Para mais uma língua se extinguir. O instituto Living Tongues tem como missão tentar salvar as línguas desta tão antiga, e sempre infante, Humanidade. Cada língua é um corpo, com os seus irrepetíveis órgãos do sentir e do pensar. Cada língua, nos seus símbolos, sinais, léxico, sintaxe, gramática, sonoridade, é um mundo no Mundo. Um livro, um museu, uma paisagem, uma voz, um rosto fascinado com o mistério de tudo.
Mais uma acção propagandística do Governo: a reabertura das Minas de Urânio como motor para a salvação da economia nacional.
Faça as contas aqui: http://cafepuroarabica.blogspot.com/2007/09/os-mitos-e-falcias-da-explorao-de-urnio.html
e veja como os lucros são irrisórios, ao contrário do impacto ambiental. (desculpem a pub, e o despropósito)
Belíssima definição de Língua. É dramática a perda de uma qualquer quase tanto como o desaprecimento de um povo. Desgraçadamente, os dois fenómenos estão normalmente associados.
Quando morre o último falante duma língua, arde uma biblioteca.
[Variante dum dito conhecido].
Quando o velho morre, arde uma biblioteca, Fernando. A variante altera completamente o sentido do dito que pretendia fazer a apologia da oralidade e não da diversidade linguística.
Eu sei, João Pedro. Mas lembra-te de que o último falante duma língua pode ser uma miudinha de doze anos.
Tens, todavia, razão. E o dito completo (segundo leio em «Words of the World», do sociólogo Abraham de Swaan) é: «Quando morre um velho em África, arde uma biblioteca.»
Simplesmente, eu quis fazer um bonito. Deu aquilo.
Hampaté Ba é o autor.
Thanks. Arigatu. Obrigado. Dank je.
Quando o velho arde, a biblioteca vai-se.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=856795&div_id=291