Crespologia

A crespologia é uma ciência originária dos primeiros meses de 2009, resultando da urgência epistemológica em estudar o jornalista Mário Crespo. As questões fundamentais desta área de conhecimento, que já nasceu velha, são duas:

1) Crespo é tão imbecil como aparenta?

2) E aquilo de que padece será peçonha que se pega pela televisão?

Analisemos o seu último espasmo escrito, Os bons e os maus. Abre com uma tripla comparação — caso Freeport com acidente de Entre-os-Rios; jornalistas com supostos responsáveis pela tragédia; processos com acusações. E conclui o parágrafo atribuindo ao Governo a responsabilidade pelas equivalências dementes que nasceram algures a meio das suas orelhas. Quer isto dizer que, para além de ofender todas as vítimas da queda da ponte ao utilizar a sua memória numa comparação lunática, se assume como um inimputável que não terá respeito por nada nem por ninguém na sua sanha persecutória e odienta.


Segue-se a patranha que todos os pulhas andam a repetir sem um pingo de vergonha:

Chegar aos 35 anos do 25 de Abril com nove jornalistas processados por notícias ou comentários com que o Chefe do Governo não concorda é um péssimo sinal.

Os pulhas repetem à boca cheia que Sócrates processa jornalistas porque não concorda com notícias e comentários. E que Sócrates é o anti-25 de Abril, um tirano, o Demo que veio para devorar a democracia. Ora, a impunidade com que esta súcia bolça mentiras tem algo castiço, pois eles anulam a acusação no acto de a proferir, mas tem igualmente um lado sórdido, aquele que se consubstancia na perversão da opinião pública por figuras que têm tempo de antena diário sob a capa de exercerem jornalismo. A imbecilidade de se dizer que alguém processa um jornalista sem qualquer fundamento legal — posto que não concordar é figura que nenhum código penal no Mundo ou fora dele consagra — e que com esse processo destinado à inconsequência e humilhação do próprio está a limitar a liberdade de expressão, é uma infâmia lesa credibilidade e deontologia que não se deve mais esquecer.

Crespo não separa as águas, e quando escolhe notícias, decide tratamentos e destaques, quando entrevista aqueles que escolhe para entrevistar, está constantemente a transmitir a sua opinião. Uma opinião que atingiu um clímax de sacanice, canalhice e filha-da-putice ao afirmar que Fernanda Câncio saiu do A Torto e a Direito em resultado de tentativas manipulatórias e de condicionamento brutal da opinião pública pelo Primeiro-Ministro, assim se tendo apregoado a sua intolerância ao contraditório. Mas que filha-da-puta.

A crespologia não está ainda com a maturidade suficiente para conseguir discorrer sobre esta inacreditável ignomínia sem o recurso a munições de manguitos que durassem para quatro séculos. Pelo que nos vamos contentar com outra passagem:

painel fixo de debate na TVI sobre a actualidade nacional onde o Freeport tem sido discutido com saudável desassombro

Tem toda a razão. Os brilhantes Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho, sob a magistral batuta de Constança Cunha e Sá, não têm feito outra coisa senão discutir o caso Freeport na sua minúcia e complexidade; já o tendo praticamente resolvido, mais fax menos email. Também estão a planear discutir com saudável desassombro os casos BPN, BPP, BCP, Moderna, Casino de Lisboa, casas camarárias, Portucale, Paulo Portas, Dias Loureiro, João Jardim, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Mas, primeiro, terão de reunir com Pacheco Pereira, Eduardo Cintra Torres, José António Saraiva e José Eduardo Moniz para obter autorização. É que isto do desassombro tem consequências que podem afectar a saúde de muito passarão, há que ter cuidadinho.

A crespologia revela-nos, por proximidade conceptual, um vasto território de investigação, pardieiro onde se ajunta a fina-flor da ralé nacional. São estranhos bicharocos, só sobrevivem dentro dos televisores.

35 thoughts on “Crespologia”

  1. A Crespologia é o tipo de sabujice que se fosse com o PM merecia a indignação generalizada. Curiosamente MFL foi a escolher a estação do militante nº1, e o jornalista que mais se tem posicionado ao seu lado. Mas há esperança. O novo cartaz do PSD é um achado, e já valeu doze!! reacções de condutores lisboetas. Convido a ouvir:
    http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/04/reportagem-possivel-do-marques-em.html
    Não há ali quem trate do marketing??

    Abraço,
    Carlos

  2. MORRA O CRESPO, MORRA! PUM!

    O CRESPO É UM HABILIDOSO!
    O CRESPO VESTE-SE MAL!
    O CRESPO É CRESPO!
    O CRESPO É MÁRIO!
    MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
    O CRESPO É UM CIGANÃO!
    NÃO É PRECISO DISFARÇAR-SE P’RA SE SER SALTEADOR, BASTA ESCREVER COMO O CRESPO!
    BASTA NÃO TER ESCRÚPULOS NEM MORAIS, NEM ARTÍSTICOS, NEM HUMANOS! BASTA ANDAR COM AS MODAS, COM AS POLÍTICAS E COM AS OPINIÕES!
    BASTA USAR O TAL SORRISINHO, BASTA SER MUITO DELICADO E OLHOS MEIGOS! BASTA SER JUDAS! BASTA SER CRESPO!
    MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
    O CRESPO NASCEU PARA PROVAR QUE NEM TODOS OS QUE ESCREVEM SABEM ESCREVER!
    O CRESPO É UM SONETO DELE PRÓPRIO!
    O CRESPO EM GÉNIO NUNCA CHEGA A PÓLVORA SECA E EM TALENTO É PIM-PAM-PUM!
    O CRESPO NÚ É HORROROSO!
    O CRESPO CHEIRA MAL DA BOCA!
    MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
    O CRESPO É O ESCÁRNIO DA CONSCIÊNCIA!
    SE O CRESPO É PORTUGUÊS EU QUERO SER ESPANHOLA!
    O CRESPO É A META DA DECADÊNCIA MENTAL!
    AINDA HÁ QUEM NÃO CÓRE QUANDO DIZ ADMIRAR O CRESPO!
    AINDA HÁ QUEM LHE ESTENDA A MÃO!
    AINDA HÁ QUEM DUVIDE DE QUE O CRESPO NÃO VALE NADA, E QUE NEM É INTELIGENTE NEM DECENTE, NEM ZERO!

  3. como comentei no post sobre o discurso do presidente da republica, na comemoração do 25 de abril, tb sobre o artigo do cresco volto a afirmar…

    os minutos q dedico a este blog são deliciosos…
    estes escritos q o val vai produzindo, com a sua sofisticada linguagem vernacular, são deliciosos e hilariantes momentos de prazer q eu peço encarecidamente q n terminem nunca..

    não são analíses de nada..
    não procuram a realidade..

    mas tb n é por isso q todos gostamos tanto dele!?

  4. Carlos Santos, muito bem apontado.
    __

    z, por mim não é.
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    Clara França Martins, tens aí umas evidências.
    __

    Sinhã, encrespado? Mau…
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    PMA, creio que projectas o que fazes. Afinal, que tens tu para discutir? No caso do teu comentário em relação ao discurso de Cavaco, em que baseias a tua opinião? Nem sequer uma pista deixaste. E neste caso do Crespo, ainda pior.

    Venha daí a realidade. Não te acanhes. Bota faladura e solta a franga.

  5. como vou discutir com alguem q tão flagrantemente se recusa a ver a realidade, e a prefere substituir por outra coisa qql, naturalmente bem mais condincente com o q quer escrever e, claramente, bem mais engraçado para nós lermos!?

    mas lá vou dizer umas coisitas…

    em relação ao presidente, o val gostava q ele continuasse a sua senda critica em relação ao governo, para poder dizer q ele era a oposição, a fazer um frete ao psd. etc etc e tal.. n foi isso q aconteceu no discurso do 25 de abril, mas isso foi irrelevante.. a critica tava pensada, era boa, e n ias deixar passar a oportunidade para pintares a realidade ao teu jeito..

    em realção ao artigo do crespo, a msm coisa.. inventas ligações q n estão no artigo. juntas-lhe uns nomes bem esgalhados, umas palavras engraçadas (sem dívida q escreves bem!) e pronto! tá feito.

    alguma coisa q escreves tem a ver com a realidade!? mt pouco, ou quase nada.

    é bom de ler!? muito.. pelo menos para mim. n q o leia como análise ao q quer q seja. leio-o mais assim no jeito q leio o inimigo público, ou os artigos do quintela no público ao domingo. há ali alguma realidade, mas é pouca, e n é de todo esse o interesse do artigo!

  6. Eu sei, Sinhã, toda a gente gosta de grelos.
    __

    PMA, tens razão nisso de o discurso de Cavaco não ter sido obsceno no seu exercício opositor ao Governo. Talvez até não o pudesse ser, dado o risco de colapso do regime. Contudo, foi mais do mesmo – o que quer dizer que foi mais; portanto, mais grave. Se quiseres entrar na substância e detalhes do texto, bute lá.

    E que ligações são essas que não estão no artigo do Crespo? Traz a tua realidade para a conversa, o que vês e pensas. Só nos poderá enriquecer a todos.

  7. Já andava meio desconfiado com o interior da cachola dos nossos comentaristas políticos (e enteados), comedores de alpista (o milho é para os pombos…), detentores da verdade parida no forno partidário. Consola-me saber que são muito parecidos com a lotaria oficial quando sai à casa, santa da misericórdia. Produtos de venda em lota sem “chui”.
    O Cavaco sabe-la toda, Aveiro foi boa escola, melhor do que aquela que dá diplomas domingueiros. Também não fico encrespado. Não o conheço.
    Os bons e os maus de mão dada. Está aqui a salvação do mundo. Já se tentou, não resultou, mas ainda há espaço para renovadas tentativas. Um quadrado faminto de cruz. O nada é que é nada, não acha, Dona Sinhã? E um grelhinho fresquinho, delirantemente aspirinado, até ao meu avô endireitava… a espinha.

  8. nada. nada disso, Fernandjinho.:-) a salvação do mundo ( e da espinha do teu avô) está na frescura dos verdes e, porque não, mas aos molhos, dos grelos. não confundas com esparregado, carago.:-)

  9. Recomemdo a leitura de Ferreira Fernandes “Crise não afecta a falta de chá”, hoje no DN. O jornalismo no seu melhor.

  10. Tá bem que nunca se viu uma laranjeira dar nêsperas, mas esta aventesma do Crespo ultrapassa todos os limites.

    Felizmente, não tenho memória de vida passada na ditadura, ao contrário do Crespo e de outros que como ele fazem esta coisa extraordinária de comparar o primeiro-ministro a um ditador. O que sei é que, com tudo o que se ouve da boca de jornalistas, analistas e outros comentadores que invadem a comunicação social, é cada vez mais difícil fazer com que os meus filhos, pequenos e em idade escolar, compreendam o que foi essa coisa da falta de liberdade de expressão. Começam a ficar com a ideia de que o Salazar era como o Sócrates, só que um bocadinho mais velho e rezingão.

    As crianças e adolescentes têm dificuldade em perceber o valor da Democracia e o que a falta desta implica. Logo, se for suspensa talvez não venha daí nenhum mal ao mundo.

    Estas aventesmas cospem na sopa. Debaixo da capa do jornalismo isento e de excelência fazem campanha descarada por quem der mais, nunca perdendo de vista o objectivo clarinho de branquear tudo o que se passou antes do 25 de Abril. Assim de repente, não me ocorre melhor maneira de hipotecar o futuro nas novas gerações, com quem tantos se preocupam.

  11. pior mesmo só a constança – essa grande senhora do tv bizz & da grande entrevista!
    qual crespo qual carapuça! tenham dó!

  12. Eu acho que os jornalistas que andam a molhar a sopa no “caso Freeport” e a armar manigâncias contra determinados políticos deveriam também ser submetidos ao mesmo “inevitável escrutínio” (expressão de Vasco Pulido Valente, hás dias, no Púbico) a que o PM tem vindo a ser sujeito. Ou há moralidade ou comem todos, diz o povo.

    O “quarto poder”, justamente porque é um poder, e cada vez mais reconhecido como tal, não se pode furtar à devassa a que se julga no direito de submeter os governantes. Os leitores e telespectadores esperam e julgam ter no jornalista um intermediário, uma espécie de representante ou procurador, através do qual as perguntas dos cidadãos ao poder político são respondidas. O jornalista não pode nem deve, pelo seu comportamento como profissional, quebrar essa relação de confiança que há entre ele e o público anónimo. Ninguém em seu perfeito juízo confia a função de seu intermediário, procurador ou representante ao primeiro imbecil que aparecer. Ninguém, devidamente informado, quer comprar um carro em segunda mão a um burlão.

    Assim, deveríamos ter direito a conhecer mais sobre a classe jornalística – sobretudo sobre os directores de informação e outros tenores da imprensa, rádio e televisão – do que aquilo que geralmente conhecemos, que é zero, ou perto disso.

    Quem manda na informação em Portugal? Nunca leram nem viram uma reportagem com este título, pois não? Pudera! Nenhum jornalista se candidata a inquirir sobre a própria classe ou sobre os seus patrões. Quem o fizer, está feito: é posto na prateleira, despedido, ostracizado. Nem é preciso invocar a “quebra de confiança”: há outras fórmulas, aparentemente inocentes, de dar um chuto num colaborador incómodo.

    Aqueles organigramas que os jornalistas tão bem sabem fazer sobre as redes de ligações e influência do político X ou do empresário Y – algum dia viram algo de semelhante sobre as altas esferas da informação ou sobre os grupos que dominam a comunicação social portuguesa? Pudera. Que tolice! Isso não se faz.

    Que sabemos, por exemplo, sobre este fulano, Mário Crespo de sua graça? De onde vem esta voz autoritária (no sentido de authoritative) da comunicação social portuguesa? Qual o seu passado, desde Moçambique até Carnaxide? Em que águas políticas tem navegado? Em que conluios e moscambilhas terá andado metido? Que golpes baixos terá dado a colegas ou a fontes de informação? Que eventuais histórias escuras ou jocosas sabemos dele? De quem recebe dinheiro? Paga os impostos até ao último cêntimo? Que números de telefone usa mais? Com quem almoça e janta? As cuecas dele estarão alvas? Era giro pôr este Crespo nu debaixo dum foco e duma lupa, porque há decerto coisas interessantes a conhecer.

    O porteiro de serviço do programa 60 Minutes da CBS – agora pomposo apresentador do Larry Crespo Show da SIC-Notícias – é mais ouvido em Portugal do que a maioria dos políticos e governantes. Não foi eleito por ninguém (nem tinha que ser), só presta contas ao patrão dele (prestará?) e alega constantemente a sua venerável e respeitabilíssima condição de jornalista para dizer, deturpar e insinuar o que lhá na real gana. Quando é posto em causa, alega a sacrossanta liberdade de informar, que não distingue do verbo deformar, e faz-se de vítima da tirania. Tem o poder, diversas vezes comprovado, de transformar uma entrevista televisiva com um político qualquer num feio ataque ad hominem ou em tempo de antena oferecido ao entrevistado. Bajula os seus amigos políticos e provoca soezmente os seus adversários. Não tem isenção nem credibilidade absolutamente nenhumas. É caricato.

    Até quando iremos continuar a acreditar bestamente que este e outros poderosos instrumentos dos monopólios informativos que temos em Portugal são profissionais de folha de serviço limpa e acima de qualquer suspeita? Até quando aceitaremos o mito do jornalista probo, íntegro, livre e independente – só porque é detentor de um cheque em branco chamado carteira profissional?

  13. caro val,

    o trabalho n me permite mt tempo para comentar aqui, apesar do gosto com q o faço..e axo q exagera (um pouco) sobre o q eu poderei “enriquecer”..

    sobre o artigo do crespo, penso q a sua resposta sobre o discurso do P.R. diz quase td..o discurso n foi, mas n importa, foi à msm…oquê!?..n interessa..foi..foi grave. foi mais grave..o raciocínio à volta do artigo do crespo é semelhante..(reconhecendo q a tirada sobre a saída da f. do programa de televisão n me apreceu mt feliz!) n gosta da criatura. n gosta das criticas q faz. a “verdade” é a sua. os outros são “filhos da puta”..e assim por diante..

    mas outra coisa q eu gostava de aqui dizer é a facilidade com q se comenta o facto de um primeiro ministro processar jornalistas por difamação, sem contrairar os factos noticiados, ou por artigos de opinião, talvez azedos, mas bem dentro do normal em democracia(na minha opinião, claro! o tribinal lá dirá de sua justiça), e talvez bem menos acintosos q outros escritos sobre outros políticos.. até me parece engraçado essa discussão aparecer na comemoração do nosso dia da liberdade.. n q o senhor primeiro n tenha essa liberdade, q a tem e é livre de a usar.. completamente livre (lá está, o dia da liberdade!) agora pôr no mesmo patamar alguém q escreve em jornais, e o detentor do mais alto cargo executivo do país, q por isso tb está mais protegido contra processos, desde a imunidade parlamentar, a ter q ser um tribunal superior a julgar,é q me parece exagerado..
    mas pronto! isso é apenas a minha opinião. um primeiro q n aguente criticas, duras, relacionadas com processos gravíssimos em q se vê (justa ou injustamente) envolvido, n se devia ter metido nisto da política..
    mas como disse, é só a minha opinião..

  14. Muito bem Nik! Tudo o que possa dizer fica aquém disto. Todavia só acrescento que o Crespo é um cavalheiro de indústria do comentário político, existe e sobrevive do bota-abaixismo. Decretemos a morte e a inexistência do Crespo. Deixemos de falar dele!

  15. O PMA que vem aqui fazer um discurso cheio de “equilibrios”, tipo… em democracia e para se ser democrata há que aguentar, venha o que vier, até e cito “artigos de opinião, talvez azedos, mas bem dentro do normal em democracia” e coisa e tal, já terá visto o jornal nacional da Moura Guedes? Por ex. o da última 6ªfeira, com o chamado Pulido Valente? E terá visto a famosa entrevista de M.Crespo a Silva Pereira? Acha que é Val que “exagera um pouco” ?
    Onde viverá PMA ? Na rua Apolo 11, ali à Praça Neil Armstrong, na Outra Face da Lua ? Perdeu o vaivém e ficou cá uns diazitos para ver os saldos?

  16. caro coelho,

    vejo q habita com dificuldade o espaço de liberdade..
    na minha rua valoriso a liberdade de imprensa, e a n acomodação dos jornalistas ao poder!
    na minha rua o primeiro ministro n lança processos a jornalistas por artigos de opinião.

    bem..esclarecemos já isto.
    voçê leu o artgo do jmt no dn? é pq se leu e axa mt bem o processo então temos msm diferentes concepções de liberdade e democracia e quem n queria morar na sua rua era eu!

  17. Concordo inteiramente Nik, foste certeiro. Felizmente os comentadores profissionais feitos jornalistas já não estão completamente impunes como dantes porque agora há o 5º poder: a blogosfera. Mas mais alguma coisa terá de ser feita.

  18. “na minha rua o primeiro ministro n lança processos a jornalistas por artigos de opinião.”

    Ó PMA

    o crime de delito de opinião é do tempo da outra senhora. Agora, ninguém é processado por essa razão. Pode sê-lo é por difamação, calúnia, etc.

    “na minha rua valoriso a liberdade de imprensa, e a n acomodação dos jornalistas ao poder!”

    Liberdade de imprensa é dizer tudo aquilo que se quiser desde que seja…verdade. E também é liberdade de imprensa aceitar a responsabilidade daquilo que se diz e, como é evidente, as suas consequências.

  19. ana, você leu o artigo de opinião a q me refiro!? axa q é difamação?! pode-lhe chamar eufemisticamente um processo por difamação ou calúnia, mas a realidade é outra. convive bem com o “seu” primeiro ministro processar assim jornalistas por artigos de opinião!? se sim, td bem..é como eu disse ao coelho:”temos então diferentes concepções de liberdade.

  20. Ao PMA

    Álvaro Guerra, Beça Múrias, Batista Bastos, Pedro Alvim, Mário Mesquita, Augusto Abelaira, Afonso Praça, Artur Portela Filho, Raul Rego, João Gomes, José Carlos de Vasconcelos, Acácio Barradas, Eduardo Guerra Carneiro, Maria Antónia Fiadeiro, Maria Antónia Palla, Maria Elisa, Diana Andringa, Teresa de Sousa, João Carreira Bom, Veiga Pereira, Roby Amorim, Óscar Mascarenhas, António Valdemar, Avelino Rodrigues, Fernanda Mestrinho, Cesário Borga, Miguel Sousa Tavares, Palouro das Neves, Tolentino Nóbrega, Augusto de Carvalho, Fernando Madrinha, Adelino Cardoso, Adelino Gomes, Rui Paulo da Cruz, António Jorge Branco,José Manuel Nunes, Joaquim Furtado, João Paulo Guerra, Alexandre Manuel, Ribeiro Cardoso, Manuel Vilas Boas, Jacinto Batista, Rogério Vidigal, Cáceres Monteiro, Vicente Jorge Silva, Mário Zambujal, Fernando Cascais, Angelo Granja, Alfredo Alvela, Fernando Cascais, João Mesquita, João Maia, Manuel António Pina..etc…etc..
    Terão Moura Guedes e Mário Crespo – para não dar uma voltinha por mais alguns que foram constituídos em “pequenos deuses caseiros – alguma coisa a ver com estes nomes, alguns já falecidos, outros, felizmente ainda vivos ?
    Está a ver algum dos citados, ainda no activo, a conduzir um telejornal ou a entrevistar alguém à la Guedes ou à la Larry Crespo (boa, Nik) ?
    Citei-os de memória, e tenho memória de que quase todos se bateram pela liberdade de expressão, em tempos dificeis. Sabem do seu valor e dos seus limites e é por isso que nunca os veria ultrapassá-los.
    Pode pensar-se que uns puxam mais para aqui e outros mais para ali – não há anjos na profissão – mas é dificil, muito dificil, imaginá-los travestidos em cavaleiros da alarvidade.
    Repito a pergunta: PMA já viu Moura Guedes e Larry Crespo a “faenar” ?
    E julga possível ver, um destes dias, Jardim Gonçalves, Dias Loureiro, João Rendeiro, Joaquim Coimbra entrevistados pela senhora ou pelo senhor em causa?
    E espera ver a TVI desenvolver um trabalho de investigação sobre o BCP, BPN ou BPP ?
    Para o pessoal da minha rua (e olhe que não somos assim tão poucos) seria interessante ver que sim, que a tal liberdade de expressão chegava aos temas em causa. Mas não vai acontecer. Porque do outro lado da lua enxerga-se mal, o ar é rarefeito..e o bom senso, nesse ambiente, não sobrevive.

  21. Só venho aqui responder às duas questões levantadas pelo inquérito do Aspirina b.
    1-Sim, Crespo é tão imbecil como aparenta.
    2-Sim, aquilo pega-se pela televisão por isso deixei de ver após sentir logo os primeiros sintomas

  22. Com admirável desassombro e numa escrita fluída; esclarecedora; criativa e pertinente, Mário Crespo, imune ao “cães uivantes” que tentam embaraçar a passagem da sua “caravana”, vai trilhando o perpetuo caminho de que se faz a liberdade: que é um homem ousar dizer as verdades, mesmo quando isso lhe pode trazer a descriminação de “poetas” popularuchos ou herméticos no seu pedantismo vocabulário.
    Não o vejo a recorrer ao insulto barato como o autor desta crónica (de toda a maneira, tendo um inegável superior talento para a escrita do que o já citado autor deste artigo, de seu pseudónimo: Val, Mário Crespo pode dar-se ao luxo de não descer do nível elevado onde o seu profissionalismo o alçou) nem tentar amedrontar ou achincalhar alguém com insinuações enviesadas… Limita-se à subjectividade de quem se encontra perante factos e os interpreta pela sua escala de valores. A sua escala meu “amigo”, não a tenho em muita consideração! Acredite que até soa a eufemismo…

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