Il principe ignoto
Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza
guardi le stelle
che tremano d’amore e di speranza…
Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.
Voci di donne
Il nome suo nessun saprà…
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!
Il principe ignoto
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle! All’alba vincerò!
Vincerò! Vincerò!
Puccini, Turandot, Nessun Dorma, Plácido Domingo e as manhãs vitoriosas. Para ir acordando ao longo do dia, e dos dias.
Valupi,
Eu escreveria saprà, dirò, splenderà, vincerò. Os restantes acentos são facultativos (para infinda tortura dos miúdos italianos, numa ortografia pelo resto invejável), mas os de sílaba aguda obrigatórios.
Mas são nugalhas. Puseste-nos, sem to pedirmos, diante deste momento único na História da música, e até da triste humanidade.
Muito obrigado, Fernando. Estava desleixado.
Valupi, a perfeição, ou a ilusão disso, é possível.
fernando, agora puseste o dedo na mouche (porque nao e’ ferida, mas cicatriz).
disseram-me um dia que ‘o perfeito não comporta mácula’ é por isso que eu gosto do mais-que-perfeito, que dá para juntar a cicatriz
Fernando, não posso concordar mais. Até porque mergulho na perfeição todo o santo dia, a toda hora. A perfeição, ouso, é até um resultado da atenção.