O texto mais tonto de 2014 já tem um fortíssimo candidato

Este: A proposta de Pedro Magalhães que assusta os partidos

Porquê? Porque o supino Ricardo começa por descrever e apoiar o esboço de uma ideia que terá os seus méritos mas também os seus riscos, daí passa para a exposição de um desses riscos e acaba a festejar em registo circense a perversão absoluta da ideia que começou por defender.

Quando até o director do semanário mais prestigiado em Portugal (enfim, pois, é o que temos…) resfolega no asco larvar aos partidos e aos políticos, podemos ter a certeza de que estes são tempos de populismo generalizado, opressor e, portanto, fascista.

11 thoughts on “O texto mais tonto de 2014 já tem um fortíssimo candidato”

  1. é isso mesmo. que imbecil aqueloutro. não percebe que a democracia não se negoceia – e isto é abusar dela, o que cai no mesmo saco roto que o fascismo.

  2. O cabeça de ananás bem que poderia referir que na avenida prof. Aníbal Bettencourt está em formação o partido independente da constituição socialista (PICS), tendo como símbolo partidário a imagem de um barrete vermelho, já velho e desbotado, e, como base de apoio, os sociólogos e politólogos da mesma avenida lisboeta.

  3. que bonito que era! prefiro ver um ou outro mal escolhidos no interior do partido,do que ver os menos qualificados dos escolhidos pelo proprio partido,a ser os eleitos à conta do caciquismo eleitoral.

  4. Isso era o que o Passos Coelho mais queria, já para 2015. Bastava contratar, para as listas do partido laranja, a Erica Fontes. (Ahhh, a Erica Fontes a desnudar-se pelos mercados e praças frequentadas pelo Paulinho, isso era o que mais queria, o Pedro Magalhães…)

    E, assim, era remédio santo do camandro! O Passos Coelho já não precisava de mentir, como em 2011, para ganhar as eleições!

  5. Val,

    Eu gosto de ti e és do melhor que se pode ler.
    mas, desta vez, não leste bem o texto do rapaz….

    ab

  6. O Ricardo Costa é o director do semanário do Balsemão, nada me espanta do que possa vir dali.
    O Pedro Magalhães é um bom cientista social ou político ou lá o que é. E bem intencionado, parece-me. Mas aqui para nós não percebe nada de política, ainda só está a estudá-la. Se um dia sair do laboratório, vai ter surpresas.
    Até o Rui Tavares já começa a experimentar na pele que falar de política é uma coisa, estar nela é outra.

  7. Desculpem o atraso, mas não reparei que era chamado aqui novamente….

    ora bem, dis o caro Val que “o supino Ricardo começa por descrever e apoiar o esboço de uma ideia que terá os seus méritos mas também os seus riscos, daí passa para a exposição de um desses riscos e acaba a festejar em registo circense a perversão absoluta da ideia que começou por defender.”

    lendo o texto, concluo que:
    1) O texto tem 5 paragrafos

    2) Nos 4 primeiros descreve e apoia a idea, como diz o val

    3) No último prevê que os partidos tentarão descredibilizar a idea e dá um exemplo de argumento previsivel: o caso da Cicciolina

    4) Assume que esse tipo de ocorrência é aceitável:”se o preço a pagar por esta mudança for uma ou duas Cicciolinas no Parlamento, nada contra. ” Ou seja, reitera o apoio inicial, mesmo tendo em conta alguns custos que se poderão materializar. Na práctica anula e rebate o possivel argumento defensivo dos partidos

    5) Em uma linha faz uma piadola sobre Assunção Esteves

    6) Termina com: “Porque o que ficaria disso tudo seria um Parlamento infinitamente mais ligado aos seus eleitores e eleitores muito mais responsáveis e preocupados com o seu voto.”
    Portanto, reafirma o seu apoio pela ideia.

    Em conclusão, podiamos comentar que o exemplo da Cicciolina é rebuscado, colorido demais e distante.

    Seria mais fácil lembrar qu Isaltino, Avelino Ferreira Torres ou, talvez, Fernando Nobre podiam ser eleitos com este método. Mas, na verdade, o exemplo da Cicciolina é mais ilustrativo e em relação aos outros muita gente não perceberia qual o problema….

    A boquinha sobre os diálogos hipotéticos de Assunção Esteves era bem dispensável e não acrescenta nada. Alem de não ter piada.

    No entanto, não consigo vislumbrar onde é que “acaba a festejar em registo circense a perversão absoluta da ideia que começou por defender”.
    Na verdade acaba a defende ro mesmo que defendeu no inicio. Acho eu.

    E aqui estão os meus argumentos.

    ab,
    Miguel

    P.S. A propósito…sobre a substância da proposta de Pedro Magalhães. Não vejo como isso poderia funcionar na práctica nem como funcona noutros paises. MAs de certeza que implica circulos que só elegem meia dúzia e candidatos, caso contrário parece-me absolutamente inviável.

  8. então e dizer um Parlamento infinitamente mais ligado aos seus eleitores e eleitores muito mais responsáveis e preocupados com o seu voto, a ser concretizável a ideia, não é, Miguel, festejar em acrobacias pornográficas?

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