Memória justificativa para um desenho infantil
Existe no traço deste desenho o reflexo dum olhar de criança. Para Tomás é tudo muito simples. Quem se porta mal é chamado ao director da Escola. O senhor Osborne tem sempre aberta a porta do gabinete. O desenho representa o incidente com um menino e entornar o copo de água nas costas do casaco do Tomás. Tudo se resolveu com um pedido de desculpas. Foi o Mark, podia ser o Jude, o Mike ou o Alexander.
Já com as meninas é diferente. Aparecem de vez em quando duas frente ao Tomás no corredor e despejam num ápice a frase – «Olá, cabeça de banana!». Quando ele vai para responder já elas não estão lá porque desataram a correr. O senhor Osborne nem chega a ter conhecimento destas histórias e ainda bem. Há coisas mais importantes e elas têm apenas quatro anos de idade embora já sejam veteranas nesta Escola porque já no ano lectivo passado frequentaram o jardim infantil.
O marcador azul fica bem na folha de papel pardo. Visto do seu banco preferido depois das aulas, o Rio Quaggy parece azul no seu caminho para o Tamisa. Tomás gosta de comer a maçã ou a banana no mesmo banco (sempre no mesmo banco) enquanto ouve as histórias de florestas, monstros, tigres e leões. Ainda agora argumentou que a parede do quarto onde dormiu na casa do avô tem monstros mas quando lhe disseram para colocar o ursinho a combater os monstros respondeu: «Não percebem que o ursinho é um brinquedo e os monstros são verdadeiros?» No seu caminho diário o Tomás dá passagem ao corvo de Papillons Walk que ocupa o passeio do lado oposto à Escola. E sorri porque não pode deixar de sorrir à gramática feliz deste dia azul. A cor da mala.
Bonito, avô babado !
Ainda assim, eu perguntaria ao Tomás se está correcta a posição das figuras.
Um abraço para os dois, assim em português do Mundo, que você fará o favor de
“verter” para o Thomas.
Jnascimento
Tem toda a razão meu caro Joaquim Costa de África. Os bonecos devem estar na horizontal mas não fui capaz de fazer melhor. Talvez o Valupi os possa endireitar – salvo seja. O abraço será entregue «at once». Um abraço para si.
deixa lá, a malta entorta o portátil. tadinho do menino, tem nome de abóbora.
Obrigado Valupi. Bom trabalho! A comissão agradece.
o puto tem jeito pró graffiti porno
Nao sejas mais parvo: Tomás é nome não se trata de sobrenome. Nasceu em 2006 nada sabe dessas coisas. Ainda.
que menino com tanta boa sorte por ter um avô como tu, Zézinho. gostei muito de ler.:-)
Que bonito, um dia assim. Azul. A minha cor.
Diz o jcfrancisco na sua resposta ao Jnascimento que os bonecos deviam estar na «HORIZONTAL»! Bolas, na horizontal estavam eles pimeiramente! Não é por nada, mas como se trata de um gajo que está sempre a criticar tudo e todos, a pôr defeitos a torto e a direito, a apontar erros a meio Mundo, não posso deixar em claro esta bronca. Então, pá, não sabes que os bonecos deviam estar na VERTICAL, como estão agora?! Trapalhão como de costume e nem sequer reparas que tens telhados de vidro. Telhados, não, a casa inteira…
copo d’água? aquilo representa a consumação de um casamento gay.
Tu «amonio» não respeitas nada nem minguém só te posso dizer: vai entregar o pescoço à canga! Tu «André» finges não perceber o óbvio – não eram os desenhos mas sim a folha que precisava de ser alterada – como foi.
ganha juízo, é feio meter menores ao barulho. na volta foste tu que desenhaste aquela cena fálica e vens pr’áqui desculpar-te com o puto e mais a história do copo d’água que deve ser uma subtil alusão às bodas de canaã.
E onde querias tu que estivessem os bonecos senão na folha, pá?! E chamas tu burros aos outros! Tu próprio escreveste «os bonecos devem estar na HORIZONTAL mas não fui capaz de fazer melhor»! Pois não. Confundes horizontal com vertical e ainda tens lata para negar aquilo que é «óbvio», ó «poeta» da treta! Agora, chamas-lhe folha… É preciso ter lata, pá, muita lata!!!
Ó palhaço, vai chamar «poeta da treta» ao teu avô torto! És um miserável trambolho que nunca vai saber o que é um poema quanto mais uma tese de mestrado sobre uma obra poética. Vai entregar o pescoça à canga!
Olha lá, pá, estava à espera que fosses à Televisão receber um prémiozito atribuido pela Sociedade Portuguesa de Autores na área da poesia e…nada! Nem o mestrado sobre a tua obra poética te valeu! Foi o Eduardo Lourenço que tomou o teu lugar, pá?! Azar, ganda azar! Mas olha, pode ser que os comunas todos que lá estavam, pró ano, como são sempre os mesmos, e são teus amigalhaços, se lembrem de ti e da tua «obra». Não desanimes quinda vais ter um galardãozito e, quem sabe, uma estátua no Príncipe Real. A esperança é a última coisa a morrer, pá! Sê persistente nas postas de pescada que pode ser que lá chegues…
(Hoje o André tá de folga!)
Grande palhaço, não tentes brincar com coisas sérias – vocês não são dois, são vira o disco e toca o mesmo. E não tentes tratar-me por «pá» porque tu vales menos do que a sombra dum cão na carroça dos nómadas…
Não sou eu nem o André que viramos o disco e tocamos o mesmo, pá! Se ainda não reparaste és tu, tu é que te repetes em cada resposta que dás. Essa da «sombra dum cão na carroça dos ciganos» já a disseste uma quantidade de vezes, e aquela «do vai entregar o pescoço à canga», e a do «avô torto», e a dos «trambolhos» e a dos «asnos», e a dos «palhaços», e outras que tais. Muda o reportório, meu; essas já não surtem efeito, a não ser pela boçalidade e miséria «literária», vinda de um «letrado» – que se exprime pior do que um carroceiro – carroceiros que, se calhar, já nem existem! Digamos que és uma espécie de pessoa tão grosseira, tão ridícula, que, por isso mesmo, se encontra em vias de extinção. Com a vantagem de que o melhor é que se extinga por completo para que a dignidade nas caixas dos comentários do Aspirina não seja conspurcada pela tua reles linguagem…
(Hoje é a vez do Joca estar de fola!)
Queria dizer «não sou eu nem o Joca», é evidente…
Bom, e também queria dizer «folga»… Hoje o dia não me está a correr nada bem, realmente…
A sarjeta pode não ser a mesma mas é a mesma rua. Vai dar ao mesmo – é porcaria. Seja André seja Joca é sempre jorra.
Dizer que os seus comentadores vêm da «sarjeta», que são uma «porcaria», não abona, propriamente, em seu favor, meu caro jcfrancisco: pressupõe que só esse «género» de pessoas comenta os seus posts, já pensou nisso? Pense, é capaz de não ser má ideia. Com alguma moderação na linguagem, talvez consiga dignificar um pouco as suas caixas de comentários – e aquilo que escreve…