Nos olhos mais azuis do quarto piso
Há um mar a anunciar tempestades
No écran onde o silêncio é preciso
E no vidro onde o vento diz saudades.
Fogo de datas, meses, dias, confusão
Envolve-se no branco dum teclado
Qual praia onde assiste a multidão
Ao regresso do que chega inesperado.
Silêncio por favor está escrito em frente
Não perturbem a consulta os doentes
Nestes olhos azuis cabe toda a gente
Na dor só há iguais, nunca diferentes.
Nos olhos mais azuis do quarto piso
Se convoca um rastilho de alegria
O sol no vidro anuncia o paraíso
No círculo desta luz em cada dia.
…por um triz.
beijo
manda mas é compotas ò pensas que a rapariga se alimenta com rimas d’asneiras em português dúvidoso. o melro vai à consulta, paga com aspirina-romântica-adolescente e ainda leva um chôcho de troco. nem o capitão roby, antes de conhecer a cabrita, faria melhor.
Valham-nos, ao menos, os olhos azuis do quarto piso.
Jnascimento
Há pretextos assim, felizes, meu caro Joaquim. E a Teresa sabe que a homenagem é sentida mesmo se o modelo é outro. E Montechoro não é longe do mar…
teresa, oh filha, tu tem cuidado com quem te metes e não desgraces a tua vida. aparecem assim de mansinho, no consultório, começam a queixar-se do fiscal da emel, passam ao cheiro a mijo à porta de casa e ainda não tomaste balanço para a primeira inalação, levas com a hoover que o abandonou e o assalto-que-o-deixou-sem-cartões-de-crédito, aí já lerpaste o dinheiro da consulta remissível a brinde poético no aspirina, de seguida o hiponcondriaco do museu do trapo linguístico convida-te para lá ir a casa ver os inéditos que se encontram debaixo duma pilha de loiça jurássica que tresanda a capela dos ossos e os inúmeros diplomas de mérito literário emoldurados com cuecas amarelas à frente e castanhas atrás, nessa altura já estás arregaçar as mangas e o proso-poeta a pedir uns trocados para ir à tasca comprar detergente. exacto, de ter gente, ou chamas a polícia ou o gajo salta-te pra cima e ainda acabas como o caso de beja, que era tão boa pessoa mas ninguém tinha lido o cadastro literário.
oh cimento! já andava com sódades de uma boca à trolha, malgré le ralentissement dans le bâtiment.
oh diabos, não sei o que é mas deixo *
bem giro. :-)
o primeiro bem giro foi para o poema. e agora fica outro para o *.:-)
se calhar a Teresa arriba mais depressa assim?
e Tu das 22.22, é verdade que não fiz aquilo que me pediste porque num certo sentido já estava feito, procura ‘alegoria da tu-sabes-o-quê‘ e descobres-me, depois segue o rio na canoa,
está bem, vou procurar. :-)
(mas chama-me Olinda, que sou toda letras) :-)
Olinda ao lado do Recife é bem bonita. No entanto, se a minha vida correr bem como espero confirmar para a semana que vem, o $ seguiu o 222. A nossa tarefa é a de seres inacabados…
dizem que sim, que é, e eu acredito – até porque é como me chamo.:-)
(v.20?)
yeahp! Muitas naifas, não? Mas eu um dia faço aquilo a voar, agora não porque dizem que dá azar.
tão interessante, parabéns!, e ainda estou a ler e a ver com cuidado – como deve ser.
(dá nada – como poderia se está na sorte?) :-)
E as compotas de pétalas já experimentaste mesmo fazer? Hoje comi dois pastéis de natas num rompante, só espero que não me mendem fazer análises na consulta do viajante.
dá sim, e agora->xonar!
já. :-)
(a doçura da côr é proporcional ao sabor do doce)
sem chapéu.:-)
ó olinda, minha, cunta aí, tu és uma ou outra, pá, tu és a primeira – a das letras de há uns tempos atras, ou a coisa que falava em defecar no mar? esclarece aí para saber se te apoio ou te mando às urtigas, sil vu plé, madmuazele.
ah, os polvinhos, sim, tão bom. :-) agora deste-me ganas de olhar para uns de rio, já que ainda não dá para mergulhar no mar – não por causa da temperatura mas do lixo. :-)
cá estão eles: http://sinhaenaoacorda.blogspot.com/2011/08/reeditar-disto.html