Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Apreciei aquele argumento segundo o qual é necessária a possibilidade de adopção por casais homosexuais para evitar que em caso de falecimento de um pai/mãe, natural ou adoptivo, o outro elemento do casal homosexual não seja legalmente separado dos filhos legais do primeiro, que também o são de facto dele próprio.
Parece-me no entanto que a lei não responde a todos os problemas. Por exemplo, no caso do trio conjugal vivendo em feliz harmonia familiar com filhos, por morte simultânea de dois deles, se o terceiro não tiver sido casado com um dos dois falecidos, fica na mesmíssima posição, sem direito aos filhos que serão «arrancados dos seus braços», como diz a nossa constitucionalista supostamente mais fracturante…
Não vale responder que o único casamento normal deve dizer respeito a dois e só dois cônjuges. Todos nós conhecemos ménages à trois que só não saem do armário porque a pressão social não permite, e muitos deles até repartem filhos e tudo. E estou farto de ler histórias de ficção científica em que existem espécies com N sexos e logo unicamente casamentos a N cônjuges! Essa é a lógica anti-progressista dos adeptos da tradição casamenteira exclusivamente a dois, segundo a qual o casamento tem de seguir os mandamentos da reprodução sexuada. Uma vez aceite — e bem — o casamento homosexual não se percebe por que razão tem de continuar a restrição do «casamento natural» proclamada pela tradição reaccionária ocidental.
Ora já lá diz o velho príncípio de indução que se [verdadeiro para n=1] e [verdadeiro para N implica verdadeiro para N+1], então tudo fica muito mais simplificado, a bem do amor a rodos universalmente espargido.
Ou bem que só ganharam alguns, ou bem que um por todos e tudo ao molho, como diria a dra. Rute. Cheeerto?
Um raio de Sol entrou naquela casa. É nestas alturas que até um idoso como eu ainda sente vontade de acreditar.
não nos podemos servir do que já de não conforme existe para justificarmos o que de não conforme quer existir por direito. vencemos todos se respeitarmos o direito à diferença. digo.
Isabel:
Deixe que lhe diga: ouço muitas vezes o seu pai. Quando calha, ouço-a nos OCS. Tenho-a por alguém muito inteligente, forte personalidade, na luta pelas convicções em que acredita.
O que mais admiro é a verdadeira grandeza de alma do seu pai e o seu amor incondicional de filha, esse exemplo de amor recíproco. A verdadeira dimensão do ser humano coexiste no vosso exemplo. E, por vezes. comovo-me…mesmo que isto não lhe diga nada…
Alguém me pode explicar qual é a situação perante a constituição portuguesa de uma família (por exemplo, mas nem sequer necessariamente, islâmica) composta por um homem, duas mulheres e um filho, se o pai e a mãe biológicos morrerem? A segunda mulher pode limpar as mãos à parede, assim sem mais nem menos, sem qualquer consideração pelo seu estatuto familiar? A ser assim, não haverá aqui discriminação nenhuma?
É simples, Gungas. Certamente que os tribunais não deixariam de ponderar a situação do filho e da mãe não-biológica islâmicos. No entanto, já com a questão da homosexualidade a coisa fia mais fino. Imagine, por exemplo, que o cônjuge homosexual do irrepreensível pai biológico falecido, usa argolas nos mamilos e fossas nasais, tatuagens obnóxias un peu partout, e tem o hábito de se exibir vestido de Carmen Miranda sado-maso em paradas gay. Existiria um sério risco de que um ou outro juíz mais torcido não lhe reconhecesse a paternidade. Portanto para quê correr riscos inúteis?
Parabéns Sra deputada Isabel Moreira! Sem dúvida um grande avanço nos direitos LGBT graças à sua persistência. Um muito obrigado!
Fiquei há pouco com uma dúvida que alguém talvez me possa esclarecer… disseram agora na TV que quando a proposta regressar para a votação global, como havia muitos deputados que não estiveram na assembleia da república na votação de hoje, eles, ao voltarem e fazerem essa votação global, poderiam inviabilizar o projeto-lei. Isto é mesmo verdade?!
Obrigado mais uma vez Isabel. Um dia destes gostava de ter acesso ao seu mail só para lhe contar a minha história. Muito trivial mas que mostra o quanto o seu activismo está a mudar vidas. Obrigado mais uma vez e muitos beijinhos (se me permite) :)
HOMOSSEXUAIS E HETEROSSEXUAIS: O DIREITO DE SER PAI!!!
{o acesso a ‘barrigas de aluguer’}
.
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Ora:
– Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
– Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
—>>> Conclusão: é ERRADO estar a dizer (como já alguém disse) «a Europa PRECISA DE CRIANÇAS, NÃO DE HOMOSSEXUAIS!»… isto é, ou seja… a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!!!
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Nota 1:
Quando se fala em Direitos das crianças… há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais… oportunidade essa que lhes é negada pela ‘via normal’.
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Nota 2:
Idealmente, uma criança deveria estar sempre acompanhada do pai e da mãe… ora, como é óbvio… não se pode proibir às pessoas com filhos o Direito ao divórcio.
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Nota 3:
Deve existir Igualdade de Direitos: actualmente as ‘famílias monoparentais de pai’… são ínfimas em relação às ‘famílias monoparentais de mãe’…
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Nota 4:
Andam por aí badalhocos não se querem dar ao trabalho de procurar CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE (ex: para ser demograficamente sustentável, uma sociedade deve alcançar a média de 2.1 filhos por mulher)… todavia, no entanto… querem andar por aí a proibir ‘este e aquele’ Direito às pessoas.
{obs: como é óbvio, uma sociedade deve procurar rentabilizar as pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças… bom… sim, há que fale em naturalizar a ‘boa produção demográfica’ proveniente daqueles países que tratam as mulheres como uns ‘úteros ambulantes’!?!?}
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Anexo:
UMA QUESTÃO A LEVANTAR:
– O Direito de ter filhos em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas!
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Ainda há parolos que acreditam em histórias da carochinha… mas há que assumir a realidade:
-> Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
-> No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!… De facto, analisando o Tabu-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver o blog http://tabusexo.blogspot.com/.
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Concluindo:
– Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos, no entanto, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!… Assim sendo, nestas sociedades, numa primeira fase, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer [a longo prazo poderão vir a existir mesmo úteros artificiais] para que, nestas sociedades os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
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P.S.1.
Com o fim do tabu-sexo:
– a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
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P.S.2.
Com o fim do tabu-sexo:
– por um lado, muitas mulheres das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos;
– por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades.
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P.S.3.
Incompetência sexual não significa inutilidade… de facto, os machos mais fracos já mostraram o seu valor: as sociedades tecnologicamente mais evoluídas… são sociedades tradicionalmente monogâmicas!
Um livro que li, há bastantes anos, e que mudou a minha maneira de pensar em relação a esta e a outras questões é o “Tratado sobre a tolerância», de Voltaire. A democracia, conforme hoje a entendemos, não é a ditadura da maioria. Qualquer um de nós certamente pertence a uma minoria relativamente a pelo menos uma convicção. Deveríamos todos compreender e aprender a viver com as convicções dos outros seres humanos; a nossa sociedade só ganhará com isso.
Um bem haja à Isabel Moreira por ter, com muita persistência, conseguido esta vitória sobre a intolerância.
Algo de muito anormal se passou para estar a nevar em Portugal em Maio.
Receio bem que o governo tenha vendido o anticiclone dos Açores nas nossas costas.
Continuo à espera que alguém tenha a bondade de me explicar qual é a situação perante a constituição portuguesa de uma família (por exemplo, mas nem sequer necessariamente, islâmica) composta por um homem, duas mulheres e um filho, se o pai e a mãe biológicos morrerem?
Dra. Isabel Moreira, alguma ideia sobre o assunto?
oh nhanha! se não tem ideias sobre coisas importantes que fazem parte do programa a que supostamente aderiu, porque é que há-de ter sobre onanismos 1/2 relles dum proto-nazi nuclear-fascista.
Ignatzio, e que coisas são essas, para além do estatuto de privilégio concedido à vocação parental de homosexuais em relação a todas as outras vocaçoes parentais olimpicamente ignoradas pela lei e esquecidas pelas vanguardas activistas?
Por que razão é que mórmons praticantes, islamitas poligâmicos, pedófilos não-praticantes e tantos outros não hão-de merecer a mesma preocupação em matéria de direitos de adopção?
Eu julgo saber algumas respostas, mas gostaria de ouvir outras opiniões em vez de mais noite e nevoeiro sobre os direitos de toda e qualquer minoria que não seja homosexualmente correcta.
Já agora, Ignatzio, para o caso de ainda não teres percebido, a minha adesão ao casamento gay era irónica e retórica. Aliás, podes dizer o mesmo, com igual dose de ironia, da minha adesão ao casamento não-gay. Mas nenhuma dessas brincadeiras retira cabimento às perguntas colocadas e suas respostas legais.
E não é interessante notar a facilidade com que perseguidos de ontem passam a paradigmas ideais da ortodoxia politicamente bem-pensante, para tranquilização das massas que não têm mais nada com que se ocupar?
Ignatzio, ainda tens muito que aprender sobre os mecanismos do emprego do tempo…
Já agora corrijo o anglicismo em todos os «homosexos» prévios, para «ss» como é de bom tom em português.
Vencemos todos? Essa agora! Todos, quem?
Apreciei aquele argumento segundo o qual é necessária a possibilidade de adopção por casais homosexuais para evitar que em caso de falecimento de um pai/mãe, natural ou adoptivo, o outro elemento do casal homosexual não seja legalmente separado dos filhos legais do primeiro, que também o são de facto dele próprio.
Parece-me no entanto que a lei não responde a todos os problemas. Por exemplo, no caso do trio conjugal vivendo em feliz harmonia familiar com filhos, por morte simultânea de dois deles, se o terceiro não tiver sido casado com um dos dois falecidos, fica na mesmíssima posição, sem direito aos filhos que serão «arrancados dos seus braços», como diz a nossa constitucionalista supostamente mais fracturante…
Não vale responder que o único casamento normal deve dizer respeito a dois e só dois cônjuges. Todos nós conhecemos ménages à trois que só não saem do armário porque a pressão social não permite, e muitos deles até repartem filhos e tudo. E estou farto de ler histórias de ficção científica em que existem espécies com N sexos e logo unicamente casamentos a N cônjuges! Essa é a lógica anti-progressista dos adeptos da tradição casamenteira exclusivamente a dois, segundo a qual o casamento tem de seguir os mandamentos da reprodução sexuada. Uma vez aceite — e bem — o casamento homosexual não se percebe por que razão tem de continuar a restrição do «casamento natural» proclamada pela tradição reaccionária ocidental.
Ora já lá diz o velho príncípio de indução que se [verdadeiro para n=1] e [verdadeiro para N implica verdadeiro para N+1], então tudo fica muito mais simplificado, a bem do amor a rodos universalmente espargido.
Ou bem que só ganharam alguns, ou bem que um por todos e tudo ao molho, como diria a dra. Rute. Cheeerto?
Um raio de Sol entrou naquela casa. É nestas alturas que até um idoso como eu ainda sente vontade de acreditar.
não nos podemos servir do que já de não conforme existe para justificarmos o que de não conforme quer existir por direito. vencemos todos se respeitarmos o direito à diferença. digo.
Isabel:
Deixe que lhe diga: ouço muitas vezes o seu pai. Quando calha, ouço-a nos OCS. Tenho-a por alguém muito inteligente, forte personalidade, na luta pelas convicções em que acredita.
O que mais admiro é a verdadeira grandeza de alma do seu pai e o seu amor incondicional de filha, esse exemplo de amor recíproco. A verdadeira dimensão do ser humano coexiste no vosso exemplo. E, por vezes. comovo-me…mesmo que isto não lhe diga nada…
Alguém me pode explicar qual é a situação perante a constituição portuguesa de uma família (por exemplo, mas nem sequer necessariamente, islâmica) composta por um homem, duas mulheres e um filho, se o pai e a mãe biológicos morrerem? A segunda mulher pode limpar as mãos à parede, assim sem mais nem menos, sem qualquer consideração pelo seu estatuto familiar? A ser assim, não haverá aqui discriminação nenhuma?
É simples, Gungas. Certamente que os tribunais não deixariam de ponderar a situação do filho e da mãe não-biológica islâmicos. No entanto, já com a questão da homosexualidade a coisa fia mais fino. Imagine, por exemplo, que o cônjuge homosexual do irrepreensível pai biológico falecido, usa argolas nos mamilos e fossas nasais, tatuagens obnóxias un peu partout, e tem o hábito de se exibir vestido de Carmen Miranda sado-maso em paradas gay. Existiria um sério risco de que um ou outro juíz mais torcido não lhe reconhecesse a paternidade. Portanto para quê correr riscos inúteis?
Parabéns Sra deputada Isabel Moreira! Sem dúvida um grande avanço nos direitos LGBT graças à sua persistência. Um muito obrigado!
Fiquei há pouco com uma dúvida que alguém talvez me possa esclarecer… disseram agora na TV que quando a proposta regressar para a votação global, como havia muitos deputados que não estiveram na assembleia da república na votação de hoje, eles, ao voltarem e fazerem essa votação global, poderiam inviabilizar o projeto-lei. Isto é mesmo verdade?!
Obrigado mais uma vez Isabel. Um dia destes gostava de ter acesso ao seu mail só para lhe contar a minha história. Muito trivial mas que mostra o quanto o seu activismo está a mudar vidas. Obrigado mais uma vez e muitos beijinhos (se me permite) :)
HOMOSSEXUAIS E HETEROSSEXUAIS: O DIREITO DE SER PAI!!!
{o acesso a ‘barrigas de aluguer’}
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Ora:
– Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
– Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
—>>> Conclusão: é ERRADO estar a dizer (como já alguém disse) «a Europa PRECISA DE CRIANÇAS, NÃO DE HOMOSSEXUAIS!»… isto é, ou seja… a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!!!
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Nota 1:
Quando se fala em Direitos das crianças… há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais… oportunidade essa que lhes é negada pela ‘via normal’.
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Nota 2:
Idealmente, uma criança deveria estar sempre acompanhada do pai e da mãe… ora, como é óbvio… não se pode proibir às pessoas com filhos o Direito ao divórcio.
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Nota 3:
Deve existir Igualdade de Direitos: actualmente as ‘famílias monoparentais de pai’… são ínfimas em relação às ‘famílias monoparentais de mãe’…
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Nota 4:
Andam por aí badalhocos não se querem dar ao trabalho de procurar CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE (ex: para ser demograficamente sustentável, uma sociedade deve alcançar a média de 2.1 filhos por mulher)… todavia, no entanto… querem andar por aí a proibir ‘este e aquele’ Direito às pessoas.
{obs: como é óbvio, uma sociedade deve procurar rentabilizar as pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças… bom… sim, há que fale em naturalizar a ‘boa produção demográfica’ proveniente daqueles países que tratam as mulheres como uns ‘úteros ambulantes’!?!?}
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Anexo:
UMA QUESTÃO A LEVANTAR:
– O Direito de ter filhos em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas!
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Ainda há parolos que acreditam em histórias da carochinha… mas há que assumir a realidade:
-> Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
-> No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!… De facto, analisando o Tabu-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver o blog http://tabusexo.blogspot.com/.
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Concluindo:
– Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos, no entanto, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!… Assim sendo, nestas sociedades, numa primeira fase, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer [a longo prazo poderão vir a existir mesmo úteros artificiais] para que, nestas sociedades os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
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P.S.1.
Com o fim do tabu-sexo:
– a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
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P.S.2.
Com o fim do tabu-sexo:
– por um lado, muitas mulheres das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos;
– por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades.
.
P.S.3.
Incompetência sexual não significa inutilidade… de facto, os machos mais fracos já mostraram o seu valor: as sociedades tecnologicamente mais evoluídas… são sociedades tradicionalmente monogâmicas!
Um livro que li, há bastantes anos, e que mudou a minha maneira de pensar em relação a esta e a outras questões é o “Tratado sobre a tolerância», de Voltaire. A democracia, conforme hoje a entendemos, não é a ditadura da maioria. Qualquer um de nós certamente pertence a uma minoria relativamente a pelo menos uma convicção. Deveríamos todos compreender e aprender a viver com as convicções dos outros seres humanos; a nossa sociedade só ganhará com isso.
Um bem haja à Isabel Moreira por ter, com muita persistência, conseguido esta vitória sobre a intolerância.
Algo de muito anormal se passou para estar a nevar em Portugal em Maio.
Receio bem que o governo tenha vendido o anticiclone dos Açores nas nossas costas.
Continuo à espera que alguém tenha a bondade de me explicar qual é a situação perante a constituição portuguesa de uma família (por exemplo, mas nem sequer necessariamente, islâmica) composta por um homem, duas mulheres e um filho, se o pai e a mãe biológicos morrerem?
Dra. Isabel Moreira, alguma ideia sobre o assunto?
oh nhanha! se não tem ideias sobre coisas importantes que fazem parte do programa a que supostamente aderiu, porque é que há-de ter sobre onanismos 1/2 relles dum proto-nazi nuclear-fascista.
Ignatzio, e que coisas são essas, para além do estatuto de privilégio concedido à vocação parental de homosexuais em relação a todas as outras vocaçoes parentais olimpicamente ignoradas pela lei e esquecidas pelas vanguardas activistas?
Por que razão é que mórmons praticantes, islamitas poligâmicos, pedófilos não-praticantes e tantos outros não hão-de merecer a mesma preocupação em matéria de direitos de adopção?
Eu julgo saber algumas respostas, mas gostaria de ouvir outras opiniões em vez de mais noite e nevoeiro sobre os direitos de toda e qualquer minoria que não seja homosexualmente correcta.
Já agora, Ignatzio, para o caso de ainda não teres percebido, a minha adesão ao casamento gay era irónica e retórica. Aliás, podes dizer o mesmo, com igual dose de ironia, da minha adesão ao casamento não-gay. Mas nenhuma dessas brincadeiras retira cabimento às perguntas colocadas e suas respostas legais.
Pensa bem neste velho aforismo invocado por um conhecido homosexual: be careful what you ask for because you just might get it.
E não é interessante notar a facilidade com que perseguidos de ontem passam a paradigmas ideais da ortodoxia politicamente bem-pensante, para tranquilização das massas que não têm mais nada com que se ocupar?
Ignatzio, ainda tens muito que aprender sobre os mecanismos do emprego do tempo…
Já agora corrijo o anglicismo em todos os «homosexos» prévios, para «ss» como é de bom tom em português.