Ontem mesmo, no Congresso das Alternativas Democráticas, ouvi uma ou outra pessoa assacar as culpas da situação catastrófica em que vivemos aos “6 anos de governação socialista”.
Fico sempre surpreendida – ou não? – quando vejo gente de esquerda absorver o discurso cuspido e escarrado a partir de 2007 pela direita, histérica por chegar ao poder.
Um discurso que andou por todo o lado, na imprensa do costume, nos doutrinadores de serviço, sabendo da sua mentira, um discurso apoiado na crise 2007-2010, já então a maior de que tínhamos memória em 80 anos, para usar de 3 anos de evidente crime internacional um mote para o sound bite “os últimos seis anos do PS”.
Aflige-me gente de esquerda, que tem de ter na sua identidade genética um profundo desprezo e uma atenta identificação dos culpados do que se passou a partir de 2007, os mercados financeiros internacionais, o seu comportamento de ganância desumana, os crimes conhecidos de 2007, em vez de se horrorizar com as consequências que estes poderes desregulados e sem rosto tiveram nas nossas vidas, em vez de bramirem contra o capitalismo selvagem, prefiram atacar os políticos que há data governavam e tentavam resistir-lhes.
Repetem e repetem a frase desta maioria: que o anterior Governo subiu a dívida em 38%.
“Seis anos – dizem”.
De que falam?
Sem crise internacional, sem contágio da crise dos mercados financeiros, o anterior Governo, nos seus primeiros anos – é que foram realmente 6 –, reduziu o défice deixado pela direita PSD/CDS, que governou sem crise, de 6, 8 para 3%.
Foi o Governo da reforma da segurança social, foi o Governo da reforma da energia, foi o Governo da reforma da Educação (Inglês no básico ou as Novas Oportunidades), foi o Governo da simplificação administrativa, de muita coisa, que pelo meio terá errado, sim, essa coisa exclusiva de quem é eleito e estranha a quem nunca tem os votos dos portugueses para tanto.
O tal “Governo de seis anos” foi atingido pela crise que atingiu todos. Sim, a dívida subiu – não nos seis anos – mas no final, 38%. Culpa do anterior Governo? Talvez. Mas então também culpa sua que na mesma altura a dívida do Reino Unido tenha subido 58%, que a dívida da Espanha tenha subido 60%, que a dívida dos EUA tenha subido 53%, que a dívida média da UE tenha subido 34% ou mesmo que a dívida da Irlanda tenha subido 200%.
O que fizeram estes Governantes foi o seu dever. Enquanto recebiam ondas de crise faziam uma outra dívida, a da proteção dos mais fracos.
Por isso aflige-me que gente de esquerda grite mais contra um homem do que contra todo um sistema selvagem que supostamente repudiam ideologicamente, precisamente porque uma coisa destas, a crise que começou em 2007, criminosa, pode acontecer.
Podendo acontecer, quem é de esquerda não alinha em políticas que têm o mesmo resultado das ditas crises. Começa precisamente por aí, por se arrepiar com a correria com que a direita, aliando-se à extrema-esquerda, quis ir para o poder, nas tintas para a palavra dada, como se está a ver, e executando o que um monstro financeiro poderoso e invisível executaria.
O mal não são “os últimos seis anos do PS” ou dos Governantes que enunciei.
O mal é outro e ameaça a democracia.
O resgate a fazer é esse: o da democracia, que é como quem diz o resgate de escolhas. Renegociar. Bater o pé. Juntarmo-nos à Espanha, à Itália, à Grécia – já agora não faltar a essas reuniões – e exigir uma mudança de política. Não há memória de tratados inalterados. Seria anedótico um acordo ser de pedra.
Liderar não é apresentar um programa selvagem à TROIKA e anunciar com cara de puto que se passou no exame, que se “cumpriu”, à custa de “incumprir” com todos nós.
Liderar é estar ao lado do povo e dizer que a mudança impõe-se.
Contestar é querer exatamente isto, prevenir da adesão do Governo à imoralidade de um qualquer agente financeiro de 2007; não é, certamente, ilibar os criminosos do início desta história engolindo a mentira de uma tal “Governo de seis anos”.
Ainda te surpreendes? Mas olha que esses lunáticos só cospem metade dos argumentos da direita que enguliram. A outra metade é da lavra deles e consiste em acusar o PS de fazer a política da direita. Ora desde 1977 que essa faixa política de “esquerda” se une sistematicamente à direita para derrubar governos PS e colocar no poder governos de direita (Sá Carneiro, Cavaco, Barroso e Passos Coelho). A direita portuguesa põe todos os dias uma velinha ao santo padroeiro da extrema esquerda. Só José Sócrates, com a maioria absoluta que teve em 2005-2009, é que conseguiu neutralizar a aliança da direita com a extrema esquerda. Por isso o odeiam cegamente, embora nem saibam porquê.
Sócrates colocou o défice em baixa até à crise de 2008? Mas querem eles lá saber disso para alguma coisa!
Em 2005, 2006, 2007 e princípios de 2008, sem crise à vista, os papagaios da extrema esquerda já faziam um retrato catastrofista da governação socialista. São sempre iguais, façam chuva ou faça sol. Só mudam de nome e de moscas. Agora são “alternativas democráticas” – no plural, porque nunca se entenderam entre si. Alternativa democrática? Mas essa gente, desde que em 1975 foi corrida do poder, nunca foi alternativa de coisa nenhuma e só aceita a democracia pela mesma razão que se conformou com o 25 de Novembro.
Justo ,inteligente.
Já são vítimas do descontrole tanto Sócrates como Passos Coelho.
Estes dois jovens foram triturados pelas engrenagens ferrugentas de 38 anos atráz.
Eu avisava… mas é fascista, pá-tá-ti, pátátá!!!
Não serviu de nada.
Escrever um post em que quase 90% do texto é dirigido a “uma ou outra pessoa” que alinhava na conversa da direita, quando houve uma maioria de opiniões e intervenções que discutiram assuntos muito mais importantes sem “palas nem esteios” só serve para alimentar a verborreia de “Júlios” centristas que com a sua língua e mente “pragmaticamente estúpidas” enfermam a luta pela convergência e pelo debate intelectualmente honesto e necessário.
A “clique” centrista do PS voltou atacar. Agora Seguro e os “centristas” do PS avançam com plano para reduzir deputados. Medida estúpida, populista, demagógica e contra-producente. Adiciona mais um prego ao regime democrático e limita a representatividade dos pequenos partidos e pessoas incómodas. Enfim, após dois dias ao “assalto fiscal” e um dia depois do “Congresso das Alternativas Democráticas” o que têm para dizer e propor? Populismo e demagogia, nada mais.
É o presente e o futuro que contam. Agarrar-se a discursos revisionistas e saudosistas de “Júlios” e “Vals” é perder tempo e colocar em causa a verdadeira luta que deve orientar a acção política de quem se sente de Esquerda.
oh isabel! descobriste agora que os teus amigos não prestam e que são mal educados, venham cá dar dimensão a isto e depois atiram-te as culpas à cara. toma banho quando isso acabar e desinfecta-te com quitoso, a última vez que me cruzei com a drago no metro apanhei chatos.
O que deve ser denunciado é este discurso socretino recheado de eufemismos que apenas pretendem esconder a semelhança entre as políticas da «esquerda» moderna e as políticas da direita moderna.
Os socretinos continuam a idolatrar o Pinto de Sousa, o «visionário» que «reformou» a segurança social, a educação, a administração pública e que baixou o défice antes da crise, dizem eles, nem se apercebendo que este «antes da crise» já revela tudo àcerca da verdadeira orientação politica e ideológica da «esquerda» moderna. Porque o que eles não dizem é aquilo em que se traduzem e em que consitiram essas ditas «reformas». Não dizem que daqui a 20 anos o valor das pensões vai ser metade (ou menos) daquele que é hoje; não dizem que a «reforma» da educação consistiu essencialmente em dispensar professores contratados e em colocar entraves à progressão na carreira docente; e não dizem que a «reforma» da administração pública consistiu nessa mesma receita de «racionalização» (mais um eufemismo) dos «recursos humanos», esteja a falar-se da educação, da saúde ou da segurança social. Ou seja, o «reformismo» do Pinto de Sousa consistiu em fazer cortes na despesa do Estado, e consequentemente em baixar o rendimento dos trabalhadores do Estado e dos futuros pensionistas (e isto, é bom não esquecer, «antes da crise»). Mas, diga-se, também consistiu em promover e fazer inúmeras negociatas com interesses privados ligados à banca, à construção civil, às telecomunicações, etc. Negociatas que se traduzem na nacionalização dos eventuais prejuízos futuros dessas empresas amigas do Pinto de Sousa. E na «protecção dos mais fracos» como se verificou com o débil BPN.
Ora, tudo isto se passou e fez «antes da crise». Depois da crise, e com o défice e a dívida a atingirem valores novamente elevados, o que fazer? Nada melhor do que seguir a receita «Pinto de Sousa», mas agora em dose cavalar. Ao «reformismo» segue-se, agora, o «hiper-reformismo»; aos cortes seguem-se os hiper-cortes. Se o Pinto de Sousa fechou escolas e aumentou o número de alunos por turma, este governo decidiu fazer o mesmo e dar continuidade ao processo de fusão de escolas em mega-escolas, e de turmas em mega-turmas Se o Pinto de Sousa fez cortes no subsídio de desemprego e nas pensões futuras, este governo decidiu fazer o mesmo e alargou os cortes às pensões actuais. Se o Pinto de Sousa aumentou as taxas moderadoras e fechou centros de saúde, este governo decidiu fazer o mesmo e dar continuidade à política da saúde «tendencialmente paga». Se o Pinto de Sousa aumentou os impostos quando prometeu não o fazer e congelou os salários da função pública, este governo decidiu fazer o mesmo, mas também «mais e melhor» e por isso faz cortes nos salários.
O Pinto de Sousa abriu o caminho a estas políticas «reformistas» da direita moderna, é isso que é preciso denunciar, para evitar cair na mentira «centrista» novamente. Se «antes da crise internacional» a receita «Pinto de Sousa» para emagrecer o Estado era «boa» e «correcta», então «depois da crise» a receita «Passos Coelho» também o tem que ser. Porque está visto que o «modernismo» do Pinto de Sousa era apenas uma versão «pós-moderna» do «classicismo» liberal (ou neoliberal) que defende a redução do peso do Estado ao mínimo.
DS:
Com tanta aspa,
deves ter caspa.
Não és socretino,
és só cretino.
Saudações um neo-reformista da esquerda pós-moderna.
O PS nunca deixou de transferir recursos públicos para o grande capital – começando logo por Soares. Com Sócrates começou a longa marcha, que Passos agora continua, de transferência de rendimentos do trabalho para tapar os buracos que o Estado abriu, sob o comando do PS/PSD/CDS, para encher a mula de banqueiros e capitalistas. Se acham que isto é uma cassete vejam o documentário “Donos de Portugal” – o PS aparece lá para aos 24:30 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=OuzxncV9l3M
O governo ainda não anunciou uma medida de crescimento económico…
Na situação orçamental que temos não há qualquer hipótese de haver estímulos à economia que de alguma forma impliquem aumentos de despesa ou diminuição de receita. Não pode ser. Infelizmente é assim porque o Estado foi à falência com base nas políticas seguidas, em particular desde 2008, pelo engenheiro Sócrates. E não esqueço quem nos levou à bancarrota.
Disse há pouco que não se esquecia que foi Sócrates que levou Portugal à falência. Fez parte do primeiro governo, de que saiu passados apenas alguns meses, evocando motivos pessoais e familiares…
Não fui eu que invoquei, foi o primeiro- -ministro que o afirmou num comunicado, que não desmenti.
Foi possível prever o caminho que iriam levar as contas públicas?
Eu não quero falar sobre o que aconteceu exactamente, mas tínhamos acabado de aumentar a idade da reforma, aumentar impostos, fazer cortes na despesa e no dia seguinte estavam-se a anunciar projectos faraónicos: TGV para tudo quanto era sítio, um novo aeroporto, mais uma ponte sobre o Tejo, uma terceira auto-estrada Lisboa-Porto… Não era para mim, isto.
Hoje no jornal i
Tens a certeza de que foi só uma pessoa a repetir o óbvio? Senão deixa-me refrescar-te um pouco a memória e o SocrALZHEIMER que se apoderou da tua patética demanda branqueadora. Também não se podia esperar mais depois do basismo da tua argumentação, comparando o incomparável – o vosso truque é sempre o mesmo – politicamente ao nível dos discursos que engoliste há muito tempo do manual de um “esquerdista moderno” em banhos por PARIS.
Peçam ao fugitivo de Paris os 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4.300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4.000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8.000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
Peçam ao fugitivo de Paris, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagaros salários dos administradores.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que ?desapareceram?entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos afundaram as empresas públicas em 30.000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
Peçam ao PCP e ao BE, que ajudaram o PS a aprovar um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações
E AGRADEÇAM AO FUGITIVO DE PARIS O SUCESSO DO DINHEIRO EMPATADO NO AEROPORTO DE BEJA!
“O Pinto de Sousa está a empalar-nos a todos”, diziam eles. E era verdade. A cada seis meses, mais coisa menos coisa, o Pinto de Sousa empalava-os e empalava-nos, disfarçando apenas sofrivelmente a empalação com um pouco de anestesia. Sacana de Pinto de Sousa enganador!
Como solucionaram eles o problema? Elementar, meu caro Watson! Aliaram-se com as luminárias que queriam substituir o Pinto de Sousa, mesmo sabendo, porque tais luminárias nunca o esconderam, que o que elas pretendiam era substituir a empalação semestral a que o Pinto de Sousa os (nos) submetia a todos por uma empalação diária, e que iriam substituir o pau usado pelo Pinto de Sousa por um de diâmetro quatro ou cinco vezes superior, e que o bendito pau ia ser revestido com arame farpado, e, last but not least, que não iam desperdiçar um cêntimo que fosse em anestesia.
Tudo isto era previsível, tudo isto foi previamente anunciado pelos candidatos a empaladores, tudo isto foi atempadamente alertado por uns excêntricos que para aí andam e pelo próprio Pinto de Sousa.
E agora, diariamente empalados até às amígdalas, com o arame farpado a sobrar-lhes pelas narinas e pelas orelhas, sem anestesia que lhes (nos) mitigue as dores, o que fazem eles? Pois mais uma vez elementar, meu caro Watson! Guincham contra o Pinto de Sousa que os empalava de seis em seis meses, disfarçando apenas sofrivelmente a empalação com um pouco de anestesia, o sacana enganador!
Indiscutivelmente brilhante, diria mesmo genial, meu caro Watson.
E de facto confrangedor ler um texto destes, em que nem se percebe a interaccao de deficits orcamentais com acumulacao de divida.
Como esta pode ter assento parlamentar e air time nos media…
Nao admira que tenhamos chegado onde chegamos.
“Repetem e repetem a frase desta maioria: que o anterior Governo subiu a dívida em 38%.
“Seis anos – dizem”.
De que falam?
Sem crise internacional, sem contágio da crise dos mercados financeiros, o anterior Governo, nos seus primeiros anos – é que foram realmente 6 –, reduziu o défice deixado pela direita PSD/CDS, que governou sem crise, de 6, 8 para 3%.”
“Sim, a dívida subiu – não nos seis anos – mas no final, 38%”
Um governo que acumulava deficits orcamentais nao acrescia ao stock de divida do pais… So no “final”, e, com certeza, por uma magia negra qualquer, a divida subiu de uma so vez 38%
Oh meu Deus, se a ignorancia pagasse imposto Portugal era um dos paises mais ricos do mundo.
Isabel Moreira, com alguma da esquerda verdadeira , aquela que reserva para si mesma a avaliação e a rigorosa homologação de quem é ou não digno dessa classificação, não há convergência possível . Aprendi isso em 1975 e todos os anos tenho tido provas. Aqui deixo um exemplo, intitulado “Convergência com Seguro?” (na realidade o que ele quer dizer é: “Convergência com o PS? Nem pensar.”).
http://arrastao.org/2656705.html
Quanto ao Sócrates, nem vale a pena argumentar com os possuídos. Por exemplo explicou muito bem o que aconteceu com a divida dos diversos países europeus mas o Basico agarra-se ao pormenor temporal se foi num ano ou em seis, “esquecendo” o pormenor de não ter sido só em Portugal que a divida aumentou.
Realmente a ignorância e a desonestidade intelectual, se taxados, eram receita certa para o Gaspar. Pela amostra teria muitos contribuintes no escalão mais alto.
pois, o experto em mercados e analista de taxas de juro, agora com mba dívida externa descobriu que a direita quando sobe ao poder multiplica buracos em vez de governar. venha lá um exemplo, unzinho que seja, de equilibrio de contas públicas e redução do déficite feito pela direita. exemplo recente, os xuxas de leiria querem acabar com a mama aos direitolos da leirisport que unidos na preservação dos tachos ppd/cds pretendem manter a empresa pública com 100 trabalhadores que gere o estádio de leiria e o parque de campismo do pedrogão, depois dizem que querem acabar com as fundações, empresas públicas e outras merdas parecidas.
http://sol.sapo.pt/inicio/Desporto/Interior.aspx?content_id=54094
Vejam quais foram as ordens da europa na crise bancaria de 2008.Apostar no investimento publico,para ajudar os bancos a sair da crise.Leiam o livro os “resgatados” e vão perceber melhor o que se passou.
Não saia de “casa” o cão de fila está de volta e desejoso de sangue.
Palhaço,quanto a ppp,fala com o teu secretario de estado.Esse senhor assinou 7 em 8 em representação dos bancos.É no minimo pornografico a sua presença no governo,depois de “sugar” dinheiros ao estado.
Eduardo J fala de honestidade intelectual. Havia de ver a como se lhe enchia a fronha de carimbos caso aprovassem os impostos que propõe e passasse à porta da direcção geral de impostos.
Outra coisa não tem feito o be, banda por onde sérgio lavos do arrastão anda, para se aproximar de sectores do ps. e bem pela culatra a aproximação lhe tem saído. Espera pedros nunos santos e galambas, desses contra a austeridade e saltam-lhe os lelos ao caminho continuamente kitados pelos que decidem. É que ao contrário do pcp que não perde o foco na moção de censura o be nem beliscou o ps, pelo menos enquanto de lá esperaram que a votassem favoravelmente. E ainda por cima não faltaram apelos do louçã para que se fizesse uma moção de censura conjunta.
Eduardo J acha que mandar borda fora dos deputados eleitos por 30 por cento dos eleitores é coisa de somenos, coisa com que se pode democraticamente pactuar. Acha que aproxima eleitos dos eleitores sobrecarregar de trabalho os deputados de partidos mais pequenos como cdu, be e cds-pp – forçados a acumular comissões e assuntos e temas.
Isabel Moreira fala da situação internacional. Distinta lata. Em que é que nestes anos todos o PS deixou de contribuir para a situação internacional? Em que é que a tentou contrariar? Foi na moeda única, foi na desqualificação dos postos de trabalho, no permitir da acumulação de horas dos trabalhadores, nas flexipatetices, na perda de capacidade negocial dos trabalhadores, foi na entrega de sectores públicos aos privados, nas negociações de projectos rentistas? Fale antes da disparatada ideia de reduzir o número de deputados (o que atingirá ainda por cima as isabéis moreiras e independentes, florzinhas no chapéu) e os cabeças de lista dos partidos pequenos em nada tocando nos que andam pelo hemiciclo em modelo ventoinha. Da ideia de pôr gente a estudar os modos de manter proporcionalidades em grupos parlamentares amputados de capacidade de trabalho – uma ideia tão genial e praticável e útil e eficaz e aproximadora como os super-hiper-mega-ministérios do governo mais pequeno da III República.
cadê as conclusões do congresso? quem, quando e onde é que foram aprovadas? devem ter ficado contaminadas com os peidos da ana gomes e agora o organizador sombra do picnic não sabe o que há-de fazer ao texto que tinha combinado com os amiguinhos do comité capuchinho vermelho.
ds,
se o Val não tivesse amarrado o burro contigo,
seguramente que já tinha disparado: ” ds, larga o vinho”
pela simpatia que tenho pelos dois,
respeitosos cumprimentos.
Nm,quem defende projectos ditatoriais,não tem autoridade moral para criticar seja o que for no quadro democratico.O que farias se visses um defensor do antigo regime a mandar postas de pescada num blogue qualquer? qual foi contributo do teu partido para acabar com aquela merda de regime em cuba e na coreia? diz à malta. Quando fores de maior idade vais te arrepender do trilho que escolheste.
Zé,está lixado com a reduçao de deputados? Já devia ter sido há anos.O hemiciclo e as comissões,não justificam tanta gente.Menos deputados, melhor remunerados e a tempo inteiro, é o caminho.Tem paciencia. Para terminar vou-te dar uma novidade: Zé tu não és de esquerda, mas um reacionario ao serviço do social fascismo do pcp.De esquerda é aquele que quer o possivel e em liberdade.
a redução boa na conta despesa dos deputados é nas dezenas de parlamentares do ps e do psd que apenas aquecem a cadeira ao som do upa upa do líder da bancada.
outra redução a ter em conta é a dos part times partilhados entre empresas que aplicam legislação e assembleia que aprova e modifica a legislação.
nuno da câmara municipal, nunca me ouviste defender qualquer regime ditatorial, já a ti (e a muitos aí para cima) vejo eu defender e a impor em portugal a prática concreta do amordaçamento das vozes com que não concordam enfileirando ao lado desta ideia de seguro. menos conversa sobre democracia e mais dinamização da democracia, deves achar que é tudo lorpa e vai com as vossas cantigas para enriquecer meia dúzia .
Conclui-se que algumas arrrastadeiras trabalham noite adentro, devem ser pagos à peça!
Muita gente ficou contaminada com as campanhas de intoxicação da direita, lamentávelmente, elementos do governinho sofrem desse mal!
Veja-se o grande resultado sobre as Fundações? Não haverá qualquer descida com
significado, na renegociação das PPP, a não ser a alteração das obras a efectuar! Já se
verificou que foi o governo de Sócrates que reduziu as rendas nas renováveis, fixando
em 64 euros por megawatt, o Álvaro dos pastéis negociou e fixou em 90 euros por MW!
Muita gente passa por cima das alterações de metodologia nas contas públicas impostas
pelo Eurostat que, salvo erro, em 2008/9 fez acrescentar aos défices e à divida pública
alguns items até aí não considerados, resultando acentuada subida…os tácnicos têm
obrigaçaõ de saber sobre isto!
Toda a Organização Política e Administrativa tem que ser mexida, deve ser encontrada
nova arquitectura que, dê mais garantias aos eleitores e torne o Estado mais ágil e menos
psado para a economia e para os contribuintes! Nestes perto de 40 anos de democracia
este regime partidocrático é o reponsável pelo estado a que chegámos, directamente, os
do dito arco da governação e por tabela os da esquerda sejam do surf ou, os que ainda
não sabem que o muro de Berlim já caíu! Não venha m com a treta da representatividade, 150 deputados em “full-time” são mais do que suficientes… mais, 70 dos quais devem
ser eleitos uninominalmente respondendo aos seus circulos de eleição!!!
A sério Isabel Moreira, uma vez que pelos visto andou pelo Congresso das Alternativas à esquerda, e está na lista de subscritores, gostava de saber o que acha de o seu secretário-geral diminuir a hipótese de os eleitores terem mais alternativas em quem votar à esquerda propondo a vitória na secretaria das listas dos dois partidos do Bloco Central. Como concilia as duas coisas? Como fincar os pés em ambas as plataformas
Era mais relevante que a vaia à embaixadora Ana Gomes a quem tenho visto sempre expressar-se em variados parlamentos, até no do Congresso das Alternativas e do blogue onde Vital Moreira defende a subida da TSU proposta por Borges e Gaspar.
Já sabia da iniciativa de Seguro? Como a votará na assembleia se for para a frente?
A questão não é “menos deputados” mas sim “melhor deputados”. Lá está, gargarejos típicos da direita mais bacoca. Quem não é por mim, é social fascista e amante de regimes não-democráticos. Maniqueísta, só pode. Sou de Esquerda, sou democrata e amo a liberdade. Obviamente, caro Maike, não pertenço ao teu clube partidário. O mesmo clube que quer diminuir a Democracia e aplicar na secretaria truques eleitoralistas ao defender medidas populistas e demagógicas. O que traz de bom a redução de deputados? Nada, pelo contrário, piora. Entregar o parlamento aos mandriões do centrão político (PS e PSD) aumentaria todos os problemas associados à democracia e ao parlamentarismo. Querem defender o parlamento, proíbam aqueles deputados do centro de terem uma pata no privado e outro nos assuntos de Estado. Isto sim, seria muito mais benéfico de que o corte de 30 deputados.
Não Zé,menos deputados,mais bem pagos,para estarem a tempo inteiro.Maniqueiísta são todos aqueles que dizem quem não é comunista é de direita.Zé se amas a liberdade toma lá esta ´perola do teu lider Staline: a morte de uma pessoa era tragica,mas a morte de um milhão não passa de mera estatistica. Zé um bom resto de domingo para ti e para os teus pesadelos parlamentares.Há coisas mais importantes para o povo portugues. Seguro,apresentou mais uma medida para cortar nas “gorduras” do estado.
Zé esqueci-me:para evitar que trabalhem no privado,a minha sugestão é otima.Mais dinheiro mas em exclusividade.Certo? O Ps vai perder mais deputados do que o PC.Tem mais? os portugueses assim desejam.
Maike, continuas a cair no mesmo maniqueísmo. Não sou Estalinista, nem comunista. Posso-me considerar um socialista (verdadeiro, e não emprestado, percebes). É pena que esta obsessão em etiquetar comentadores que não caem na ladainha dos centristas impeça o debate para convergência que a Esquerda precisa.
realmente não percebo o enquadramento deste golpe d’asa do siguro com a cartolada na redução de deputados, mas não deve ser nada que assuste os direitolos , o cds serve de desculpa e a direita jamais iria prescindir dos bons ofícios da cambada comunista para foder a vida ao partido socialista e fazer fretes ao cavaco, o que em balanço de contas é a sua razão de existirem.
Zé, Maike e muitos outros é o tipo de fulano que se esquece de reparar no argueiro do seu próprio olho.
Não só não arrancam daqui de espada na mão para impor democracias no egipto ou na tunísia, onde governavam partidos parceiros do PS da internacional socialista antes da primavera árabe, nem são capazes de lutar pelo direito à expressão de 30 por cento do eleitorado cá em Portugal. E depois falam do que afirmam ser as convicções dos outros, caricaturas em formato cassete, um discurso falacioso que convencerá decrépitos babosos e militontos sem convicções além da venalidade das consciências.
São tão democráticos como a deputada do psd que diz que manda quem paga, ou seja a tróica. e não é assim que têm votado sempre? os custos da democracia custam-lhes muito, ainda os veremos propor o fim das caríssimas eleições.
socialistas e sociais democratas verdadeiros, só os certificados pelo partido comunista e bloco d’esquerda. só o franchising do nacional socialismo é que ninguém reclama representação oficial.
Foi o governo que nacionalizou o problema BPN. Foi o governo campeão das PPP. Foi o governo que fez a dívida externa passar dos cerca de 70% para mais de 100%. Foi o governo que, de uma vez por todas, nos deixou à mercê daqueles a quem devemos dinheiro.
Não estiveram sós a afundar o país. Depois de duas vindas do FMI e da oportunidade desperdiçada que a integração europeia trouxe, estes foram mais uns. Mas não foram quaisquer mais uns. Foram os que tiveram uma maioria absoluta e um povo mentalizado para a necessidade de reformar o estado. E que reforma foi esta? Empresas Municipais, Fundações, PPP e propaganda. Muita propaganda.
Quanto à tese desse governo, não tivesse sido a crise, e teria baixado o para 3%, estará a autora do post a contabilizar as medidas extraordinárias dos fundos de pensões da banca, da PT e das privatizações?
A mim, o que me aflige são as tentativas de branqueamento da anterior governação. Pois isso significa que depois deste catastrófico governo, um PS branqueado estará pronto para mais uma alternância. E o ciclo PS+D-D eterniza-se, cada um com os seus branqueamentos.
Ignatz, quanto ao golpe de asa de seguro diz não o perceber, mas sobre as consequências para a representação partidária, a distância eleitos/eleitores, o impacto na qualidade do trabalho dos grupos parlamentares, questões que muito relevam da saúde democrática não se lhe lê uma palavra.
tá descansado oh nm que o psd precisa da comunada para enfrentar o partido socialista e dos deputados do cds para assegurar maioria, portantes o impacto na qualidade do trabalho dos grupelhos parlamentares não vai alterar.
eu não te perguntei do que é que o psd precisa ou deixa de precisar. Lá estarão os teus para lhes passar leis que nos tramam a todos (mesmo que sejam três pecs três) e para convergirem nas devidas alturas desde que não esteja em jogo a luta pelo poder executivo.
O que te perguntei e gostava de ver respondido foi o que é que achas enquanto defensor que dizes ser dos princípios democráticos da redução dos deputados e das suas consequências sobre o pluralismo representativo, na capacidade de os grupos parlamentares mais reduzidos produzirem trabalho útil com profundidade e das consequências disto na qualidade e proximidade do parlamento.
já agora o que achas de poupar nas eleições?
Este blog e porreiro porque faz de substituto da cafeina.
Um gajo vem aqui, le estas bacoradas, estes revisionismos bacocos, que nem um miudo da 4a classe enganam, e pergunta-se? Mas donde cxralho vem esta gente? Quem e que eles pensam estar a enganar com tiradas tipo “Pinto de Sousa saneou as contas publicas”, “Pinto de Sousa fez reformas estruturais”.
Enfim. O que vale e que todos os dias cabrxoes como voces sentem na pele a dura realidade do legado do Pinto de Sousa, a famosa “Bancarrota Socrates”.
Quando vejo o Governo a subir impostos e a taxar tudo o que mexe numa tentativa de tentar tapar os buracos do Pinto de Sousa lembro-me de gente como voces.
Espero ainda o dia em que se comece a despedir pessoas a serio na funcao publica (que nao tenho duvida que todos voces o sao), ou entao, que o pessoal do norte (Finlandia, Holanda e afins) finalmente ponha um ponto final no Euro e vos retorne a miseria dos anos 60, do antigo regime.
E como um anuncio da Loreal: “Because you’re worth it!”
“a famosa “Bancarrota Socrates””.
Não sei se haverá algo que mais impeça uma regeneração política do regime do que esta doença contagiosa de expiar todas as culpas da situação em que estamos na figura do anterior primeiro-ministro. José Sócrates não governou Espanha, nem França, nem Itália, nem Grécia, nem Irlanda, nem Islândia, nem Hungria. Seria uma concidência do caralho que todos esses países e mais alguns entrassem simultanemente numa crise com os mesmos sintomas por alguma razão imediata de política interna. Deixem Sócrates em paz. Digo eu, que nunca votei nele.
“Deixem Sócrates em paz.”
Exactamente. A começar pelos escribas deste blog.
“José Sócrates não governou Espanha, nem França, nem Itália, nem Grécia, nem Irlanda, nem Islândia, nem Hungria.”
Mais um mantra socialista, “nao fomos so nos, olhem para os outros carxlho!”
o lema do mau aluno, aquele que quando chumba tenta sempre arranjar uma referencia ainda mais baixa para nao parecer tao mal.
Espanha ainda nao pediu nenhum bailout, nem sequer foi a falencia como Portugal. Espanha lixou-se por contagio da basura vinda da Grecia e de Portugal, e porque os Socialistas Espanhois criaram a ficcao das regioes financeiramente independentes.
Franca nao ta na falencia nem teve nenhum bailout
Italia nao ta na falencia nem teve nenhum bailout
Irlanda tinha um sistema bancario que lixou a republica quando o governo cometeu o erro de garantir as suas dividas.
Em Portugal tivemos a falencia de dois bancos, ambos nacionalizados pelos Socialistas, que, na altura, nao se cansaram de dizer que nao iriam ter custos para o contribuinte. O maior desses bancos, o BPN, vai ter um custo de cerca de 4 billioes, que, ainda que alto, nao explica nada da falencia portuguesa dado um PIB de 171 billioes de euros.
Islandia tinha tambem um sistema bancario sobredimensionado, que quando faliu tambem arrastou a republica. novamente, isso nao se aplica a Portugal.
Quanto a Hungria, a ultima vez que reparei, acho que nao tinha como divisa o Euro, mas voce sabera melhor do que eu com certeza.
Bancarrota Socrates: “Because you’re worth it”
Ó Básico
Já que és tão sabichão, explica lá o que há errado nesta justificativa da dívida pública de uma série de países
http://www.youtube.com/watch?v=eYyXnWfQc9Y&feature=player_embedded
Ó Isabel, os sociais-fascistas sempre foram assim. Puros pidescos,
O Lucas, nem tudo o que parece fruto de um grande estudo esta correcto.
O video esquece os mercados financeiros – ha muito credito que e feito directamente por emissao de obrigacoes, sem recurso a bancos – esquece tambem que os instrumentos que os bancos centrais tem ao seu dispor para acelerar, o desacelerar o crescimento da concessao de credito dos bancos comerciais, e, mais importante:
esquece-se que nem toda a gente acumula divida, ele ha paises, empresas e pessoas que, por nao gastarem tudo o que recebem, pagam os seus emprestimos. Vai ver os casos da noruega, australia, suecia, etc.
analises serias sobre este tema:
http://www.economics.harvard.edu/files/faculty/51_Debt_Overhangs.pdf
http://www.imf.org/external/pubs/ft/tnm/2010/tnm1002.pdf
“há muito credito que é feito directamente por emissão de obrigações, sem recurso a bancos”
Essa é uma pergunta que faço há algum tempo. Qual é o inconveniente de trocar trocar impostos por obrigações do tesouro, directamente com os contribuintes, a taxas reduzidas ou mesmo zero, se necessário, retendo o dinheiro na economia nacional, em vez de cobrar impostos insuportáveis para pagar juros elevadíssimos a entidades financeiras, grande parte estrangeiras?
“esquece também que os instrumentos que os bancos centrais tem ao seu dispor para acelerar, oo desacelerar o crescimento da concessão de credito dos bancos comerciais”
Onde estiveram esses mecanismos quando o juro baixou e todos desataram a gastar à tripa fôrra? Onde estiveram as medidas macroprudenciais?
“Vai ver os casos da noruega, australia, suecia, etc.”
Esses são países com meia dúzia de pessoas atolados em recursos naturais , petróleo, minério, terra arável, florestas… Não é comparável, Básico. Aqui vive muita gente num rectângulo quase só de pedras e mato.
O problema portugues tambem reside no excessivo endividamento do sector privado e empresarial, mas neste momento, quem ficou sem dinheiro e foi a falencia foi mesmo o estado.
Foi o estado que durante anos e anos gastou o que nao tinha para acomodar lobbies a garantir re-eleicoes. Os portugueses deixaram-se deliberadamente enganar, todos sabiam que era uma fabula que estava prestes a acabar. Ha pelo menos 5 anos que se dizia nos media mainstream que a coisa ia acabar mal, os o principe dourado da esquerda, que estes inqualificaveis deste blog tentam branquear, queria la saber, ele tinha lido o sumario executivo do Keynes e o resto ficou pra historia.
A ignorancia e a vaidade sao mais pesadas do que as pessoas pensam, e e pena que meia duzia de cxbroes iletrados tenham levado tanta gente a miseria, ao desespero, a falencia.
ps – a Suecia nao e abundante de recursos naturiais, a holanda nao e abundante de recursos naturais, a dinamarca nao e abundante de recursos naturais, hong kong, singapura, nenhum desses paises esta inundado de petroleo e bacalhau. Estao e cheios de gente trabalhadora e empreendora, e nao sao governados por vigaristas e ignorantes.
Parabéns. Texto claro, objetivo e didático