Helena coloca a mão direita em posição
De afirmar uma ideia sua em fantasia
Desenha no seu gesto futura afirmação
Da vontade que se expressa em alegria
Os olhos que se projectam, linha serena
No horizonte de um quarto de criança
São um bilhete de identidade de Helena
E o sorriso é um passaporte de esperança
Vejo a altivez na sua franqueza do olhar
Como velhos azeitoneiros da Andaluzia
A recolherem a luz do azeite num lagar
Nos fios dourados que dão calor ao dia
No sorriso de uma criança a Primavera
Em três dos corações de quem lhe quer
No tempo mais veloz quando não espera
Vai adormecer menina e acordar mulher
JCF, agora, para não estragares a obra, não te gabes, por favor. Está bem assim.
Homessa, e quem são a Helena e a Marta?
Nao interessa rigorosamente nada, o que interessa é o poema não as figuras.
Ahahahah. Mais uma asneira.
Se houvesse aqui um varejo de jeito cada vez que aparecem versos teus já há muito que andavas a apanhar azeitona em Leiria ou Castelo Bronco, que a Andaluzia fica longe e é muito altiva ….
Adoro isto de facto. Mas não são as figuras que interessam, mas a música.
A Helena é muito bonita.
Fica longe a Andaluzia
E é altiva diz o Estaca.
A azeitona faz azia
E liquefaz muito a caca.
Cuidado Zé! Tem paciência!
Não faças poesia tonta.
Venâncio diz de ciência
Que o homem é de ter em conta.
PS. Estás lixado com Estaca.