Alfredo andou nas bocas do mundo pela primeira vez há-de haver um ano, aqui no Aspirina. Deixara para trás o mar alto de Quipert, ao pé de Nantes, apanhara o Sud-Expresso e vinha ver a mulher, à espera dele em Mira.
Embrulhado em considerandos sobre o salário que tinha, aguentou a travessia de Castela nocturna a poder de cervejas. Chegou à Pampilhosa já toldado, a muito custo encontrou a mulher, e quando lhe passou a bebedeira já estava de regresso a Quipert, outra vez a atravessar Castela.
Hoje volta Alfredo às bocas do mundo pela última vez, através do Aspirina. Há dias a tempestade apanhou-o no mar de Nantes, afundou-lhe a traineira, e em menos de meia hora já o tinha congelado.
A mulher em Mira é fixe. O tipo é caçador?
Até já.
Eu até que gostava de ver uma mulher a dirigir a potência mundial. POde ser que alguma coisa mudasse para melhor.
Chiça, que há males que sempre duram.