“Costumam dizer que eu sou parecido com o Nuno Gomes, aquele avançado do Benfica”, digo, estilo e pose, a uma morena sensual que conheço no bar do bairro. “Vês como é verdade”, reitero, orgulhoso, horas mais tarde e já no sofá da casa dela. E continuo, sem sucesso, a tentar acertar com o meu pénis no sexo aberto dela.
Essa não, CC. Tu, um empata-f…?
Bom, é claro que eu, pelo contrário, tenho o mesmo sucexo danado quando digo, às loiras frígidas dos Bairros vizinhos, que sou muito parecido com o Cristiano Ronaldo, ou com o Deco, ou com o Simão, enfim, com toda aquela maltosa da selecção que se tem fartado de meter golos (ui!…), por entre as pernas dos adversários, nos últimos jogos!
Cheira-me, contudo, que devia talvez arriscar um pouco mais e garantir a alguma mulatinha estrangeira que, apesar dos meus evidentes 110 kg, sou tão levezinho como o LIEDSON…
:-D
és tramado. não te escapa nadinha. :-D
empata quê, mário?:-)
essa garantia tinha de ser racista e xenófoba, marco alberto alves?:-)
continuas… continuas, CC. :-)
Passava várias vezes por uma miúda e um dia enchi-me de coragem e disse-lhe.
Olá cara linda.
Responde ela. Pena, não poder dizer o mesmo.
Não faz mal. Minta como eu.
:-) que engrachada esta anedota pacheca.:-)
(e intermitar, não?):-)
continua traCCinas, tra.quinas? :-)
Era novato e fui a um baile.
Convidei uma jovem mais velha que eu para dançar, recebendo como resposta.
– Não danço com crianças.
– Desculpe, não sabia que estava grávida.
Sinhã, esta do CC estava mesmo a pedir a analogia com o marcavas… marcavas… da recente publicidade do não sei o quê.
e foste esbofetoado, pacheco?:-D
estava nada. não há analogia competente para estas – e outras – do CC, tra.quinas.:-)
(é cada uma melhor do que a outra. que dizes?) :-)
não está em causa a qualidade, Sinhã :-)
mas olha que estava. se não me engano, o nuno gomes até é um dos personagens do tal spot :-)
mas sabes o que é, tra.quinas? é que andam, por aí, tantos nunos gomes que fico confusa
(entre os jogos de futebol e os debalíticos). :-D
são modas, Sinhã. :-)
para quem quer jogar só faz bem treinar remates fora da área. quem não quer jogar, não devia sequer ser convocado :-)
isto sem te tirar a razão. pelo contrário.
ainda há uns dias ouvi um caramelo comentador desportivo dizer que para alguns jogadores marcar um golo era como um orgasmo. e isto para justificar que um jogador tire a camisola para o comemorar. um espanto!
por essa ordem de ideias, há muitos que nunca passam dos preliminares.
são felicidades. :-)
:-)
eu tenho outra versão, tra.quinas. atendendo à riqueza – que um jogo de futebol tem – de metáforas, eu diria que a baliza não é o sexo mas, antes, o coração. e o golo, certeiro, é a seta a bater no peito
(razão pela qual despem a camisola: libertação e, daí, a corrida para o orgasmo que é, bem visto, a totalidade do tempo do jogo). :-)
Os que não jogam nada são, precisamente, os utilitários da bola. :-)
Sinhã, não me digas que não entendeste, c…
não te digo então, mário. :-)
Mas devias dizer. E mais ainda: que nos tornamos malcriados a ler o CC. Culpa de quem escreve e de quem lê, batendo palmas ou entrando mesmo em palco, divertindo-nos com a pornografia que o CC nos serve, achando piada à mensagem velha e rasteira de que andamos nesta a vida a foder-nos uns aos outros. Nem erotismo nem amor, nestas «intermitências». «Sexo aberto», como eco da vulgaridade «pernas abertas» e um pénis solitário, desencontrado da vagina. Em cenas de sexo explicito somos reduzidos a pouco mais que caralhos e conas. O penis veio ao engano. Talvez por isso não acertava com o «caminho», não é CC?
mário, pareces-me confuso. :-)
eu bato, sempre, palminhas à sátira do CC – não conheço outra igual com tanto riso e inteligência juntos. tu conheces? conheces textos que são verdadeiras imagens – pequenos filmes de curta metragem – tocadas a riso?
(e não. não sou malcriada por ler; tanpouco malcriada ao comentar; de forma alguma, ainda, a censura de “empata-fodas”. e foi o que não percebeste em mim: se o querias dizer – dissesses. está sempre muito bem dito – e feito – aquilo que nos sai com vontade. ) :-)
Car@ Sinhã (e parabéns pelo lindo nome), decerto que, na voragem da leitura, nem se terá apercebido de que eu estava precisamente a ser irónico com os temas do racismo e da xenofobia, que são para mim as causas profundas das alergias epidérmicas à presença de Liedson na selecção portuguesa.
Bem, espero que agora tenha ficado esclarecido que o mais importante mesmo é enfiá-los, de preferência bem lá dentro dela, independentemente da cor ou da naturalidade de quem remata…
GRANDE LIEDSON!
GRANDE PEPE!
obrigada, marco: escolhi bem, eu sei. :-)
fico esclarecida. (e, sabes, fiquei a apreciar o liedson desde que o CC escreveu aquele texto, magnífico, aqui, aonde revela como o levezinho faz o amor nos estádios.) :-)