À minha última mesa desta esplanada
Chega a sombra dum choupo deslocado
No meu olhar, na solidão compartilhada
Surge a força do teu rosto multiplicado
Nos vidros tão vagarosos dos autocarros
Nas revistas do quiosque neste passeio
No brilho a sair dos pacotes dos cigarros
E no vermelho das carrinhas do Correio
Chega aqui toda a frescura das ribeiras
No choupo que imagino ser uma latada
As uvas quase que chegam às cadeiras
De repente é um lameiro na esplanada
Na mesa nasce o poema dum regresso
Entre quiosque e esplanada, são sinais
As revistas com o teu olhar impresso
A luz do teu rosto em todos os jornais
Lindo!!
Para o Val, e fazendo um trocadilho com o nome do estaca, em investigação séria acabei de dar estocada mortal no PSD: a sua ideologia em temos europeus descobrei estar próxima dos camponeses da lituânia. Para quem quiser ver:
http://tinyurl.com/ra7o3p
Boas frases, boas fases. Será um lindo rosto – para não dizer uma linda face, e não me repetir com os sons das sílabas.
Homenagem a Cesário Verde que passava por aqui entre a Rua do Salitre e a Rua dos Fanqueiros. Nasceu na Rua do Salitre nº 107 mas hoje é o nº 5. Curiosidades das Ruas de Lisboa.