Uma delas, a de poder assistir ao canal Bloomberg, o qual nos chega sem legendas. Pois a experiência é desconcertante: os problemas do défice e da dívida também andam a deixar o Tio Sam à beira de um ataque de nervos, chegando a fazer comparações com a Grécia; apenas se diferenciando a conversa televisiva das nossas discussões nacionais nisso de os especialistas americanos não tentarem mandar areia para os olhinhos da audiência – dizem que o fenómeno é global, causado pela global crise.
Outra informação preciosa foi dada por Michael Lewis, a de que a grande especulação internacional estava agora a ser feita através das agências de rating, e pelos mesmos que tinham explorado a bolha do imobiliário nos EUA.
Muito se aprende em inglês.
Dêem-me a matriz das dívidas cruzadas de todos a todos…
cruzada, descruza-te,
seja como fôr que os países de Mediterrâneo concertem estratégias: mito da Europa e casamento de Filipe, o Bom, com Isabel de Portugal.
portanto adoptemos linhas mais euclideanas hojer mesmo,
É por isso que eu não vejo o Bloomberg, pelo menos durante a Páscoa, mas também aprendo muito em inglês e ontem aprendi, finalmente, que afinal o Inferno existe. Fica em Bruges – “fuck man, maybe that’s what hell is: the entire rest of eternity spent in fuckin’ Bruges” (Colin Farrell, in Bruges). Isto sim, são ensinamentos úteis porque se nos quiserem mandar para Bruges já sabemos a razão.
hum?
(funcemina)
Z, podias estar aqui. A casa está a começar a encher, cheira a coisas boas por todo o lado, as moranguitas vão começar a sair e eu vou terminar o esparregado de nabiças enquanto acabam um revuelto de espargos bravos. As crianças estão impossíveis, os cães assarapantados, a música está a tocar e lá fora a tarde continua bonita. Tudo como gosto.
Que bom estares feliz, eu agora desloco-me imaginariamente com muita facilidade, mas acho que iso não convence as gaijas que são mais terra a terra. Estou a ouvir Joni Mitchell, e pavões,
Somos só práticas, é que assim sobra comida e é um desperdício.
nhum!, mas tenho ali xeque-xeque de caranguejo, saiu-me um goês na rifa aqui ao pé e é a melhor comida do mundo até…, embora com peixinho fresco pelo meio, espero não me esquecer,
ai, ai, agora um cigarro, não sei se lhe pegue com a ponta de cima ou de baixo,
Procuro desesperadamente a “adelaide” que comentava no Aspirina e que agora não vejo. Contactar: claumonteirofr@gmail.com