Que bom que ele existe. Agora mesmo na TVI mentiu e usou de 2 em 2 minutos adjetivos sonantes para qualificar quem não concorda com ele.
É impossível não sorrir com a argumentação em torno da petição para acabar com aquilo de que “ninguém fala”.
– O PS “aproveitou” a crise e à pressa e sem falar com ninguém (à socapa) aprovou o CPMS. JCN esqueceu-se que o CPMS estava no programa de governo do PS e..ups..foi a votos (não que precisasse) e o PS ganhou. É tão chata a democracia…Como, mas como é que não estamos a discutir isto??? E como tudo o que estamos a passar é culpa desses “modernaços”, vejam bem: temos de nos concentrar nas finanças e ninguém fala no que os modernaços fizeram à família. Foi tudo pensado, é grotesco!
– JCN está preocupado com muitos assuntos, mas ninguém fala da IVG!! Petrificou, o raio da lei! E os modernaços estão é a voltar à idade das cavernas, esses iluminados! Até porque nos EUA e num país nórdico que citou estão a…a…voltar para trás em muita coisa e discute-se!
Depois desta barrigada de riso, vou dormir, mas só por uma noite, ao contrário de quem finge ter estado a dormir há décadas.
«JCN esqueceu-se que o CPMS estava no programa de governo do PS e..ups..foi a votos (não que precisasse) e o PS ganhou.»
Estamos, completamentamente, de acordo.
Com a “brincadeira” de mais um referendo, o segundo; o primeiro pelo PS de Guterres e o segundo pelo PS do estudante de filosofia em França, gastaram-se, desnecessariamente, mais uns milhares/milhões de euros.
Nenhum dos referendos foi vinculativo, um hipotético não e um hipotético sim e a lei foi mudada.
Porquê?
Por uma questão de coerência dever-se-ia fazer uma finalíssima e esbanjar mais uns milhões…
Vi um bocado e, de facto, foi hilariante. O nosso Rick Santorum…
A mesmissima gente “cristã” que vê na IVG um crime gravissimo e se indigna (como ontem ouvi na RT1) contra cada cêntimo gasto do dinheiro dos contribuintes no aborto legal, permanece silenciosa, indiferente, conivente e cumplice em face das crianças ou adultos que morrem de fome e de miséria, aqui, ou noutro lugar qualquer do mundo. Militam contra a interrupção da vida dos embriões-fetos humanos (também eu, que sou pela prevenção!) mas nunca os vejo na linha da frente, antes pelo contrário, contra o poder avassalador do poder económico e da tirania do lucro, que impedem, precisamente, a prevenção de qualquer aborto e promovem, efectivamente, o assassino em massa, tantos de fetos humanos como de crianças e homens feitos. Estão focados de forma obcessiva nessa masela da sociedade, pouco se importando com as causas da “praga” do aborto. E não se importam porque se descobrem ou pressentem entre os “causadodres” ou familiares e amigos deles.
Só pode ser cegueira ou má-fé, quando se ataca o efeito antes de prevenir a causa.
A lucidez e boa-fé subjacente à lei do aborto consiste em remediar da forma possivel a desumana indiferença da tirania do poder económico e do lucro da sociedade que criamos e continuamos a defender. Eu considero de hipocrisia, má-fé ou cegueira a atitude dos antiabortistas que não beliscam, sequer, os senhores que promovem a miséria humana estabelecendo o lucro como o fundamento das sociedades: lucro na saúde, lucro na educação, lucro nos serviços, lucro nas indústriads, lucro no comércio. Se a morte de muitos for lucrativa, pois promova-se a guerra, declarando-a ou induzindo-a.
Mas a isto os antiabortistas como o JCN não chegam.
Como se existissemos para ser lucrativos tal e qual um animal de tiro!
O verdadeiro mal ou verdadeiro crime está a montante do acto abortivo em si. Quem luta contra o acto abortivo é por que não quer mesmo acabar com o aborto. É com tentar criminalizar o individuo infectado com a cólera em vez de atempasdamente administrar a vacinação.
Em pleno século XXI ainda se teima em afirmar que a doença é um pecado e em vez de se procurar a forma de a curar, condena-se a pessoa às penas do inferno.
Que atraso, senhor J. César das Neves! E já que é um católico dos quatro costados, permita-me que lhe faça a mesma pergunta que fizeram a Jesus Cristo, apontando-lhe um cego: quem pecou, foi ele ou os seus pais para que tivesse nascido assim?
é deste trogolodita que estão a falar?
http://www.youtube.com/watch?v=Tdez3UDsfkw
ode ser que isto que escrevi há uns tempos no meu blogue não tenha nada que ver com este post. E pode ser que tenha.
“Titula o jornal “Público” hoje (dia 5/2/2012): “Jovens são os que menos se preocupam com as dificuldades dos pobres”.
Primeiro disseram que Deus não existia.
Depois, que os valores ligados à família também não existiam.
Só o individuo existia.
Os pobres, portanto, também deixaram de existir.”
Total apoio ao que acima é dito pelo Mário.
Comecei a ver o tal programa na TVI, mas foi tal o vómito que mudei de canal logo de seguida. O homem parecia demente, até parece que os olhos lhe queriam sair das órbitas. Simplesmente patético!