Casa velha sem ninguém
Onde se avistam telhados
Disseram adeus à mãe
Os cinco filhos criados.
Ficou a casa sozinha
Rasga a renda das cortinas
Só resiste uma vizinha
Com as cabras pequeninas.
Fica a gateira sem gato
Na loja dos animais
O silêncio é o contrato
Nos campos de nunca mais.
Mesmo à beira da ribeira
Onde a água faz o brejo
Já ninguém tem a canseira
Dum trabalho a desejo.
Dispersos por continentes
Os filhos são emigrantes
Falam línguas diferentes
Dos países mais distantes.
Casa sem água nem luz
Onde o silêncio impera
Tem no telhado um capuz
Esperando a Primavera.
Casa velha em abandono
Na Rua de Cima do Povo
Paredes de eterno sono
À espera do tempo novo.
um poema que diz tanto do nosso país!
Boas Festas, JCF e aquele abraço
Obrigado caro Luis Eme. Um abraço e Festas Felizes com saúde e paz!
Creio que o título daqui a uns tempos vai mudar para “Casas de Portugal”
o rapper da benedita ataca de novo com grunhópoema. podias ter botado uns sininhos & azevinhos para dar um ar natalício a essa conta de somar em rima.
Vai morrer como morrem os grilos, ó grande charolês! Vai chamar rapper ao teu avô torto e benedita à tua avó torta, ó cabresto!
oh hoolingan da benedita! podias dizer isso em verso, uma rima pé-de-cabra, do tipo da cena acima. táva para exemplificar, mas não mereces, hoje já gastei demasiado contigo.
uma casa -de alma tão grande, tão grande, que até cabem cabras pequeninas – bonita. :-)
Jnfectivamente ele há cada pueta!!!
Da Benedita ao Chiado
Do Chiado ao Bairro Alto
Cando te leio ó pueta
O coração dá-m’um salto
Ólarila!!!!
E vou-fazer ó-ó, cainda agora chiguei. Adeus Sinhor.
Se és carpinteiro deves ter pedido a garlopa e o guilherme. Vai chamar Benedita à tua avó torta!
Acordei arremelgado, mas toma lá:
Vou à Junta de Freguesia
Ao repasto de Natal.
Oh burrinho do presépio,
faz q’ele não “puéte” tão mal.
Ólarila. Adeus Sinhor.
PS.
Já me desquecia
Que o menino Jesus
Sentadinho em Belém
Te dê um santinho Natal
E ao anonimo também.
Eh pá sou um ganda Pueta. Eh! Eh! Eh!
nice, meu! curto bué cenas de santos, de preferência querubins a mijar. um gande avé pra ti tamém.
Ó maluco tu não existes, estás entre o delírio e a alucinação, no lugar de coisa nenhuma.
Bronco, não tens sentido de humor. Vou pedir ao Baltasar para te colocar algum no sapatinho. Mas que tenha cuidado com o camelo, não vá o coitado dizer alguma coisa menos avisada sobre a tua poesia ou esquecer que estás no Dicionário da Literatura, ou que a tua escrita já foi tema de dissertação de mestrado. Ainda insultas o bichinho com aqueles epítetos tão curiosos que usas. E os malucos somos nós?