A nossa amiga Penélope, habitual presença na tertúlia dos comentários e conversas, aceitou o convite para se juntar à equipa de autores do Aspirina B. É um favor que nos está a fazer. A verdade é a de que tínhamos sido ameaçados pelo Rato de estar iminente a nossa substituição por um grupo de operacionais treinados na Sorbonne, o qual tinha ordens para metamorfosear o blogue num centro de falsificação de testes e exames usados nos cursos franceses de Filosofia.
O plano é grandioso, ou não viesse do nosso amado líder, e envolve uma rede de informadores gauleses a mando do Pauleta; a que se vai juntar o Rui Tavares, logo que assine o contrato com o PS para nunca mais largar a chucha de Estrasburgo. O Rui tratará das partes mais académicas da operação. A ideia, do pouco que aqui sabemos pois é mais uma manobra secreta daquelas que ficam impecáveis depois de registadas nos despachos dos magistrado de Aveiro, passa por encher os faxes das universidades parisienses com respostas aleatórias a testes imaginados na esperança de que alguns deles acertem, o que permitiria ir obtendo aproveitamento e, finalmente, sacar o respectivo diploma. De modo a aumentar a probabilidade de êxito, estas acções só se farão ao domingo, dia em que as maquinetas estão completamente disponíveis 24 horas inteirinhas para receberem faxes, faxes e mais faxes. Isto resulta, garantem os especialistas do partido agitando os currículos com provas dadas no passado.
Assim, estando na berlinda a progressão escolar do nosso mais que tudo, para continuarmos com o estaminé aberto tínhamos de ter uma derradeira razão: aumentar a quota de anónimos. Os anónimos são a força mais poderosamente subversiva do actual combate político, capazes de alteraram o sentido de voto de bairros, cidades e distritos inteiros a partir de blogues que têm poucas centenas de leitores – um terço dos quais estando irreversivelmente contra o que lê, um outro terço que o frequenta só porque cultiva opiniões similares faz tempo e o restante terço que vai lá parar por engano e abala a correr passado um segundo. Mesmo com estes valores, compensa investir em anónimos para as tarefas de lavagem cerebral, e o repto que nos lançaram não deixava margem para dúvidas: ou recrutávamos mais um anónimo ou ainda corríamos o risco de acabar a trabalhar no Correio da Manhã em condições moralmente indigentes, apesar de podermos ganhar carcanhol do bom. Era uma falsa escolha, óbvio, pelo que nos pusemos logo à procura de mais um desses seres tenebrosos. A Penélope é só a primeira desta nova vaga.
Inspirados num lema do PSD, a fruta da época, anunciamos cheios de convicção e esperança: Hoje já somos muitos, amanhã seremos milhões.
Mas, primeiro, há que resolver certas coisas:
http://lishbuna.blogspot.com/2011/06/e-outra-vez-teoria-do-outro-de-que-o.html
Oops, que destaque! Lá terei de calçar os saltos altos, eu que andava aqui por baixo tão contente a cantarolar e a limpar o pó…
Parabéns pela nova aquisição.
Bela notícia. Penélope, a prateleira de cima do roupeiro é minha, de resto, sejas muito bem-vinda.
Bela aquisição de facto, magnífica para mais este complot, he,he :)
:))))))))
Gosto.
Bem vinda a esta odisseia. Muito esperamos do teu tear, Penélope.
:)))
Catita, “sister”! Parabéns e muitas Felicidades…
recrutada para a terceira vaga, parabéns. aviso já que o meu cérebro é intocável – pelo menos com saltos.:-)