A Revista da Ordem dos Médicos de Março inclui dois textos de crítica aos disparates do improvável William H. Clode – cortesia da Shyznogud. Um deles é da Ana Matos Pires, já anteriormente publicado.
Ora, estamos perante um exemplo da indubitável vantagem de se ter permitido um erro. O erro é a publicação na dita revista de um texto de péssima literatura. E a vantagem consiste na resposta que gerou, os dois protestos indignados que foram publicado no local do crime. Esta lógica pode aplicar-se a muitos outros meios, canais e situações em que alguns sentem a tentação de impedir os erros a todo o custo, o que os leva a apelar à censura ou à limitação da liberdade de expressão, quando o que nos faz falta é a correcção do erro e/ou o castigo do seu autor.
Nesta episódio, os homossexuais saíram dignificados em consequência da ridicularização do ataque a que foram sujeitos numa prosa maluca. E não se trata de supor que eles precisavam desta história para alguma coisa, trata-se é de reconhecer que qualquer cidadão precisa do exemplo dado pela intervenção da Ana e do João Ribeiro.
erro não, que as peças defeituosas não saem da produção. eu proponho o judo dos cinco: Seiri, Seiton, Seisō, Seiketsu, Shitsuke. (e desde o torcimento do pepino e do figo) :-)
Bem posto, e perfeitamente evidente. A vergonha pública e a repudiação dos seus pares é o pior dos castigos.
Ora bem, eu gostei muito do titulo deste post.
Quanto ao resto, sem a tua ajuda sou incapaz de distinguir claramente entre moral (no verdadeiro sentido do termo, “ética” se preferes) e judo.
O que retenho é que o moralismo é uma falta moral.
Eis um ensinamento que, contra todas as aparências, esta muito longe de ser uma evidência…
Boas