado esta porra, caramelo. faz lá um poema com o « 25 de abril, é mentira! cravos comprados no rossio, é mentira! carabinas limpas, é mentira! outras merdas, é mentira! gajos como tu armados em democratas, É MENTIRA!Tu és um mentiroso, é VERDADE.
vai podar os brincos de princesa do bairro alto, granda TORTO. quem sabe vez a sombra de Deus, mas olha bem que me parece que ELE anda com vontade de te dar uma coça.