Três perguntas, sinceras, à malta amiga da direita

1 – Quais são, até agora, as ideias de Passos Coelho para promover o crescimento e o emprego?

2 – Quais são as áreas que este governo acha que vão promover o crescimento e emprego uma vez regressada a “confiança”?

3 – Em termos económicos, Portugal compete com quem, exactamente? E com que armas?

20 thoughts on “Três perguntas, sinceras, à malta amiga da direita”

  1. Caro Vega,
    1. Ideias são zero. Por incapacidade mental: feitos políticos pela negativa face ao adversário maior que eles, como sempre pensando nas oportunidades de negócios e enriquecimento à pala do Estado, os desta maioria são, por inércia e comodismo, incapaz de pensar. Além de que o país e os portugueses são prioridades últimas face a sí próprios e ao grupo de amigos.
    2. Como de ideias são nulidades, vamos ver eles darem uma cambalhota completa e virem com o elogio do que era a aposta do anterior governo com que eles gozavam perdidamente: as renováveis, o carro eléctrico, as barragens, as novas tecnologias. Que o ultra-ridicularizado “magalhães já eles andam a promover e tentar vender às escondidas por vergonha.
    Claro vão argumentar, lá virá o bosta-gorda amorim explicar, que agora sim estamos a vender e não a fazer propaganda.
    3. É evidente que ao querer-se ser competitivo pelo empobrecimento e trabalho quase escravo dos portugueses é porque se pensa que só a partir de miseráveis podemos competir. O propósito é mesmo competir na área dos povos mais pobres do planeta e, contudo, até isso será muito discutível pois esses povos altamente competitivos já levam uma embalagem e têm em sí mesmo mercado quase inesgotável. Será mais uma ilusão desfeita e deixar-nos-á na miséria por por mais umas largas décadas.

    Logo a pergunta a fazer é: face ao futuro pela frente, que fazer?

  2. três respostas até bué de sinceras… 1 – crescimento = desemprego; emprego = emigração 2- confiança = psp+gnr+infiltrados 3- competimos…pois olha com a somália e o amigo coelho vai ter que trabalhar muito para nos pôr lá…

  3. Passos não está lá para ter ideias dessas. As únicas ideias que eu lhe conheço com alguma relação com o emprego são: privatizações (com despedimentos), lipoaspiração das “gorduras” do Estado (com despedimentos) e emigração para os desempregados e desengordurados. A troika, por sua vez, impõe restrições ao crédito (com despedimentos) e ao investimento público (com despedimentos). Para tornar a coisa mais óbvia, está a pensar em facilitar… os despedimentos.

    Para o crescimento, não sei o que ele imagina lá intimamente, talvez Fátima.

    O idota chapado que respondeu no twitter achando que o governo não tem que promover o emprego e o crescimento é porque sabe que este governo nunca conseguirá fazer nem uma coisa nem outra. Como o imbecil é sectário do governo, está já a desculpá-lo.

  4. Competir com quem? Com as ilhas Virgens, ilhas Caimão, Bahamas e Belize. A receita do gajo é montar aqui um offshore de Valença a Vila Real de Sto António, com know how do bananeiro da Madeira.

  5. Governar o país não me parece que esteja sequer na lista de prioridades desta desgovernança.

    Primeiro está a destruição do estado social e a transformação do preguiçoso e mui bem pago trabalhador portugues num congénere do biafra.

    Se tempo sobrar poderá vender-se todo o território a patrões alemães e chineses que tirarão o proveito que lhes apetecer do nosso sol, praias e trabalho gratuito dos indigenas.

    Parece-me que sim, bate certo com o programa de governo dos estarolas.

  6. Bom, esclarecida. Não considero respostas o que vi. A direita amiga não tem respostas, o barco vai à deriva. O Coelho até é um gajo porreiro, um comandante à altura: em vez de ser o primeiro a apanhar o bote salva-vidas(tipo Barroso), avisa os marujos que o melhor é desandarem daqui para fora, salvem o coiro enquanto podem, que o buraco no casco vai aumentar – tenho homens a tratar disso.

    (brigadinho, ó comandante)

  7. Nenhum dos meus amigos verdadeiramente de Direita gostam deste governinho – excepto os carneirinhos militantes partidários que já se alambazaram ao pote.

    São é muito mais astutos e sagazes do que os meus amigos da Esquerda: na ausência de alguém melhor do que Passos Coelho, votaram nele para se livrarem do (para eles) mal maior – José Sócrates (o Primeiro-Ministro português na prática e na acção – senão mesmo na palavra – mais à Esquerda desde Vasco Gonçalves – alguém tem dúvidas?)!

    Tivessem mais eleitores de Esquerda feito o mesmo contra Passos Coelho (alguns, os mais lúcidos e corajosos, fizeram-no, basta ver a queda do Bloco de Esquerda) e outro galo cantaria agora. Mas a Esquerda actual, em Portugal, ainda consegue ser mais burra do que a Direita, de momento nada a fazer! Pudera, com educadores” como Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã…

  8. mais á esquerda desde vasco gonçalves? outro galo cantaria? ms qual galo? LOL ok no hard eelings.. mas com esse discurso direitista contra os partidos da esquerda não convences muito como socialista não

  9. Companheiro errrr, se és mesmo sincero e estás de boa-fé nesta discussão, diz-me tu qual foi o Governo mais à Esquerda desde Vasco Gonçalves. A sério.

    “Outro galo” que não o Passos Coelho, claro.

    Qual galo? Talvez José Sócrates, ou outro, sei lá eu, mas que outro te parece a ti mais viável (vá, diz lá, que a malta não se ri, isto não está para graças)?

    Ainda bem que não convenço muito. É que eu sou de Esquerda, mas daquela que pensa e que vota com cabeça: já votou BE, já votou PS e pode até vir a votar noutros Partidos, se vir que melhor defendem as suas ideias. Neste momento, até no PSD eu votava, se apresentasse o Rui Rio contra o Tó-Zé Seguro (esquece lá o BE e o PCP, que com eles nunca mais avançaremos um milímetro que seja para a Esquerda, nem para sítio nenhum…).

    E podes até chamar “direitista” ao meu discurso, não me incomoda nada, nem fico ressentido. Sei bem que, para o entenderes como esquerdista, ainda te falta dares muitas voltas à cachimónia, como as que eu já dei…

  10. sem problemas: o mais á esquerda para mim foi sem d+uvida o de guterres. Sobretudo, o primeiro governo dele.
    E que voltas foram essas que deste á cachimónia han? se forem como aquelas que o zé manuel fernandes e a helena matos deram, então estamos conversados.Eu continuo na minha: falam bastante no tudo contra o ps, mas o que eu vejo é o desprezo contra os partidos e as pessoas que dizem alguma coisa puramente de esquerda.Veja o que fizeram com o pedro nuno santos

  11. Ó Marco, dizes que és de esquerda e votavas Rui Rio?? tás mesmo com a cachimónia baralhada.
    Não votaste por acaso no Passos para correr com o Sócrates como fez o Mário Nogueira?

  12. Camaradas errrr e Carlos Sousa, não estou aqui para desconversar.

    Discordo quanto ao Guterres, que tomou algumas medidas simbólicas associadas ao pensamento de Esquerda, como a introdução do Salário Mínimo Garantido (como então se chamava ao RSI), sem dúvida, mas que no essencial prolongou o falso desenvolvimentismo cavaquista, com mais obras públicas mal ponderadas, muito entusiasmo europeísta sem conteúdo e muito folclore “terceira via”, mas sem se aperceber do mal que começava a medrar no edifício central da democracia – a Justiça -, da perda de pé da nossa Economia e da inviabilidade do cumprimento das elevadas expectativas de uma Sociedade cada vez mais consumista, egocêntrica e competitiva, no pior sentido. Tudo isto com muito respeitinho pela Hierarquia Católica e pelos interesses patronais e corporativos de topo, única razão pela qual nunca foi violentamente atacado como o Sócrates e alguns dos seus Ministros (não esquecer que foi no tempo de Guterres, ainda no seu primeiro Governo, que se armadilharam os dois referendos inúteis que adiaram por dez anos a legalização da IVG e sine die um projecto fundamental como a Regionalização do Continente). Isto já para não falar do centro do alto-forno: a incapacidade de pôr cobro à fábrica de corrupção em que se transformara a então JUNTA AUTÓNOMA DAS ESTRADAS (apesar do meritório esforço de João Cravinho, que prontamente e antes que fizesse estragos foi para o “banco”, por troca com o “sulpente” Jorge Coelho…). Por tudo isto, que não é nada pouco, eu que votava no PS, até 95, passei a partir de 99 a votar no BE.

    Quanto ao Pedro Nuno Santos, não concordo com a imagem que deu do PS e acho muito bem que seja repreendido.

    Do Fernandes e da Matos nem falo, porque se alguma semelhança tenho com tais criaturas será apenas a de ter feito um percurso inverso ao deles…

    Como parece que ainda restam dúvidas de que voltei a votar PS em 2009 e 2011, não só por reconhecer mérito elevado em José Sócrates como 1º-Ministro, como por me ter desiludido enormemente com o BE, explico apenas que votaria em Riu Rio por algumas das suas recentes intervenções públicas e por algumas qualidades que lhe reconheço, se o seu adversário fosse Tó-Zé Seguro. Claro que votaria antes em José Sóctrates, Ant.º Costa, ou outro socialista com experiência governativa e de mérito reconhecido, como até o Ferro Rodrigues, caso fossem eles a concorrer contra Rui Rio.

    Baralhada anda é a cachimónia de muita malta do PC e do BE e é também por isso que as abstenções crescem como os coelhos…

  13. pois marco, já no meu ponto de vista, se houve algum governo de folclore centrista e de terceira via, ou de fascinio europeista, esse governo foi muito o de socrates, e se queremos falar de obras publicas, pois olhe que não foi muito diferente dos de guterres ou socrates, e digo que foi de terceira via, principalmente por ter aumentado impostos e congelado carreiras para diminuir o defice,pela reforma laboral que ainda precarizou mais o trabalho e pelas tis “reformas” da saude.E se houve alguma coisa que socrates esteve bem, foi em ter mandado o correia de campos encostar á box.

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