O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, considerou ontem que há pessoas que têm “mau perder”, tendo defendido que já devia ter sido colocado um ponto final sobre o caso que o envolve com o jornal ‘Público’.
“A ERC foi muito clara. O relatório é claro e objetivo e sempre estive tranquilo”, disse hoje Miguel Relvas.
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[…] reconhece-se que a atuação do ministro nos telefonemas trocados com os responsáveis editoriais, usando de um tom exaltado e ameaçando deixar de falar pessoalmente com o Público, poderá ser objeto de um juízo negativo no plano ético e institucional, o que aqui se assinala, ainda que não caiba à ERC pronunciar-se sobre tal juízo.
Relatório da ERC
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A credulidade dos tolos é o património dos velhacos. Barro e cal encobrem muito mal. Cuidado que a língua te não corte a cabeça. Donde a vergonha sai nunca mais entra. Em caso de necessidade, casa a freira com o frade. Fumaça não assa carne. Gado ruim não tem senão cornos. Homem mentiroso da honra não é cuidadoso. Intriga de família, fogo de monturo. Junto à panela que ferve não faltam amigos. Loucuras não remedeiam loucuras. Miguel, Miguel, não tens abelhas e vendes mel! Nem toda a água do mar pode esta nódoa tirar. O montanhês para defender uma tolice dirá três. Para agarrar um coxo o melhor é vê-lo andar. Quem ao longe não olha perto se fere. Relva a cabra onde está atada. Segredo de três não é segredo. Todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar. Uma mentira descobre outra. Vão os bons ficam os ruins. Zé Nabiça, quanto vê quanto cobiça.
com discursos monossilábicos versando assuntos técnico-tácticos sobre as temáticas do mau perder e a tronquilidade este homem ainda vai a treinador da selecção nacional. a dúvida que se põe é se o paulo bento será o novo empata governativo e se despacha a penalties na tasca mais próxima.
Calar é melhor do que mal falar; a homem mau, com corda e pau; boi que marra, quer choupa; a fome boceja quando a fartura arrota; burro que muito zurra, pede cabresto.
“Quando a carroça anda é que as melancias se ajeitam.””As necessidades unem, as opiniões separam.””Ladrão endinheirado, não morre enforcado.”“Conhece-se o marinheiro, no meio da tempestade.”“Má companhia torna o bom mau e o mau pior.””Seja dono da sua boca, para não ser escravo de suas palavras!”
Ao considerar que averbou uma vitória este governante de baixo calibre demonstra claramente que ainda não percebeu o que é que pôs em causa com as suas atitudes prepotentes e chantagistas e com as suas ligações ao submundo malcheiroso da promiscuidade entre os serviços de informação, o governo e o mundo empresarial. O fulano ainda não percebeu que pôs em causa a credibilidade do governo pelo qual dá (ou costumava dar) a cara diariamente. Nem ele nem o personagem cinzento, esquivo e relapso que dirige o governo querem perceber isso. O tempo se encarregará de lhes mostrar que não podem assobiar para o lado. Qualquer governo PERDE por ter alguém tipo Relvas a dar a cara por ele. Será assim tão difícil de entender?
De que vitória se gaba o abstruso governante? Vitória sobre Maria José Oliveira, que investigou as suas mentiras e a quem a insolidária directora do Publico criou uma situação tal que a jornalista, enojada, se sentiu obrigada a demitir-se? Isto é uma vitória para o fulano? Uma vitória para ele é quando uma jornalista que lhe é desagradável é safada do mapa?
Por maioria de um voto alaranjado, a ERC aprovou, ao fim de um mês a arrastar os pés, obviamente para deixar esfriar o caso, uma declaração tipo Pilatos, em que, fingindo-se tribunal, dava como não provado algo que só poderia ser provado (em tribunal) se houvesse uma gravação (ilegal) do telefonema, ou se este tivesse sido ouvido em alta-voz na sala da redacção pelos restantes jornalistas. Assim, é a palavra dele contra a da editora política do Público. Mas qual é o português, da extrema direita à extrema esquerda, que neste caso acredita na palavra dele? Grande vitória!
Atenção: a editora política do Publico, que testemunhou sobre o teor e o tom dos telefonemas, ainda não se demitiu. É uma meia vitória, quando muito, não?
A pergunta que a jornalista Maria José Oliveira pôs ao foleiro governante ainda não foi por ele respondida até hoje. Disse que 32 minutos era apertado para responder. De quantos meses precisará? Repita-se aqui a pergunta: se Relvas só conheceu Silva Carvalho em 2010, como afirmou no parlamento, como é que em 2007 já recebia recortes de imprensa do fulano, que na altura era director da secreta? O governante aldrabão parece que acha que tem todo o direito de não responder e de continuar a ser o número dois do governo e a fazer declarações diárias em que apela à boa fé dos portugueses, esperando que acreditem nele.
Há muitas mais perguntas a fazer a este indivíduo tanto sobre a cronologia como sobre os meandros do seu envolvimento com Silva Carvalho. Quem as faz? Há aí algum jornalista vivo?
Não me preocupa a credibilidade deste governante. Para a oposição até é preferível que o Coelho mantenha o descredibilizado Relvas. É como se o governo usasse todos os dias uma camisa com uma nódoa de vinho tinto à vista de toda a gente.
pois é, pazinhos e com papas e bolos se governam os tolos. E o tolo do Relbas lá se baie rindo, pás!
O Relvas faz como os de Monchique: tapam a cabeça e o cu que se trompique.