«Apesar da complacência dos partidos políticos, com algumas exceções, e do aplauso do comentariado nacional (et pour cause...), MRS arrisca-se a ficar na nossa história política como um modelo do que não deve ser o mandato presidencial.»
«Apesar da complacência dos partidos políticos, com algumas exceções, e do aplauso do comentariado nacional (et pour cause...), MRS arrisca-se a ficar na nossa história política como um modelo do que não deve ser o mandato presidencial.»
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O que é pequenino “encaixa melhor”.
«’Apesar’ da complacência dos partidos políticos…»
E, penso eu, assim superficialmente, pois, não vou além do conhecimento comum na matéria, ‘apesar’ dos nossos constitucionalistas pais da nossa Constituição e Revisões que a elaboraram e fizeram aprovar assim como está sem pesos nem medidas que travem o Presidente. E Vital Moreira foi um deles.
Elaboraram uma Constituição não presidencialista e depois entregaram-lhe de bandeja o poder de ‘dissolver’ o Parlamento quase a seu belo prazer. Tal como se verifica hoje em dia nas guerras atuais com os países que possuem a arma atómica e usam essa ameaça como chantagem, o poder dado ao Presidente de dissolução do Parlamento quase por nada ou sob o mínimo pretexto acicata a iniciativa e vontade própria de qualquer “lélé da cuca”.
O caso português, como aliás em todas as constituições, é exemplar como constatação de que nenhum poder pode ser deixado fora da alçada da Lei e seu controlo; nem o judicial, nem o presidencial, parlamentar, governamental ou outros menores como ‘Ordens’, ‘Sindicatos’ e outras associações com força e tendência para subverter a Lei.
Sei que até hoje ainda tal não foi conseguido e que, provavelmente, Montesquieu ainda andará às voltas na tumba a tentar uma solução para o caso. Contudo, no nosso caso, dados os maus exemplos já passados, é altura de melhorar e acabar com as trafulhices presidenciais, judiciais, etc., durante e em fim de mandado.
Este caso do professor catedrático em malabarismo narcisista de tipo vingativo sobre quem o questiona ou enfrenta é um bom caso de estudo para novos constitucionalistas tentarem soluções melhoradas.
Concordo em absoluto com José Neves. No caso em apreço, o signatário, usou a velha e velhaca prática “com papas e bolos se enganam os tolos”. Após o primeiro mandato, muitos pensaram que a criatura, se tinha regenerado, mas como se vê “quem torto nasce, nunca se endireita”. Era uma questão de tempo, e oportunidade…
Enfim, cá entre a malta…
É pá fala menos, tenta convencer os jornalistas a não te assediarem tanto.
E presta mais atenção sobre como vais ser recordado – na História, pois claro.
Quem te avisa, teu amigo é.
O VM de quando em vez dá cada bufa.
A arte do bom acondicionamento – não vá a História…
Estão todos a acondicionar-se.
Arrisca-se?
Não. Já tem esse lugar assegurado.