Vamos, pois

Quando escrevi este texto — Vamos deixar Ivo Rosa sozinho? — em Abril de 2021, não imaginava que fosse possível vir a acontecer o que já sabemos que aconteceu.

Pensava que este era um país de cobardes. Que o é. Agora, tenho a acrescentar traidores. Como país, sociedade, regime, comunidade, somos cobardes e traidores.

O desfecho do caso Ivo Rosa, o maior escândalo na Justiça portuguesa desde a aprovação da Constituição, seja ele qual for, vai definir o grau da nossa derrelicção.

3 thoughts on “Vamos, pois”

  1. <<<Pensava que este era um país de cobardes. Que o é. Agora, tenho a acrescentar traidores. Como país, sociedade, regime, comunidade, somos cobardes e traidores.<<<

    Também entre os portugueses traidores houve, algumas vezes.
    Camões, ao escrever isto nos Lusíadas, mostrou que já tinha tirado foto a esta cambada.
    Mas se fosse vivo ele acrescentava ao que o V escreveu a designação ENCORNADOS.

    Hoje pela fresquinha, ainda antes da hora marcada para o inicio, já havia filas para as eleições do benfica.
    Comparando esta responsavel dedicação com a habitual afluencia ás eleições para as seleções nacionais, de belém, s. bento e da santa terrinha, pode-se concluir que, além de cobardes e traidores, somos também um povoado de encornados.

  2. Um povoado de Encarnados! E bem! Tomara o Estado ter o Benfica como exemplo de grandeza.

    Ó valupi ninguém quer saber do Ivo Rosa. Principalmente você. É o noivo eterno que conta, é sempre o noivo! É muito duro ser viúva, quando se amou tanto alguém em vida.

  3. Não lhe entra na cabeça nem com um martelo: ninguém quer saber do rosa, ninguém quer saber do rosa. Mais: as tuas dores não são as nossas, as do people.

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