A fotografia, esquecida, acabou por se tornar «histórica».
Vejamos: o fato alugado apenas para a fotografia, a própria camisa que teve de ser apertada nos cotovelos, a gravata sujíssima mas que a fotografia disfarça.
Depois, a cara jovem não transpira o medo daqueles dias a meio da guerra.
Pensamentos horríveis enchiam o quarto nas horas de solidão: aviões a disparar durante horas, o pó familiar só nos relatos dos veteranos, a enfermaria a encher-se lentamente.
Quando império ridículo caiu como um pacote de biscoitos no chão um supermercado
já a fotografia tinha alguns anos.
Então poeta, uma noite de insónia ?
Rima pouco o seu texto, merece ser apertado, nos colarinhos ou nos cotovelos, como quiser !
Desculpe, mas como sabe estive nesta guerra, logo no príncípio, ainda era o verbo.
Jnascimento
ó pá, pede uma indemnizassão, pá, pelo pó e pela bala poética. fogo!
onde está a fotografia? mostra.:-)
Ok Sinhã como és tu eu explico. A fotografia existe mas eu preferi publicar a capa do livro (Edições Afrontamento) onde o poema está publicado. Já imaginaste se eu publicasse a foto??? O esterco explodia e chegava às nuvens… Safa!
:-) está bem. mas fiquei curiosa com a gravata suja. :-)
De facto «sujíssima» no poema tem a ver com o brilho – estávamos em 1973 e aquela gravata já tinha servido a muitos furriéis em Évora desde 1961…
ehheh, já tas a dar de ti, ó trambolho, toma lá uma bosta de cavalo pá, pra ver se estrumadinho, sai alguma cousa de jeito de ti, bandido.
sou pequenino,
não tenho cabeça,
sou assim
não tenho pepino
um cláçicu, pá, on line, só pra ti, ó fumier.
Coisinha mais parva! Nem se percebe o texto, nem os comentários. Será que o autor perdeu o juízo?!
ah, estás a dizer com aquele aspecto de lustro. percebi.:-)
ó pá, ó minina rita, o autor nunca perdeu o juízo, minina, ele nunca teve juízo e essa porra não se compra nem se dá, os cumentários minha filha, pois é, istão á altura do charolais, o gajo é ispecilaista em feiras agrículas e encontrou por lá, a raça irmã, peçu desculpa, minina, não é meu custume dirigir-me aos leitores, eheheheh, ó zeca galhão, pá, atão pá, ninguém quer ser o teu penico, pá