Os «Josés» da Ler na lista de 527 nomes em 100 edições
Acaba de sair a Revista Ler nº 100. Folheadas as cem listas de colaboradores (as fichas técnicas) descobrem-se 527 nomes entre directores, jornalistas, críticos, cronistas, ensaístas, ilustradores, fotógrafos, escritores, poetas, cientistas, historiadores, designers, paginadores, editores, administradores, secretárias e responsáveis pela produção, publicidade e assinaturas.
No caso dos Josés são estes os nomes: José Afonso Furtado, José Agostinho Baptista, José Augusto Mourão, José Augusto Seabra, José Campos de Carvalho, José Carlón, José do Carmo Francisco, José Eduardo Agualusa, José Eduardo Rocha, José Fernando Tavares, José Fragateiro, José Guardado Moreira, José Manuel Cortês, José Mário Silva, José Mattoso, José Quitério, José Pinto de Sá, José Ricardo Nunes, José Riço Direitinho, José Saramago, José Sarmento de Matos, José Ribeiro da Fonte, José Teófilo Duarte, José Tolentino Mendonça, José Vegar e José Vieira.
Um aspecto que me emocionou foi a nota da página 46 sobre o livro «Matar a Imagem». Assim: «É raro encontrar uma primeira obra que consiga ao mesmo tempo ser um bom livro policial e um exercício literário de inegáveis qualidades, que prenuncia uma obra interessante e bem escrita. Daí que o facto de o livro de Ana Teresa Pereira ter obtido o Prémio Policial Caminho não seja de estranhar». Assina José Guardado Moreira na Revista Ler nº 9. Eu fiz parte desse júri e reparei logo na qualidade da escrita de Ana Teresa Pereira que até hoje não desiludiu ninguém. E mesmo quando também escreve livros para crianças não baixa a fasquia da qualidade.
nem a lista telefónica nacional tem tanto zé, elitismo das páginas amarelas ou efeitos do télélé.
É preciso ter o maior descaramento para vires destacar os «Josés» da Ler apenas para poderes pôr lá o teu nome! Não tens vergonha, pá?! Então, dos Antónios, dos Joões, dos Joaquins, não elaboras a lista? Fazes de ti próprio uma figura triste e caricata. Tás doente, pá! É impossível que alguém no seu perfeito juizo se imponha aos outros com tamanha prosápia, com a vaidade dos que nada valem. Se valesses alguma coisa, seriam os outros a falar de ti, e não tu. Mas por mais que to digam, não tens inteligência para entender! Já agora, quanto é quie te pagam quando és membro de um júri? E logo da Caminho… Compadrio e comunagem, ora não!
Grande cavalgadura, finges mal, nem sabes dar coices. O José Mario Silva é, por todas as razões, o José que mais quis destacar nesta lista. Por graça, pela proximidade em relação ao «aspirinab». Basta olhar com olhos de ver para a lista do lado direito do Blog. E nunca me faças perguntas sobre júris de prémios literários porque, sendo tu um analfabeto, isso não faz sentido e eu não respondo.
A onomástica foi sempre o forte do Zé. Humanamente, não esquecer, tem tido o cuidado de não começar a citar os nomes de todos os seus camaradas nas coisas sindicais de dedicação aos trabalhadores e sofrimento pós-aprilino. Há que agradecer-lhe isso. No fundo, é um amor, esta jóia de homem. Continuarei a lê-lo com sofreguidão, especialmente quando se irrita.
manigâncias para te misturares com roupa de marca
acho muito bem que o JCF continue com este registo, muito pessoal, nas suas “postas”, que provocam uma “onde de “falsas” indignações de um bom lote de comentadores, mas que tanto o estimulam a oferecer-nos palavras “fora de moda”, na resposta aos comentários mais provocatórios.
não estou de forma nenhuma ser irónico, ao agradecer ao JCF, por nos oferecer palavras que já estão há bastante tempo fora das conversas do nosso quotidiano.
epá, este post é uma patetice. com tanto por onde pegar no último número da LER…
Vai chamar «pateta» ao teu avô torto, parvalhão. Finges não perceber que numa noticia para o «aspirinab» o que interessava era a presença do José Mário Silva – aqui mesmo ao lado? Além do Fernando Venâncio, claro e óbvio mas não cabia nesta lista. Sublinhar o Harold Bloom ou o George Stneiner qualquer parvalhão o podia ter feito.
Olá, poeta, afinal o Bill também é José.
E Zé, quando chegar á última letra.
Jnascimento
Quiseste destacar o José Mário Silva, foi? Aldrabão do caraças! Foi a desculpa esfarrapada que arranjaste! Atão puseste o teu nome à frente do nome dele, para o destacares melhor! Se o quisesses destacar, como atabalhoadamente dizes, podias tê-lo feito no próprio post, ou não é? Os leitores para acompanharem o teu aldrabado raciocínio tinham que ler a lista do lado do Aspirina?! Larga o vinho, pá, larga o vinho!
luis eme: dizes bem, são mesmo «postas» – mas de pescada aquelas que o zézinho larga aqui diariamente. Agora, não te iludas: «o registo muito pessoal» a que aludes, «que tanto o estimulam a oferecer-nos palavras fora de moda», não passa de palavras ofensivas e grosseiras. Espanta-me que o incites nessa provocação. Ou será que foste colega dele no grupo do «banco» quando chamavam «charolês» a quem calhava? Aquilo que lês não passa de «trabalhos de casa». O «poeta» consulta os dicionários e quejandos e aplica palavras arcaicas ou nomes fora de uso, conforme quiseres, nada mais. E cada vez mais, se reparares. Aqui vai:
Para a palavra «analfabetos», tão ao gosto do zézinho, encontras, por exemplo, entre outros, estes sinónimos: babacas; babiecas; badulaques; papanatas; ceporros ou tarugos. É só escolheres!
qualquer parvalhão o podia ter feito?! e tu nem sequer és parvalhão o suficiente para o fazer?! enfim, egos do tamanho de catedrais é o que dá…
Há aqui um burro que nunca ouviu falar em ordem alfabética. Grande estúpido nem percebe que a lista é copiada da Revista Ler. No Montijo quando havia coisas assim apalermadas dizia-se para os palermas «Imbora s´imbora!»
destacar um gajo numa lista por ordem alfabética só se ele se chamar aabrão, é mesmo assim como está escrito, apesar do carácter mother fucker da coisa. deves ter tomado óleo de raciocínio em excesso lá nas berças.
Eu li o post e percebi logo que a intenção era destacar José Mário Silva, acho que é evidente, só um cego não vê.
Ó palhaço! – eu não vim das berças e não falo axim.
se calhar vieste do berço e aida não perdestes o hábito da mama
Eu na lista telefónica estou mesmo ao lado (por baixo, pronto…) de um gajo que mora no Parque das Nações.
Eu moro em Sacavém, só falei no assunto para chamar a vossa atenção para o gajo que mora no Parque das Nações.
(Não me flixes, JCF. Nesta foste mesmo um nadinha excessivo. Só um nadinha.)
Não me venhas com tretas de ordem alfabética, nem que quiseste destacar o José Mário Silva. Não pega, pá, deixa-te disso! Já te disse que se fosse para destacar o seu nome, terias de fazer o destaque no próprio post. Foi O TEU NOME QUE QUISESTE DESTACAR! Se te chamasses André, não havia post para ninguém. Bem te importava a ti era o José Mário Silva! E vê se respondes ao que te perguntam em concreto. As respostas ficam sempre por dar. Não te convém e não tens argumentos. És um cobardolas, pá! Um convencido que mal sabe escrever, basta ler as respostas que dás aos comentadores. Sempre mal «amanhadas». Ainda por cima tens o descaramento de chamar «analfabetos» a quem escreve aqui, nas caixas dos comentários. Bom jeito te fazia escrever como o fazem alguns deles! O Manuel Alminhas é que te «canta» bem: sucinto e com humor!
jcf, cresce amigo.
Com isto tudo até o tubarão que é um homem lúcido se esqueceu do principal – festejar a Revista Ler e os seus 100 números. Em atenção ao tubarão conto esta história deliciosa: Quando em 1988 David Mourão-Ferreira juntou 40 anos de poesia em livro (edição da Presença) enviou o «meu» livro com (dedicatória calorosa) ao Francisco José Viegas e o livro dele (com dedicatória não menos calorosa) para mim. Engano de envelopes facilmente resolvido com um encontro entre os dois Franciscos. Fiquei na «Ler» como não podia deixar de ser.
Esqueci-me eu e esqueceste-te tu, pá, pela forma rebuscada que concebeste para celebrar esse facto. E sabes, ou já deves ter percebido, que não o digo só para te chatear.
Tens mesmo que controlar esse teu ego desvairado ou então vais continuar a dar os flancos e mais vale habituares-te às reacções desfavoráveis que essa tua característica implica.
Força, Zézinho, a Sinhã está contigo. :-)
(trouxe-te uma tulipa crescida por mim porque o jerónimo, porqueiro, só quer saber de grandes terrenos e rejeitou o meu canteiro) :-)
Bem ó Tubarão és capaz de me estar a sugerir exactamente o oposto. Eu não tenho «ego» coisa nenhuma, sou uma pessoa discreta que em 1978 no jornal Diário Popular ouviu uma frase à qual não ligou nenhuma «Se quer ser alguém não perca tempo a escrever sobre os livros dos outros, preocupe-se só com os seus…»
Obrigado pela túlipa, Sinhã. Um dia havemos de beber um café na Baixa Chiado e eu levo uma flor aqui da florista Jardim das Rosas mesmo à beirinha da casa.
:-) combinado. mas para mim um chá. :-)
«…sou uma pessoa discreta»! «Discreta», meu caro jcfrancisco?! Não me faça rir. Hoje também não me apetece. Uma pergunta: como é que em 1978 alguém lhe disse que se preocupasse «só com os seus livros» se o seu primeiro livro, conforme já aqui referiu, foi publicado apenas em 1981?!
Mas que pergunta mais estúpida. É claro que o meu primeiro livro foi publicado em 1981 na Moraes Editores mas ganhou o prémio da APE em 1980 e já andava a ser preparado pelo menos desde 1978 quando em Agosto comecei a colaborar no Diário Popular. Não tem nada a ver uma coisa com a outra; para a pessoa que o deu até foi um bom conselho mas eu não o segui e ainda hoje continuo a dar mais relevo aos livros dos outros do que aos meus.
e o vencedor do globinhõ de cetim vai para Zézinho! :-)
(chupa Maria) :-D
Tens a certeza de que dás mais relevo aos livros dos outros do que aos teus? Basta esta tua resposta: estendeste logo o guardanapo para impingir que o teu primeiro livro foi «publicado em 1981 na Moraes Editores mas ganhou o prémio da APE em 1980»!!! Como se a gente já não soubesse disso, tantas são as vezes que o repetes! Só não respondes sobre aquilo que alguns comentadores dizem a esse respeito. Não te convém, pá! Num outro post teu, com um postal antigo da aspirina, alguém afirma que «foram os teus amigos comunistas da APE que te deram o prémio» e tu nem piaste. Verdade ou não, estou mais inclinado para a primeira hipótese…
shark: com muito humor o teu primeiro comentário. O segundo, com muita diplomacia e pertinência. Mas o zézinho faz-se surdo aos conselhos. Sempre é uma forma de somar comentários! Até a avezinha sem penas, desta vez tem a sua graça…
sabes bem que a graça anda sempre comigo, André, não sejas tímido em afirmar.:-D
Ó pá, isto só uma grande cavalgadura poderia ter o atrevimento de sonhar pôr em causa a competência literária do júri que me atribuiu o prémio em 1980. Basta ver os três nomes – Armando Silva Carvalho, Pedro Tamen e Fernando J. B. Martinho. Só mesmo um maluco podia tentar chamar nomes a estes três senhores.
Chamar nomes, não. Não ponhas palavras que não escrevi no meu comentário! Apenas repeti um comentário que li noutro teu blog. E não digas que os comunas eram incapazes de fazer um jeitinho a um camarada! Infelizmente, por cá, sabemos bem demais como se «cozinham» as atribuições de prémios, literários ou não. Bastou ver há pouco tempo, na TV, quem recebeu os prémios da Sociedade Portuguesa de Autores. O mais estranho é que escrevendo tu os poemas que escreves, e que todos nós podemos ler, tenham tido qualidade para ganhar um prémio. Eu não to dava! A razão porque esses «três senhores» to deram é que faz muita confusão. Daí as diversas hipóteses…
É completa loucura procurar tentar chamar «comunistas» aos escritores Fernando J.B. Martinho, Pedro Tamen e Armando Silva Carvalho que em 1980 atribuíram o prémio de poesia da APE ex-aequo ao meu original e ao livro do Raul Malaquias Marques.
estamos aqui com palavrinhas meigas e asneiras de Capitão Haddock. ora, porque não nos mandamos uns aos outros pó caralho, como faria o Luiz Pacheco? Hum? Porque não?
Tudo isto porque o José do Carmo Francisco faz parte da lista gloriosa dos 527 colaboradores dos cem números da revista Ler, a melhor revista portuguesa. São todos uns invejosos, aposto que nem sabiam que a Ana Teresa Pereira escrevia livros para crianças.
E reparem como o JCF vos dá uma lição de humildade ao revelar que ganhou o prémio ex-aequo.
O JCF a dar lições de humildade à malta é algo de notável, Alminhas. De todos os méritos que lhe assistam, esse será sem dúvida o mais discreto e seguramente o mais inesperado.
:)
O Luis Pacheco que eu conheci não é esse; é outro. Visitei-o duas vezes no Montijo e outras duas em Palmela. Fiz entrevisats para O MIRANTE que ainda hoje se podem ler. Não, o meu Luis Pacheco não é esse.