Vejo uma vespa ao olhar a tua cintura
Da grande janela do café, pastelaria
Cansado já de esperar, estou à procura
De ouvir de novo tua voz em harmonia
Com os sons desta cidade debruçada
Sobre o Tejo tão povoado de navios
Com restos da neblina da madrugada
Já infiltrados nas palavras e nos fios
Vejo uma vespa ao olhar a tua cintura
Há uma leveza de ave nos teus passos
Que eu procuro desenhar nesta factura
Entre a luz dos olhos e os teus braços
Testemunho do encontro nesta mesa
A factura permanece na minha mão
Escrevo nela este poema de surpresa
Para provar que a ternura tem razão
andei aí uns tempos um pouco afastada do aspirina, e este seu poema escapou-me. é tocante, enternecedor.
esperando que não se amofine, vou fazer o mesmo exercício/sugestão que já outros fizeram antes de mim, pois penso que melhoraria o ritmo:
Vejo uma vespa ao olhar tua cintura
Da grande janela do café, pastelaria
Cansado de esperar, estou à procura
De ouvir de novo tua voz em harmonia
Com os sons desta cidade debruçada
Sobre o Tejo tão povoado de navios
Com restos da neblina madrugada
Infiltrados nas palavras e nos fios
Vejo uma vespa ao olhar tua cintura
Há uma leveza de ave nos teus passos
Que eu procuro desenhar nesta factura
Entre a luz dos olhos e teus braços
Testemunho do encontro nesta mesa
A factura permanece em minha mão
Escrevo nela este poema de surpresa
Para provar que a ternura tem razão
Quando tudo parecia perdido, dito de outra maneira, havia um silêncio ensurdecedor à volta do poema apareceu a Susana a ler de modo qualificado o mesmo poema. Só por esse encontro valeu a pena tê-lo escrito. Um leitor basta; se for qualificado – melhor ainda. Obrigado, Susana.
de nada. qualificada, não. não tenho qualquer qualificação. se porventura tiver acertado, será por acaso, pela musicalidade.