Meu avô José Almeida na noite
Esperava em vão a carruagem
Que nesse dia partira do Barreiro
Com o cofre para pagar aos homens.
Em Évora apenas os sons da feira
Quebravam a angústia da espera
Dos carpinteiros da Companhia
Construtores dos telhados da linha.
Poucos anos antes no Valado de Frades
Um empregado de seu pai levava
Uma égua mansa pela arreata
Ao soldado chegado de Leiria.
Hoje é diferente. Já pai de filhos
Não acredita nas palavras do chefe
Nem no apontador deste grupo
Atónito na estação da CP em Évora.
Com o bocal da trompete na mão
Aborda um jovem e pede o cornetim
Ali entre a surpresa e a ousadia
No meio do pó do baile rasgado.
Tocou a «Moreninha» e o «Teodoro»
As músicas da moda, anos trinta
Ante o aplauso geral do baile
Logo havia abafado e figos secos.
Cinquenta anos depois contava a sorrir
Há uma fotografia dele com a bisneta
No sol de Março da nossa terra
Sem saber da morte dos comboios.
deves ter algum processo pendurado na relação de coimbra para adesivares à praça da fruta, só falta o poema que compara os apeadeiros às mercearias de bairro para a coisa ficar perfeitamente idiota, até nisso andas a perder cólidades e o ridículo é cena que não te assiste, como se diz agora na aldeia do querido.
oh zézinho! o krido mudou de casa?
O migo foi a bibere para umas águas fortadas, com uma antena de telebisão, e brincos da princeza nu jardim. ó pá és mesmo um bobo da benidita, cagamelo.