Não sei.
Sei o que significa a fórmula do TC “limite dos sacrifícios”.
Sei o que significa a exigência constitucional e do TC de “igualdade proporcional”.
Sei o que significa salário “mínimo” conjugado com o conceito constitucional de “mínimo de existência condigna”.
Sei o que significa materialmente um sistema fiscal realmente “progressivo”.
Sei o que é o Estado de direito.
Sei o que é a segurança jurídica e a tutela das expectativas jurídicas.
Sei a quem pertence o dinheiro dos reformados e dos aposentados.
Sei que os subsídios de férias e de natal são, como disse o TC, “remuneração”, e por isso atribuídos num só mês e nunca, um deles, em fraude ao AC, como uma mesada paternalista para mais anulada com os descontos.
Sei que o ataque fiscal anunciado é de tal ordem que não encontra equidade “material” em qualquer das medidas anunciadas. Podiam dar cabo de mil Belmiros com impostos de 80% que, no concreto, não deixava de ser insustentável viver com rendimentos miseráveis: a equidade não é uma proclamação do tipo “com o mal dos outros muito ricos que até têm barcos tributados posso eu um nadinha melhor”.
Sei que a TSU é um rato num laboratório.
Sei que só um psicopata, no sentido de incapacidade de empatia social e humana, rouba javardamente aos trabalhadores transferindo a soma para o capital, sem sequer retirar da medida amoral qualquer vantagem.
Sei que a desesperança vai aumentar.
Ouvi as declarações cheias de eufemismos do MF e as de hoje e não sei quem é aquela pessoa. Sei que tem características doentias. Mas está onde está por responsabilidade do PM, ou do Pedro, o pai do Facebook.
O País divorciou-se de um Governo que entrou em rutura com o próprio Memorando, com os PS e com os portugueses traídos em todas as promessas.
Cavaco verá estendido a si este divórcio se nada fizer.
Batemos todos no fundo com duas declarações e uma entrevista.
Por mim, farei o meu trabalho na AR.
Mas junto-me à rua.
(Publicado no P3)
Força, Isabel! Que muitos mlhares, em todo o país, saiam à rua até esse ninho de ratos ser desalojado.
Saímos juntas para a rua.
Retenho uma palavra: psicopata! O homem tem um desviozinho…
Oh Isabel, psicopata!!
O homem não é psicopata, é mau, muito mau.
É uma daquelas aberrações amorais que aparecem por aí, inchadas da sua vulgaridade, convencido da sua sapiência, falso sabujo perante os poderosos, falso como Judas.
Por trás dos salamaleques e psudo-humildade esconde-se um vilão dos piores.
O seu (dele) mundo está espalhado em folhas de Excel, apresentações em PowerPoint, gráficos assépticos da realidade, discussões estéreis de recém iniciados, projetos individuais de poder.
Poderemos sair para a rua, mas como muito bem disse MFL ontem, que poderão fazer os reformados e pensionistas?
Greve!
Um facínora, um psicopata, um SOCIOPATA da pior colheita, é o que esse menino é.
Em síntese, um verdadeiro LACRAU, que urge esmagar completa e urgentemente, com uma bota bem pesada e rija. Sabuja até, se necessário.