A mais recente exposição de Nozolino, composta por 9 trípticos de fotografias a preto e branco, está aberta a cada um de nós desde hoje.
Nunca foi tão importante parar perante quem insiste na memória. Se há uma experiência histórica coletiva, que se não registada mata o nosso presente e o nosso futuro, a experiência para além da visualização de cada fotografia de Nozolino é terrivelmente individual.
Não direi uma palavra sobre cada tríptico que me prendeu temporalmente, nem sobre a “usura”, que dá título à exposição, inspirada no poema de Ezra Pound.
Cada um tenha a coragem de se deter em liberdade perante os trípticos, uma e outra vez, e volte à sua vida como lhe acontecer voltar.
«… Cada um tenha a coragem de se deter em liberdade perante os trípticos, uma e outra vez, e volte à sua vida como lhe acontecer voltar…»
Belo post.