Pequenas lambretas que tomam o freio nos dentes. Dardos desmesurados que perfuram crânios. Luzes de discoteca incendiárias, mísseis sufocantes, bonecos canibais (a sério!), Barbies voadoras com instintos assassinos (confesso que dei uma destas à minha filha). E, com um brilho muito próprio, o “Laboratório de Energia Atómica”, lançado em 1951, que devia ter como objectivo preparar a miudagem americana para a III Guerra Mundial: incluía quatro amostras de Urânio 238, um contador Geiger e vários adereços indispensáveis ao cientista em início de carreira. Em caso de acidente, os infantes vitimados sempre poderiam ter uso como candeeiros.
Esta lista dos brinquedos mais marados da história merece consulta atenta. E vai dar-vos vontade de examinar com outros olhos as cartas com os pedidos ao Pai Natal dos vossos herdeiros.
O canhão com a bandeira da Confederação Sulista é impagável.
A propósito, falava-se muito em Lisboa, salvo erro no Inverno de 1989, sobre uns conjuntos raríssimos de figurinos Playmobil alusivos à Primeira República (incluíam até o bonequinho do José Júlio da Costa de pistola na mão) que os Mestres das Lojas Maçónicas alegadamente distribuíam uns pelos outros na quadra natalícia.
Nunca cheguei a saber se isso era apenas um mito urbano.
Eu por exemplo adorava ter um estojo como o da imagem, mas também não me considero um exemplo para a humanidade.
Luís(es): eu também. E a caixa até podia vir vazia…
“A caixa até podia vir vazia”?!
Fala por ti!
p pai natal existe….e é uma farpa. para muitos….!
que para sim seja doce e simpático.
_________________um post cheio cheíssimo de humor. caustico e inteligente.
Uranium ore? Lindo, lindo, já nem precisavam dos russos!
“Contra a Implementação da Experiência Pedagógica TLEBS” – leiam e subscrevam, se assim o entenderem.
http://www.ipetitions.com/petition/contratlebs/tlebs.html