No debate de ontem, Seguro quis que o seu eleitorado primário, o qual em muito ultrapassa o dos militantes e simpatizantes socialistas, ficasse com a seguinte imagem a seu respeito:
– Que quem se lhe opõe não tem honra e é cúmplice da corrupção.
– Que o tempo dos sacrifícios acabou.
– Que ele já fez as contas.
– Que é necessário e urgente falar verdade aos portugueses.
– Que Sócrates é o culpado de tudo o que aconteceu e acontece de mal ao PS e ao País.
Aquele velhinho cliché de a História se repetir, primeiro como tragédia e depois como farsa, tem no Seguro imitador de Passos uma paradigmática concretização.
Ontem pareceu-me que o António Costa tinha pecado por educado e brando. Em excesso. Hoje acho que ele esteve bem nessa postura que é a dele. Infelizmente, Seguro esteve na dele. E não serve. Nem para o PS nem para o País.
Mas António Costa tem que ter cuidado, porque a malta gosta é de porrada, e emprenha mais pelos olhos do que pelo ouvido, e ele bem podia ter dado duas ou três sacudidelas ao ressentido Seguro
o seguro morre sempre de velhinho.:-)